Ministro da Fazenda defende ajuste fiscal e infraestrutura para o Nordeste crescer mais.
Redação/Portal de Notícias e Fotojornalismo Natal/eliasjornalista.com
“O ajuste fiscal é essencial para a retomada do crescimento, para manter a capacidade de financiamento e investimento e para garantir a região Nordeste como a que mais cresce no Brasil”. Esta afirmação foi feita pelo ministro da Fazenda Joaquim Levy, nesta sexta-feira, 08, no Centro de Convenções de Natal ao participar do 3º Encontro de Governadores do Nordeste.
Joaquim Levy ressaltou que o Governo Federal teve coragem para desenvolver o ajuste fiscal que está em votação no Congresso Nacional e que vai proporcionar uma economia nos gastos públicos de R$ 12 bilhões com a redução de subvenções. “O ajuste fiscal vai permitir que o Brasil tome um novo caminho”, afirmou Levy que se referiu a uma frase do governador Robinson Faria ao discursar na abertura do Encontro: “Não podemos nos perder no discurso da crise”.
Ao se referir à declaração do Governador do Estado, o ministro da Fazenda explicou que, hoje, “o Governo Federal faz uma reengenharia que a economia global impõe”, e pediu votação rápida pelo Congresso das medidas propostas pela administração Dilma Rousseff.
Outra vez se referindo às declarações de Robinson Faria, Joaquim Levy reforçou que “o Nordeste não precisa estar de pires na mão. Os Estados nordestinos têm mostrado capacidade de gestão e exemplos de qualidade nos gastos”. E ressaltou que são os Estados nordestinos que têm o menor endividamento regional, grande potencial de crescimento com uma população de 53 milhões de pessoas, força de trabalho cada vez mais capacitada, renda crescente, logística e potencial energético.
O ministro também defendeu a reivindicação dos governadores de retomada dos investimentos federais para ampliar a infraestrutura da região. “Esse esforço de infraestrutura, e uma política de ICMS mais justa, vão criar espaço para atração de novas empresas. Precisamos de um esforço conjunto, uma agenda real de infraestrutura que estabeleça condições favoráveis para novos investimentos na região”, concluiu.
Assecom-RN
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