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Projeto Quinta do Servidor, artesanatos feitos por servidores aposentados. (Foto: Elisa Elsie/Assecom-RN).

Redação/Blog Elias Jornalista

São 16 bancas instaladas na área central do Centro Administrativo, o turno de funcionamento será matutino, das 7h às 13h.

A partir desta quinta (02), servidores e pessoas que circulam pelo Centro Administrativo de Lagoa Nova terão a oportunidade de conhecer e adquirir produtos artesanais confeccionados por servidores aposentados e inativos, que têm apoio do Programa Qualidade de Vida do Gabinete Civil do Estado. A “Quinta do Servidor” vai ser realizadas toda quinta-feira, e ocupa o mesmo espaço onde ocorre, às quartas, a Feira da Agricultura Familiar e Economia Solidária do Centro Administrativo, organizada pela Sedraf. Segundo o secretário estadual de Gestão de Projetos e Metas do Governo, Fernando Mineiro, é pensamento da governadora Fátima Bezerra “transformá-lo não só no espaço de convivência dos servidores, mas uma referência para que todas as pessoas de Natal possam vir e conhecer”.

O secretário Fernando Mineiro representou a governadora do Estado na abertura da “Quinta do Servidor”, que ocorreu na manhã desta quinta-feira (02), e se colocou à disposição “para contribuir com cursos e sua divulgação, potencializar para que esse trabalho seja, inclusive, levado para outros lugares do Rio Grande do Norte”.

A coordenadora do Programa Qualidade de Vida, Vânia Pinheiro dos Santos, informou que, inicialmente, um grupo de 60 aposentados, que hoje são artesãos, participam desse projeto, que usam o espaço em sistema de rodízio (32 inscritos) para o uso de 16 bancas instaladas na área central do Centro Administrativo, fornecidas pelo Programa Governo Cidadão. O turno de funcionamento será matutino, no horário das 7h às 13h.

Funcionária aposentada da área de saúde, Bernadete Roque disse que começou a fazer artesanato depois que deixou o serviço público: “Não sabia que tinha algum talento e me descobri fazendo patchwork, que é uma costura criativa, fiz várias coisas, mas me identifique mais com patchwork e com a pintura em tecido”. Bernadete Roque é assistente social, disse que não vive do artesanato, mas avalia que a participação no projeto da “feirinha” é uma maneira de sair da ociosidade. “Não é só a questão do dinheiro, é uma forma de ter uma renda extra, mas de bem estar”, disse ela, que completou: “Lá em casa sou eu e meu marido, ele pinta e eu pinto e bordo”.

Já aposentada há dez anos, Rosane Araújo disse que “essa ideia de juntar todos os aposentados que trabalham com artesanato é muito boa”, porque oportuniza quem “está em casa a ocupar a mente e ainda ter uma renda mais”.

As servidoras passaram a fazer parte, hoje, de um universo de 9.241 pessoas que atuam como artesãos no Rio Grande do Norte, de acordo com dados do Sistema de Informações Cadastrais do Artesanato Brasileiro (SICAB). Desses, 14% (1.294 mil) são homens e 86% (7.947 mil) são mulheres.

Vânia Pinheiro explicou que o projeto “Qualidade de Vida” para servidores públicos é uma tendência mundial, e num ambiente anexo do GAC servidores também têm a oportunidade de participar de projetos de estética pessoal, massoterapia e ainda têm a sua disposição psicólogo, educador físico e enfermeiro.

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