RN se prepara para exportação de energia limpa.
Governadora fala de projetos para o desenvolvimento do Rio Grande do Norte em evento com empresários
Líder nacional na produção de energias renováveis, o Rio Grande do Norte se prepara para dar um passo adiante, com a instalação de parques eólicos no mar, construção de um porto indústria e implantação de planta de oxigênio verde, o que amplia os horizontes para o RN chegar ao mercado externo. Os avanços na transição da matriz energética e os planos para o futuro foram tema de café-debate organizado nesta quinta-feira (10) pelo Grupo de Líderes Empresariais do Rio Grande do Norte (LIDE RN).
“O Rio Grande do Norte é líder em produção, já exporta no Brasil e se prepara para exportar energia para o mundo, a partir desse novo momento com produção de energia no mar [offshore], hidrogênio verde e o Porto Indústria”, anunciou a governadora, ao participar do evento na companhia do vice-governador, Antenor Roberto.
O café-debate teve palestra do economista, empresário e presidente do LIDE Energia, Roberto Giannetti, com o tema “Cenário Brasil – perspectivas e agenda para acelerar a economia”. A governadora saudou o convidado, lembrando de seminário realizado no mês de agosto, em São Paulo, quando apresentou os projetos em curso no estado.
“Você, Roberto, nos acolheu de uma forma tão generosa trazendo para aquele momento os investidores para que nós pudéssemos ter a oportunidade de apresentar o potencial do Rio Grande do Norte, que é imenso em várias áreas, mas notadamente tem se destacado na chamada agenda de energias renováveis. Acho que o RN está vocacionado a assumir protagonismo nessa área”, disse a gestora, avisando da viagem que fará ao Egito para apresentar, 27ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP27), a experiência do RN na área de transição energética.
“Ninguém imagine que vamos avançar em um projeto de desenvolvimento que melhore a renda do povo se não tiver atenção ao meio ambiente. O mundo não suporta mais esse padrão de combustíveis fósseis”, acrescentou Fátima Bezerra.
Giannetti focou na expectativa positiva do mercado com relação à mudança do governo federal em 2023 e apresentou alguns pontos que, a seu ver, os gestores nacionais e estaduais, precisam ter como metas. “Crescimento econômico com prosperidade inclusiva. Se não tem inclusão é sem razão, porque o objetivo do crescimento econômico é melhorar a qualidade de vida das pessoas, a educação, a saúde, buscando segurança, paz e inclusividade”, destacou o economista, pontuando ainda a necessidade do controle da inflação e de flexibilidade do teto de gastos para investimentos sociais. “É mais importante saber no que vai gastar do que quanto vai gastar”, concluiu.
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