Ocupação condomínio Minha Casa Minha Vida: Somos pessoas do bem precisamos de moradia, disse Maria Ribeiro.
Os moradores que ocuparam o condomínio Morar Bem Pajuçara do programa Minha Casa Minha Vida, zona norte de Natal, segue em ritmo acelerado para deixar o local limpo através de capinação, recuperação de calçadas e colocação porta e janelas em alguns apartamentos.
Os moradores continuam em ritmo acelerado a limpeza do local.
A senhora Raquel Justino pede socorro por um enxoval para seu filho recém nascido. Ela tem outra criança especial que está com ela no condomínio.
Redação/Portal de Notícias e Fotojornalismo Natal/eliasjornalista.com
Somos pessoas do bem, precisamos de moradia, gritava no meio do pátio Maria Ribeiro, uma das moradoras que fazem parte da ocupação do condomínio Morar Bem Pajuçara do programa Minha Casa Minha Vida, no bairro de Pajuçara, Zona Norte de Natal. Na tarde desta terça-feira (21), estive no condomínio e fui recebido pelas famílias que ocupam o local provisoriamente. A obra foi abandonada pela construtora com 85% pronta e o Banco do Brasil não chamou a segunda empresa.
A prefeitura de Natal já se pronunciou e disse que não tem responsabilidades sobre a ocupação. O Banco do Brasil deixou claro que o próximo passo é pedir a reintegração de posse do condomínio.
Segundo o secretário municipal de Habitação e Projetos Estruturantes, Getúlio Batista, todos os trâmites de responsabilidade da prefeitura foram realizados inclusive com o envio dos selecionados que vão receber os imóveis que foram encaminhado para o Banco do Brasil. Com relação ao atraso há cerca de dois anos aconteceu porque houve abandono da construtora que já havia concluído 85% da obra e o Banco do Brasil não chamou a segunda empresa.
Os moradores relataram algumas situações como: O completo abandono do condomínio há mais de dois anos. Além da ocupação na parte da noite por dependentes químicos que utilizavam o local como motel e consumo de droga. “O momento é angustiante por está vivendo mesmo que provisoriamente num lugar inseguro, sem energia e sem água potável. Fazemos nossas necessidades no meio do mato. Não vamos sair daqui queremos uma solução, somos pessoas do bem, queremos apenas um lugar digno para morar e vamos pagar por isso, não queremos nada de graça. Estamos aqui por um teto que nos ampare da chuva e do frio”, completou Maria Ribeiro.
“No noticiário local disseram que já houve até o sorteio dos moradores que vão receber os imóveis isso não é verdade. O condomínio está em completo abandono com obras inacabadas. Estou aqui com minha irmã Raquel Justino que tem um filho especial e mais uma criança de colo com 2 meses de vida. Viemos pra cá porque não consegui pagar o aluguel que estava atrasado por alguns meses. No momento eu e minha família estamos despregados e sem lugar para morar, então visualizamos esta saída com a ocupação deste imóvel que um dia poderá ser nosso definitivamente quando o governo olhar com seriedade para este problema social que aflige milhares de família não apenas no nosso Estado, como em todo Brasil”, disse Rivaldo Justino.
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