Redação/Blog Elias Jornalista
Iniciativa amplia cadeia produtiva da mineração também para a produção de joias e semijoias
O Governo do Estado, através da Fundação de Apoio à Pesquisa do RN (Fapern) e da Secretaria de Estado do Desenvolvimento Econômico (Sedec) trabalha para a viabilização do Projeto de Inovação para o Fortalecimento da Cadeia Produtiva da Mineração nos territórios do Seridó, Trairi e Potengi.
O projeto da Catalisa Mineradora tem como objetivo a produção de recondicionadores de solo e fertilizantes verde para a agricultura em grande e pequena escala, a partir de rochas, sem químicos e sem resíduos. Esta é uma inovação na área de mineração – na região Nordeste apenas o estado da Bahia tem esta produção – com aproveitamento da disponibilidade local.
A Catalisa Mineradora está instalada no município de São Tomé, distante 129 quilômetros de Natal e explora granito e pedras para joias, semijoias e bijuterias. “Tradicionalmente a mineração trabalha voltada para as indústrias cerâmica, cimenteira e de tintas. Nosso projeto pretende redirecionar a produção de remineralizadores de solo e fertilizantes naturais, de alta qualidade e de longa duração, para os negócios da agricultura”, afirmou Francimar de Souza Buriti, presidente da Catalisa.
“Fertilizantes produzidos a partir de fontes alternativas de minerais regionais têm efeitos prolongados, são sustentáveis e envolvem a cadeia de produção e consumo da agricultura familiar. Este projeto é de vanguarda, assim como o RN vem tendo um papel de vanguarda nos últimos três anos no fomento ao desenvolvimento econômico com respeito à sustentabilidade e às questões sociais”, acrescentou Kenia Quirino, diretora da Catalisa Mineradora. “O RN tem um Governo que olha os empresários de forma diferente, oferecendo apoio, orientação e parceria”, acrescentou.
Além da produção de fertilizantes, o projeto prevê também a lapidação de pedras e criação de uma coleção de joias, semijoias, bijuterias com temática voltada às cores e à cultura do RN e, ainda, à implantação de uma oficina para treinar artesãos para trabalhar com minerais na confecção de peças de vestuário e decoração.
“Temos um projeto inovador, que tem como beneficiários tanto o grande como o pequeno produtor. Um projeto que também beneficiará os artesãos trazendo novas atividades econômicas com geração de empregos e oportunidades de trabalho e renda”, pontuou a governadora Fátima Bezerra. Ela acrescentou que “o projeto está bem formulado e merece estímulo e apoio, visto que a iniciativa contribui para o desenvolvimento sustentável e com inclusão do RN, e este é este é caminho que devemos trilhar”.
“Pela primeira vez vejo uma empresa instalar um laboratório para pesquisa como fez a Catalisa em São Tomé. As pesquisas vão agregar valor à nossa matéria prima e promover o desenvolvimento das pessoas”, afirmou o secretário de Estado do Desenvolvimento Econômico, Jaime Calado, que já visitou as instalações da mineradora no município.
Segundo o presidente da Fapern, Gilton Sampaio, o projeto contempla a economia criativa e o desenvolvimento local nos municípios de três territórios, com fomento ao desenvolvimento sustentável e à economia verde.
Na audiência com as dirigentes da Catalisa Mineradora, a governadora também esteve acompanhada da secretária-adjunta do Gabinete Civil, Socorro Batista e do diretor-geral do DER, Manoel Marques. Ainda participou o ex-vice prefeito de São Tomé, Miguel Salustiano, e a representante do líder do Governo na Assembleia Legislativa, deputado Francisco Medeiros, Winnie Beahtriz.
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