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A Secretaria de Estado do Turismo (Setur RN) concluiu levantamento sobre oferta de meios de hospedagem no Rio Grande do Norte, totalizando mais de 52,5 mil leitos, sendo proporcionalmente uma das maiores do Brasil. O estudo ajudará a embasar o direcionamento de recursos e o planejamento de ações pelo Governo do RN, via Setur RN e Empresa Potiguar de Promoção Turística (Emprotur).
“A oferta de hospedagem é um dos itens fundamentais para acolher bem o turista. E esse estudo nos proporciona uma ideia de onde há melhor infraestrutura turística em nosso Estado e ratifica um dos nossos diferenciais com relação aos nossos vizinhos ou mesmo para qualquer Estado do Brasil: temos não só qualidade, mas quantidade mais do que suficiente de leitos”, comenta o secretário Ruy Gaspar.
A presidente da Emprotur, Aninha Costa, ressalta ainda que os roteiros elaborados pelo órgão para divulgar nos eventos nacionais e internacionais de turismo dependem, também, dessa oferta de leitos. Por isso, a importância de municípios melhorarem esse quesito para atender bem a demanda crescente de turistas no Estado. “Se há variedade de preços, de estilos, o turista volta”, recomenda.
Segundo o estudo, o RN possui 52.545 leitos. O pólo Costa das Dunas detém praticamente 80% desse número com 42.892 leitos. O alto percentual é justificado pelos dois destinos internacionais do Estado, Natal e Pipa, ofertando 29.354 e 7.357 leitos, respectivamente. O pólo abriga ainda o quarto e quinto municípios com maior oferta: Nísia Floresta (1.796) e Parnamirim (1.314).
O pólo Costa Branca vem em seguida com 4.771 leitos, sendo Mossoró o terceiro município com maior oferta de hospedagem, com 2.512 leitos. Na sequência, o pólo Seridó, com 1.730 leitos (Caicó, 600 leitos; Currais Novos, 520 e Lagoa Nova, 230), pólo Serrano, com 1.493 leitos (Martins, 772; Portalegre, 208), e pólo Agreste/Trairi , com 1.076 leitos (Santa Cruz, 512; Santo Antônio, 220; Serra de São Bento, 116).
Os quatro municípios não integrantes de pólos somam 523 leitos, sendo 265 em Alto do Rodrigues, 233 em João Câmara, 15 em Triunfo Potiguar, e 10 em Cruzeta. E 41 dos 167 municípios potiguares, todos integrantes de pólos turísticos, não possuem leitos de hospedagem. São seis do pólo Costa das Dunas, cinco do pólo Costa Branca e do pólo Agreste/Trairi, oito do pólo Seridó, e doze do pólo Serrano.
Para o secretário, alguns números chamam a atenção. Mesmo no pólo Costa das Dunas, potencialmente turístico, seis dos 21 municípios sequer possuem um leito. Ou municípios com potencial e atrativos turísticos com pouca infraestrutura para receber o turista. Já Santa Cruz, que abriga a maior estátua católica do mundo, tem investido no setor e obtido mais emprego e renda.
O levantamento detalha não só a capacidade de hospedagem por cada município de cada pólo (além dos quatro municípios não integrantes dos pólos), mas também o número de leitos em cada pousada, hotel, flat, resort, hostel ou albergue. O estudo foi confeccionado a partir de pesquisas telefônicas, sites e com o auxílio do sistema do Cadastur (cadastro de pessoas físicas e jurídicas que atuam no setor do Turismo).
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