O afastamento dos grandes músculos abdominais é mais comum em grávidas, mas também ocorre em pessoas que praticam exercícios de forma errada e sedentários.
Engana-se quem pensa que a diástase, afastamento dos grandes músculos abdominais, só acontece em mulheres grávidas. Qualquer pessoa pode ser acometida por este problema, inclusive homens. Mas o que muita gente não sabe, é que praticar exercícios físicos de forma incorreta pode causar esta patologia. Além de incômodos estéticos, como a flacidez na região da barriga, a diástase também pode resultar em hérnia e dor lombar.
“É comum recebermos pacientes que malham bastante com diástase, especialmente fisiculturistas. Os principais exercícios que, se feitos errados, podem ocasionar este prolapso são abdominal, agachamento, levantamento de peso e prancha. Isso acontece devido ao aumento da pressão intra-abdominal, que acaba dissipando para outro lugar, podendo inclusive resultar em incontinência urinária”, esclarece a fisioterapeuta Priscila Pschiski, proprietária da clínica Pelvic Funcional.
Para evitar que isso ocorra, é necessário usar a musculatura abdominal de forma correta, recrutando o transverso do abdômen. “Nós utilizamos o método Dra. Pelvic, um tratamento exclusivo e eficiente que trabalha de forma integral os sistemas para que a pessoa consiga usar os músculos corretamente na hora certa e com a intensidade certa”, explica Priscila Pschiski.
O Método Dra. Pelvic se baseia em desenvolver os 5 C’s: consciência corporal; coordenação perineal e TRA (Transverso do abdômen); controle do diafragma; contração correta do assoalho pélvico e condicionamento físico e performance.
As gestantes são as que mais sofrem com a diástase. Cerca de 60% apresentam esta condição na gravidez. Pessoas sedentárias também podem ter os músculos abdominais distendidos em função da fraqueza e da flacidez na região. “A falta de exercícios traz fraqueza não só para o abdômen, como também para toda cadeia muscular que ajuda na postura e, sendo assim, a pessoa vai gerar uma postura ruim e desfavorável, podendo causar diástase”, afirma a especialista.
Segundo Priscila, é muito importante todas as pessoas fazerem uma avaliação da musculatura abdominal e do assoalho pélvico, pelo menos, uma vez ao ano. “O brasileiro não tem essa consciência, assim como fazemos check-up no cardiologista, também precisamos avaliar o funcionamento desta região para prevenir problemas”, finaliza.
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