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Desembarque passageiros no Aeroporto Internacional São Gonçalo do Amarante-RN.  (Foto: Pedro Vitorino).

Redação/Portal de notícias e fotojornalismo Natal/eliasjornalista.com

A recomendação das autoridades de diversos países é a mesma: isolamento. O aumento dos casos do novo coronavírus (Covid-19) alterou a vida de milhões de pessoas que precisaram adaptar a rotina, o trabalho, o lazer e a forma de se comunicarem.

De acordo com o Departamento de Assuntos Econômicos e Sociais das Nações Unidas, em 2018, 55% da população mundial – ou 4,2 bilhões de pessoas – viviam em centro urbanos. E com a pandemia, as cidades, cada vez mais estruturadas para acolher a maior quantidade possível de pessoas, ficaram vazias.

“É na cidade onde as pessoas realizam, por excelência, as trocas. O isolamento é algo completamente atípico, que deve ocorrer apenas em situações específicas, como na atual pandemia ou em guerras”, afirma Evandro César dos Santos, mestre em educação e coordenador do material de cidades da BEĨ Educação no Colégio do Carmo, em Santos.

Segundo o especialista, o vírus está causando um impacto nunca antes vistonas cidades brasileiras, já que o país jamaistinharestringidoo acesso ao espaço público –do comércio a áreas destinadasao lazer. “Em um momento como este, notamos a dinâmica da vida urbana.Levamosnossa rotina de trabalho ou estudos automaticamente e não percebemos a falta que itens básicos do direito à cidade nos fazem”, diz.

Ele também ressalta que o isolamento tem um impacto no bem-estar das pessoas, principalmente das mais pobres, já que o receio de perder o emprego gera preocupação e agrava quadros de estresse e ansiedade. Por isso, quanto mais cedo todos se conscientizarem, ficando em casa e assim reduzindo a transmissão do vírus, mais rápido as pessoas poderão recuperar seus hábitos. “Durante grandes catástrofes, as pessoas tendem a refletir mais sobre seu papel no coletivo. Afinal, a cidadania se faz na cidade, e em uma cidade onde todos tenham empatia pela situação do outro.”

Sobre a BEĨ Educação. A BEĨ Educação desenvolve projetos pedagógicos voltados para estudantes do Ensino Fundamental e do Ensino Médio. A empresa conta hoje com três frentes de atuação: introdução à educação financeira; vida urbana e noções de cidadania; a importância da arte indígena na construção do Brasil. Atuando desde 2018 ela nasceu a partir da BEĨ Editora, que apresenta um catálogo com livros sobre arquitetura, atualidades, ciências sociais e uma série de outros temas relevantes para a vida em sociedade.

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