Conhecer a história de figuras importantes que representam o patrimônio de uma cidade é algo que alimenta a cultura e proporciona grande satisfação, tornando-se mais envolvente ainda se ela é contada em forma de filme. Nesta sexta-feira (12), os alunos do 8º e 9º ano da Escola Municipal Augusto Severo tiveram uma manhã especial no auditório da Prefeitura de Parnamirim.
Eles participaram de um bate-papo, disseminando a história de Nísia Floresta, educadora e grande precursora da luta pelos direitos das mulheres e contra as injustiças do Brasil de sua época. Em seguida foi exibido o filme “Dionísia, Poema além da Floresta”, dando continuidade às atividades do projeto “Nísia Floresta Vive”, que está circulando em escolas públicas de 09 municípios, levando a história de uma das maiores escritoras brasileiras.
Além de Parnamirim e Nísia Floresta, berço da poetisa e onde iniciou-se e finalizará as ações, as cidades São José do Mipibu, Arês, Monte Alegre, Goianinha, Tibau do Sul, Macaíba e Vera Cruz também vão receber as atividades do projeto.
A produtora do projeto, Thalita Vaz, fala sobre o objetivo do evento destacando sua importância. “Nosso propósito é levar o filme que gravamos e lançamos no ano passado, para à escolas contando um pouco sobre o início da vida de Nísia e propondo uma conversa com os alunos para que conheçam melhor essa figura tão importante para a história do nosso estado e também do Brasil”, disse.
Para o diretor e roteirista do filme “Dionísia, Poema além da Floresta”, Nilson Eloy, é uma oportunidade que permite o verdadeiro conhecimento sobre ela. “As pessoas precisam conhecer melhor essa história e dismistificar alguns pensamentos errôneos que existem em relação Nísia, que teve uma participação forte na luta das mulheres diante da busca pelo seu espaço e proteção”, falou.
Nísia Floresta Brasileira Augusta
Foi a primeira educadora feminista do Brasil, com protagonismo nas letras, no jornalismo e nos movimentos sociais. Nascida dia 12 de outubro de 1810, na cidade de Papari, no Rio Grande do Norte, era filha de um português com uma brasileira e possuía três irmãos. O nome “Floresta” remetia ao grande pedaço de terra que a família Gonçalves Pinto possuía, “Brasileira” pelo orgulho de ser brasileira e “Augusta” em homenagem ao grande amor da sua vida.
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