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Quase cinco meses de pandemia e uma mudança grande na rotina de Junior França, parahalterofilista da Sadef (Sociedade Amigos do Deficiente Físico do RN), que ainda sonha em representar o RN e o Brasil nas Paralimpíadas de Tóquio, adiadas para 2021. “Estava em casa engordando sem atividade mais intensa, buscando meio alternativos para treinar. Por isso, estou muito feliz por voltar, mesmo com as restrições impostas por causa do Coronavírus”, comemora ele.
Essa semana, os treinos de cinco modalidades esportivas oferecidas pela Sadef foram retomados, “seguindo todo um protocolo de regras criado para garantir a segurança dos nossos profissionais e atletas”, explica Sulamita Fernandes, coordenadora de esportes da associação.
Isso explica o ambiente diferente nos locais de treinamentos. Em todos eles, a Sadef disponibilizou álcool para higienização de equipamentos e mãos, e todo mundo está usando máscaras e/ou protetores faciais. “A máscara atrapalha o movimento, até pra olhar no peito, e respirar, mas estamos nos adaptando bem à situação de momento. Tudo pra manter nossa segurança e seguir treinando”, diz Junior França.
Além dos equipamentos de proteção, a Sadef está orientando, e fiscalizando, o distanciamento mínimo entre atletas e professores. E nem todo mundo foi autorizado a voltar, segundo Sulamita. “As crianças e os paratletas que fazem parte do grupo mais vulnerável ao coronavírus vão ter que esperar um pouco mais. Também dividimos as turmas, e reduzimos os dias de treinamentos. E há uma determinação de que se apresentarem qualquer sintoma de Covid-19, eles comuniquem à coordenação e se afastem imediatamente dos treinos”.
Todas as competições programadas para 2020 foram suspensas por causa da pandemia, entre elas as Paralimpíadas de Tóquio. Pelo menos dois atletas da Sadef ainda lutam por uma vaga nos Jogos: Junior França (parahalterofilismo) e Ana Raquel Montenegro (paraciclismo).
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