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Por seis votos a cinco, a maioria dos ministros da Suprema Corte decidiu que as reconduções de Maia e Alcolumbre não respeitam o que determina o artigo 57, parágrafo 4º, da Constituição Federal, cujo texto veda expressamente a possibilidade de reeleição dentro de uma mesma legislatura. O período atual começou em 2019 e termina em 2023.
A ação foi protocolada pelo Partido Trabalhista Brasileiro (PTB) e seu julgamento começou na última sexta-feira (4). O voto decisivo foi dado na noite desse domingo (6) pelo presidente da corte, Luiz Fux, que foi contrário à recondução e definiu a questão. A votação, no entanto, se estenderá até o fim da próxima semana, e os ministros ainda têm a possibilidade de mudar seus posicionamentos.
Antes da manifestação de Fux, uma maioria já havia sido formada para barrar a reeleição de Maia com a publicação dos votos dos ministros Luís Roberto Barroso e Edson Fachin. Faltava apenas o posicionamento de Fux para definir a situação de Alcolumbre.
O relator da ação é o ministro Gilmar Mendes, que votou pela possibilidade de reeleição dos presidentes da Câmara e do Senado. Seguiram seus votos os ministros Dias Toffoli, Alexandre de Moraes e Ricardo Lewandowski. Já os votos contrários à recondução, além de Fux, Barroso e Fachin, foram dados por Marco Aurélio Mello, Carmen Lúcia e Rosa Weber.
Por sua vez, o ministro Nunes Marques, o primeiro indicado pelo presidente Jair Bolsonaro para o STF, proferiu um voto intermediário e esdrúxulo, permitindo a recondução de Alcolumbre (aliado de Bolsonaro), que, segundo a sua avaliação, não afrontaria a Carta Magna, mas vetando a de Maia, desafeto do presidente, pois esta resultaria em um terceiro mandato. (com agência Sputnik).
Fonte: Jornal do Brasil
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