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Com cerca de 500 participantes do Brasil e de várias partes do mundo, começou hoje o 2º Endoscopic Combined Meeting SBC, o maior evento de cirurgia de coluna por vídeo das Américas. O encontro acontece no Hotel SERHS, na Vis Costeira, em Natal, até a próximo sábado (22). O neurocirurgião, cirurgião de coluna e coordenador científico do evento, Marco Moscatelli, foi uma das autoridades no assunto a abrir o evento.

Os convidados receberam as boas vindas do presidente da Sociedade Brasileira de Coluna, Alexandre Fogaça, que organiza o encontro, e do presidente do 2º Endoscopic Combined Meeting, Marcio Ramalho. Ambos destacaram a importância científica do evento. Na sequência, Moscatelli falou aos presentes sobre o desafio de estar à frente da organização. “Foi uma experiência indescritível organizar esse evento em parceria com a Sociedade Brasileira de Coluna, cuidando de cada detalhe. No entanto, nada foi mais prazeroso do que montar essa grade científica para todos vocês. Foi um trabalho feito com muito carinho e emoção”, destacou.

O primeiro dia do evento contou com as presenças ilustres de dois percursores da cirurgia de coluna por vídeo: o chefe do Departamento de Neurocirurgia do Hospital Centro Médico de Campinas, Roth Vargas, e o alemão Sebastian Ruetten, que é uma das referências mundiais no assunto. Um dos pontos altos do dia foi a realização de uma cirurgia por vídeo com transmissão ao vivo para os participantes, direto da Casa de Saúde São Lucas, na capital. O procedimento contou com a participação de Marco Moscatelli.

O representante da Sociedade Nordestina de Neurocirugia, Marcos Wagner, elogiou o evento. “É um encontro histórico para o
Nordeste. Evidenciamos o sucesso total, com o espaço lotado, vagas esgotas. Nossa região precisa de mais eventos como esse e reforçar ainda mais a cirurgia endoscópica de coluna e os benefícios que ela traz para os nossos pacientes”, afirmou.

A cirurgia endoscópica de coluna é realizada com um endoscópio, um canal de trabalho, uma câmera e luz, que permite ao cirurgião visualizar e tratar a área afetada. O procedimento é feito por um acesso de apenas 7mm e o médico visualiza tudo em uma tela com resolução 4k. O método é muito menos invasivo, com menores riscos de infecção, recuperação mais rápida do paciente e com uso mínimo de medicamentos para dor no pós-operatório, além de permitir um retorno precoce às atividades físicas e laborais.