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Ressurge a polêmica sobre alteração no uniforme das jogadoras do vôlei de praia.

Redação/eliasjornalista.com

Todas aquelas manhãs de domingo assistindo as disputadas partidas das gatas de biquíni estão com os dias contados. No país onde o futebol lidera todas as audiências, o vôlei está em segundo lugar como um dos maiores esportes na preferência dos brasileiros. Temos grandes nomes e títulos tanto no masculino, quanto no feminino, mas tem a modalidade do vôlei de praia feminino com um grande atrativo especial no esporte, que pode sofrer alterações na utilização de seu uniforme.

A publicidade colocada em lugares estratégicos (Parte de trás e frente dos tops e biquínis) usados pelas atletas do vôlei de praia para disputar as partidas, acaba chamando a atenção do público masculino, por exaltar não apenas a beleza, mas a forma física das atletas transformando as arenas num verdadeiro ringue da beleza, realçando ainda mais o padrão e a força da mulher brasileira.

Segundo o presidente da Federação de Vôlei do RN, Igor Dantas, não existe nada oficial no Brasil sobre mudanças no padrão dos uniformes utilizadas pelas atletas e vôlei de praia. Continuam autorizados os tops e biquínis na parte de baixo. “Não é do nosso conhecimento que as vestimentas tenham causado qualquer tipo de problemas as atletas. O uso de biquíni é prática absolutamente comum no Brasil e no vôlei de praia, em razão do jogo se desenvolver ao ar livre, sob o sol e na areia”, explicou.

“Acredito que possa haver alguma adaptação quando as competições se realizarem em países cuja cultura seja rígida com relação a vestimenta das mulheres, principalmente quando essa rigidez for determinada pela religião predominante do local. Mas nada que se torne prática geral. O vôlei de praia é um esporte que nasceu na praia. Do mesmo modo seria incoerente pedir que os atletas de esportes aquáticos vestissem calças e camisas de mangas longas”, finalizou Igor.

Na opinião do torcedor, Marcio Barbosa e da grande maioria dos que assistem o esporte, o biquíni, sem dúvida, tem grande aceitação e num país tropical como nosso, deixá-lo de usar nos jogos tiraria sim um pouco o brilho da beleza da mulher brasileira. “Seria importante ouvir as próprias jogadoras e ver algo que a atendessem também, algo em comum acordo e não uma imposição vinda de cima para baixo”, opinou.

A reportagem fica devendo aos leitores a opinião das jogadoras, por motivo de concentração para a 8ª etapa do Circuito de Vôlei de Praia, que será realizada em João Pessoa-PB, não se pronunciaram sobre o assunto.

Em 2012, O vôlei de praia feminino incitou uma polêmica antes do começo das Olimpíadas de Londres. Por causa das amenas temperaturas em Londres, as jogadoras cogitavam atuar de shorts e tops de manga longa. Mas quando as partidas começaram, nada disso foi visto. E para a alegria dos fotógrafos, que realçaram os biquínis, a vestimenta tradicional da modalidade foi mantida.

Desta vez surge um novo comunicado da Confederação Internacional de Voleibol, que reforça o anuncio onde as jogadoras de vôlei de praia poderão usar shorts e tops de manga comprida. Segundo o teor da proposta é para respeitar países que tem costumes culturais e religiosos mais severos.

Nas Olimpíadas de Londres (2012), a ideia não pegou, provavelmente estas mudanças poderão ocorrer na Olimpíadas do Rio-2016.

Será que o vôlei de praia vai perder a graça?

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