Crédito Adrovando Claro / SME.

A Secretaria Municipal de Educação de Natal promoveu uma formação continuada para professores de Geografia e História na última sexta-feira (14), no Centro Municipal de Referência em Educação Aluízio Alves (Cemure). O evento, realizado em dois turnos (manhã e tarde), focou no tema “Educação integral e o fazer pedagógico nas ciências humanas”.

As palestras foram ministradas pela chefe do Setor de Educação de Tempo Integral, Andrea Rossely da F. Bezerra, e a assessora pedagógica do Departamento de Ensino Fundamental, Estefânia Dutra, que discutiram estratégias didáticas para a condução de aulas nas escolas de tempo integral da rede municipal.

A professora Andrea Bezerra apresentou parâmetros e aspectos da educação integral, evidenciando como as escolas de Natal, agraciadas com o Ensino Integral, podem se beneficiar desse modelo educacional. A discussão incluiu diversas perspectivas educacionais e os benefícios para o município. “A professora Andrea Bezerra trouxe aqui algumas problemáticas, consequências e as vantagens educacionais para melhorar o desempenho dos professores de História e Geografia que lecionam nas escolas de tempo integral”, afirmou a assessora pedagógica de Geografia, Ana Beatriz Câmara Maciel.

A assessora pedagógica de História do Departamento de Ensino Fundamental, Alessandra Ferreira, destacou a continuidade da formação, que abordou a educação integral sob a perspectiva das ciências humanas. As professoras Andrea Bezerra e Estefânia Dutra também discutiram como trabalhar estratégias de ensino dentro dessa concepção utilizando a educação patrimonial. Ferreira explicou que a educação patrimonial foi apresentada de forma decolonial, incentivando uma visão mais ampla do patrimônio que vai além dos conjuntos arquitetônicos tradicionais. “A intencionalidade pedagógica não é trabalhar apenas os conjuntos arquitetônicos, aquela visão tradicional de patrimônio. É fazer com que os estudantes e professores construam outras perspectivas de patrimônio, utilizando tanto patrimônio material quanto patrimônio imaterial”, concluiu Alessandra Ferreira.