Semtas participa de ação socioeducativa em shopping sobre proteção de crianças e adolescentes.
Os impactos socioeconômicos da pandemia potencializaram as vulnerabilidades de muitas famílias, dentre as consequências trazidas podemos evidenciar o aumento da exploração da mão de obra infantil. Diante disso, a secretaria municipal do Trabalho e Assistência Social – Semtas, por meio do Programa de Erradicação do Trabalho Infantil (PETI), em parceria com o Fórum Estadual da Criança e do Adolescente participou nesta sexta-feira (15) de uma ação socioeducativa para conscientização e promoção dos direitos das crianças e dos adolescentes, num dos principais shopping center da cidade.
A ação teve o objetivo de levar informação e sensibilização aos transeuntes, clientes e lojistas do Natal Shopping acerca da mendicância e da exploração do trabalho do público infanto-juvenil. “Estivemos com nossa equipe realizando esclarecimento, prestando informações sobre o que é a mendicância, como agir, como ajudar crianças e adolescentes, onde e como denunciar e quais os serviços socioassistenciais, e de toda a rede de proteção, para atendimento e acompanhamento das famílias em situação de risco e vulnerabilidade. Levar informação a população é sempre muito importante”, afirma a secretária da Semtas, Ana Valda Galvão.
A equipe esteve no entorno da praça de alimentação do piso II do estabelecimento, local de grande circulação de pessoas, realizando distribuição de panfletos, apresentando materiais da campanha “Mendicância é Trabalho Infantil” e, principalmente, conversando com as pessoas sobre os direitos do público infanto-juvenil. A ação foi realizada pelo PETI/Semtas, em parceria com o FOCA/RN e equipes socioassistenciais dos Centros de Referência Especializado em Assistência Social – Creas, das 13h às 17h.
“Vimos que a rua é o local onde as crianças e os adolescentes encontram os maiores perigos, inclusive o decreto das piores formas de trabalho infantil diz que ninguém menor que 18 anos pode estar trabalhando na rua, nem que seja com o pai ou a mãe”, enfatiza a auditora fiscal do trabalho e presidente do Instituto Estadual de Erradicação do Trabalho Infantil, Proteção e Aprendizagem ao Adolescente Trabalhador no Rio Grande do Norte, Marinalva Cardoso, que também participou da ação.
Deixe um comentário