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A delegação brasileira encerrou a participação nos Jogos Parapan-Americanos de Lima 2019 entrando para a história. Em nove dias de competição, foram 308 medalhas, sendo 124 de ouro. É o maior número de vitórias de um país em uma única edição de Parapan.
Um desses ouros vem pro RN. Melhor atleta das Américas na atualidade, o potiguar Júnior França confirmou o favoritismo. O halterofilista da Sadef (Sociedade Amigos do Deficiente Físico do RN) desbancou os adversários e foi ao topo do pódio na categoria até 49kg, levantando 141kg.
Júnior desabafou após a conquista: “Nada foi fácil. Lutamos e treinamos muito pra chegar esse dia. Estou muito orgulhoso e espero que com mais essa conquista, valorizem mais o esporte e os atletas. E invistam na gente”.
Além dele, a halterofilista Renê Belcassia, também da Sadef, medalhou no Parapan, com um bronze na categoria até 55kg, com um levantamento de 78kg.
No tênis de mesa, outro potiguar ganhou destaque na competição, mesmo sem subir ao pódio. Ecildo Lopes, atleta da Sadef e AABB, de 56 anos, foi o mais velho de toda a delegação brasileira. Ele foi até às quartas de final, quando perdeu de virada, resultado que avaliou como uma fatalidade. “Eu estava vencendo o jogo por 2×1, e à frente no quarto set. Mas na volta de um pedido de tempo, levei a virada. E acabei perdendo o quinto set e o jogo”, conta Ecildo.
Além dos atletas da Sadef, o RN estava representado por paratletas de outras instituições. Na natação, por exemplo, Joana Neves conquistou um ouro com direito à recorde da competição. Maria Dayanne Silva ficou com a prata no revezamento 4×100 medley.
No tatame, teve a prata do judoca Arthur Cavalcanti. E na pista de atletismo, Thalita Simplício faturou duas pratas, em duas provas que terminaram com pódio triplo do Brasil.
Ao todo, 512 integrantes compuseram a missão brasileira em Lima, sendo 337 atletas, entre os quais atletas-guias, calheiros, goleiros e pilotos, que não possuem deficiência, de 23 estados e do Distrito Federal em 17 modalidades.
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