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Vídeos didáticos ou podcasts, professores podem disponibilizar aulas mais interativas.

Redação/Portal de notícias e fotojornalismo Natal/eliasjornalista.com

A pandemia do novo coronavírus (Covid-19) acelerou a comunicação digital em todas as áreas da sociedade, e com a educação não foi diferente. Como quase um milhão de estudantes tiveram suas aulas suspensas ou reconfiguradas em todo o mundo, conforme anunciou a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), diversas instituições de ensino precisaram se adaptar e transformar de forma emergencial seu método de ensino de presencial para online.

“Para enfrentar essa crise sem prejudicar a aprendizagem, planejamento e uso adequado de ferramentas online de comunicação, como redes sociais, softwares ou plataformas de ensino, tornam-se essenciais para manter um aprendizado de qualidade. Produzir vídeos com conteúdo explicativo, didático e altamente visual, ou criar materiais em outros canais de comunicação, que complementem o aprendizado, são formas de manter o interesse dos estudantes nesse período de adaptação”, explica Dino Bastos, CEO da Partners Comunicação Pro Business.

Além desses momentos de interação, é importante que as instituições diversifiquem seus canais de relacionamento com seus públicos e que saibam utilizar cada um deles. E com o aumento dessa demanda de conteúdo online, empresas especializadas em comunicação digital têm oferecido consultoria e ferramentas atuais, que comportem essa necessidade do mercado atual.

“Aulas expositivas podem ser substituídas por exemplo, por web conferência. Mas é impossível oferecer somente esse tipo de conteúdo para os alunos que estão em casa. Criar canais digitais voltados para esse aprendizado específico, produzir vídeos com aulas interativas, infográficos animados, games educacionais e podcasts, entre outras atividades, são essenciais para que esses alunos acessem quando e onde puderem. Mas até a forma como esse material é construído é importante para a absorção do conteúdo”, afirma.

Segundo Dino Bastos, o ensino online também traz grandes desafios para os professores. “Como a maior parte desses profissionais não foi preparada para integrar tecnologia nos processos de aprendizagem e para ensinar nesse formato digital, é necessário um tempo de adaptação e, em alguns casos, até um treinamento realizado por agências”, declara o executivo. “Ao conseguir envolver os estudantes nesta nova dinâmica de aprendizagem por conta da quarentena, os professores vão descobrir, na prática, as vantagens do ambiente virtual e vão estar mais preparados para usar a tecnologia quando as aulas no formato tradicional voltarem ao normal”, completa.

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