O primeiro quadrimestre de 2024 no Rio Grande do Norte foi o menos violento dos últimos 14 anos. De janeiro a abril, 316 pessoas foram vítimas de morte violenta no estado. Antes, a melhor marca havia sido alcançada em 2011, quando se iniciou a série histórica. À época, foram 343 vítimas, o que significa uma redução de quase 8%. Os dados são da Coordenadoria de Informações Estatísticas e Análises Criminais (COINE) da Secretaria da Segurança Pública e da Defesa Social (SESED).
A maior diminuição dentro da série histórica aconteceu em 2017, considerado o mais violento do RN. Naquele ano, 818 pessoas foram mortas em todo o território potiguar. Em comparação com as ocorrências registradas este ano, a queda foi de 61,3%.
Série histórica
A série histórica de mortes violentas no Rio Grande do Norte teve início em 2011, quando a Secretaria da Segurança Pública e da Defesa Social (SESED) passou a contabilizar, de forma padronizada, as mortes violentas intencionais ocorridas no estado. Desde então, os critérios adotados para a consolidação dos dados estatísticos têm se mantido os mesmos, inclusive, seguindo o padrão nacional.
Em todo o país, são consideradas MVIs (Mortes Violentas Intencionais) toda vida perdida em decorrência de homicídio doloso, latrocínio, feminicídio, lesão corporal seguida de morte e intervenção policial, que são as mortes que ocorrem em confronto com agentes da segurança pública.
Reduções
Tomando como base as ocorrências de violência e criminalidade registradas de janeiro a abril deste ano, comparando com o mesmo período do ano passado, as forças de segurança pública que atuam no estado têm obtido resultados importantes. Confira:
* Mortes Violentas Intencionais: – 13,2%
* Roubos de telefones celulares: – 16,5%
* Roubos a estabelecimentos comerciais: – 11,8%
* Roubos a residências: – 16,3%
* Roubos em via pública: – 7,6%
* Roubos e furtos de veículos – 4,3%
Vale destacar que os dados contabilizados e consolidados pela COINE são repassados mensalmente para o Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP) e para o Ministério Público Estadual (MPRN).
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