Extensionistas da Emater-RN, agricultores e entidades parceiras realizam evento durante a programação da Festa do Boi 2023 e planejam safra de 2024
Com um incremento significativo nos números em apenas dois anos de atividades, o Projeto Algodão Agroecológico Potiguar foi pauta de um seminário de avaliação realizado por extensionistas rurais da Emater-RN, agricultores e instituições parceiras. A agenda fez parte da programação da Festa do Boi 2023, realizada no auditório da Emater no Centro Administrativo, com a participação de técnicos que atuaram diretamente no projeto, pertencentes às dez regiões administrativas da instituição.
Em 2022, eram 248 famílias, uma área plantada de 275,76 hectares e 48 municípios participantes do projeto. Em 2023, já eram 673 famílias, 862,4 hectares e 100 municípios atuantes no projeto do algodão. A produção da pluma saltou de 90,2 para 425,30 toneladas entre 2022 e 2023. A produção de rama passou de 100 mil quilos em 2022 para 170 mil quilos em 2023.
“O projeto tem apenas dois anos de atuação, mas já traz resultados importantes”, disse o diretor-geral da Emater-RN, Cesar Oliveira. Ele reafirma a importância dos arranjos institucionais construídos com o Instituto Riachuelo, Sebrae, Diaconia, Rede Xique-Xique, Instituto Casaca de Couro, entre outros, para o sucesso do projeto e adianta que novas instituições se mostraram interessadas em participar.
A agenda fez parte da programação da Festa do Boi 2023, realizada no auditório da Emater no Centro Administrativo, com a participação de técnicos que atuaram diretamente no projeto, pertencentes às dez regiões administrativas da instituição, além de Marenilson Batista, representante da Embrapa Algodão e diretor do Departamento de Assistência Técnica e Extensão Rural (DATER), da Secretaria da Agricultura Familiar (SAF), ligada ao Ministério do Desenvolvimento Agrário e da Agricultura Familiar (MDA).
Durante o seminário, agricultores e técnicos trouxeram suas avaliações e resultados a respeito do projeto. É o caso do agricultor Jose Iná, de Assu, que este ano colheu 694 quilos de rama e 243 quilos de pluma de algodão, um rendimento de 35%. Os três hectares destinados ao projeto do algodão foram plantados consorciados com com milho, palma e sorgo.
Outro exemplo de resultado foi apresentado pela gestora regional da Emater em Santa Cruz, Daniele Aprígio. Na região do Trairi, foram colhidos até o momento 31 toneladas de algodão.
O seminário de avaliação do algodão contou com a presença do diretor técnico da Emater, Cícero Figueiredo, dos coordenadores estaduais de Agroecologia e Convivência com o Semiárido, Adriana Américo (pela Emater-RN) e Marcírio Lemos (pela Secretaria de Estado do Desenvolvimento Rural e da Agricultura Familiar – Sedraf).
Os participantes, extensionistas e agricultores, receberam durante o seminário os certificados de conclusão dos módulos de formação sobre o algodão, realizados durante todo o ano de 2023. O curso foi ministrado em parceria com a Embrapa. Ao todo, foram entregues 71 certificados.
SAFRA 2024 – A agenda de mobilizações para a safra 2024 do algodão foi anunciada durante o seminário e vai iniciar já em novembro: Currais Novos e Caicó (09/11, em Currais Novos), São José de Mipibu e João Câmara (10/11, no Centern de São José), Santa Cruz e São Paulo do Potengi (14/11, em Santa Cruz), Pau dos Ferros e Umarizal (23/11, em Pau dos Ferros), e Assu e Mossoró (24/11, em Assu).
Deixe um comentário