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Rio Grande do Norte ganha primeiro aterro sanitário privado para atender mais de 1 milhão de habitantes.

Redação/Blog Elias Jornalista

Uma importante conquista social, econômica, ambiental e administrativa foi alcançada pelo Rio Grande do Norte. O estado agora tem o primeiro aterro sanitário privado, ou seja, feito totalmente pela iniciativa de empresas que reforçam seu compromisso com o desenvolvimento sustentável.

 

A Central de Tratamento de Resíduos – CTR Potiguar localizada no município de Vera Cruz, na Região Metropolitana de Natal, obteve do Idema a licença de operação e está pronta para receber e processar resíduos sólidos de diversas cidades potiguares, já que a capacidade do aterro é de atender a demanda de até 1.150.000 de pessoas.

 

Com vida útil de 20 anos e capacidade de receber 537 toneladas de lixo por dia podendo aumentar conforme a necessidade, a CTR Potiguar soluciona problemas acumulados ao longo das últimas décadas em diversas regiões do estado que, sem destinação adequada para seus resíduos sólidos, acabaram gerando problemas de ordem ambiental, econômica, social e jurídica.

 

“O aterro pode resolver um problema muito grande de lixões que temos no estado inteiro e provocam a contaminação do lençol freático, poluindo o meio ambiente como um todo. A destinação final adequada traz inclusive, um impacto social muito grande, pois permite a reciclagem do lixo das cidades de forma mais fácil, uma vez que é possível fazer a separação do que pode ser aproveitado e é isso que a CTR Potiguar permite”, afirma o diretor do empreendimento, Caio Magno.

 

Alcance

A CTR Potiguar irá operar em duas fases. Na primeira, o objetivo segue a lógica de distância dos municípios da estação de tratamento. Assim, serão cidades com potencial de ser atendidas já nessa primeira etapa: São José do Mipibu, Nísia Floresta, Monte Alegre, além da própria Vera Cruz. A expansão segue por municípios do Agreste e pelos do Litoral Sul.

 

Tanto mais resíduos sejam tratados, mais próxima fica a segunda fase. Isso porque para operar as demais potencialidades do equipamento, que envolvem até a geração de energia, é necessária uma quantidade significativa de lixo para os processos bioquímicos.

 

Mas como o equipamento foi pensado considerando a própria demanda cada vez maior, a segunda fase compreenderá a implementação de separação de material para fins de reutilização e reciclagem, bem como a implementação de técnicas para geração de energia, através de gás, fotovoltáica, biogás ou pirólise.

 

Números da CTR Potiguar

  • 50,2 hectares é a área do empreendimento, sendo 14,63 hectares de mata preservada e 35,27 hectares de área construída.
  • 1.150.000 pessoas é a capacidade de alcance do aterro, ou um terço do RN.
  • 537 toneladas por dia é a capacidade atual de manejo.
  • 123 pessoas foram necessárias para construir e operar o aterro.

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