Saúde, sim. Economia e futuro, também!.
Redação/Blog Elias Jornalista
Decorridos mais de doze meses da pandemia da Covid-19, voltamos à mesma mesa de negociações e, novamente, diante de quase todos os temas já tratados em 2020. Um triste aniversário; o mesmo pesadelo.
Mas há uma novidade na caminhada. Aliás, uma extraordinária novidade: a vacina! A campanha mais célere de vacinação deveria ser o grande foco de atuação para todos os Governos. As medidas de proteção, evidentemente, são necessárias e devem ser persistentemente lembradas e seguidas, além da ampliação dos leitos para enfermos da COVID – 19 nos hospitais. Entretanto, precisamos pedir com maior veemência o aumento de doses diárias da campanha de vacinação e a consequente maior imunização da população. Vacina já!
A vacinação diminuirá, certamente, o número de enfermos graves e, consequentemente, o obituário. São mais de 330 mil brasileiros já falecidos! Um número bastante expressivo e, dentre eles, mais de 4.000 potiguares! Neste sentido, para mitigar os efeitos da pandemia e contribuir na ampliação da imunização, o Sistema FIERN (FIERN/SESI/SENAI/IEL), numa parceria com a Prefeitura Municipal do Natal, lançou o “Ação pela Vida” com 25 pontos de vacinação contra COVID – 19, sendo 15 em sistema drive thru e 10 para pedestres, instalados no Complexo CTGAS-ER/SESI Clínica.
Não tem sido fácil! Por outro lado, não podemos simplesmente parar. Já diminuímos muito a velocidade (em tudo). Os empreendedores sentem; o desemprego sobe; a circulação de renda diminuiu significativamente. Precisamos encontrar um equilíbrio na contenção das gravíssimas situações sanitária e econômica. Não é um exercício fácil, mas precisa ser feito.
Neste sentido, com o novo Decreto do Governo do Rio Grande do Norte, diversas atividades voltaram a funcionar. Acredito que, atendidos os protocolos de segurança, todas as atividades econômicas precisam reabrir. No próximo ciclo, com a edição de um novo Decreto Estadual, esperamos que seja restabelecida a autorização de funcionamento para mais atividades. Compreendemos o esforço geral pela diminuição do contágio e, como decorrência, das internações hospitalares. Mas, as aglomerações de pessoas, em regra, não estão nas lojas comerciais ou em empreendimentos da agricultura e da indústria. A energia de contenção deve se voltar, efetivamente, para as evidências de maior risco e as empresas, atendendo aos protocolos de prevenção, não podem mais parar. É importante lembrar, também, que o isolamento social é apenas uma das estratégias. Não é a única!
As outras medidas adotadas em relação a ampliação de leitos hospitalares, auxílio financeiro para pessoas carentes, distribuição de alimentos e máscaras, todas devem ser celebradas e aplaudidas, independente de quem as efetivem. Não podemos partidarizar o assunto ou tratar com politicagem um tema tão complexo. A sociedade espera medidas céleres e efetivas, seja de qualquer dos Poderes ou Governos!
Precisamos escrever um novo capítulo… Algo que nos leve a um futuro melhor. Precisamos começar, agora, com mais vacinas, contínua prevenção e o trabalho. Muito trabalho!
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