Redação/Blog Elias Jornalista
Campanha de 2022 destaca comunicação efetiva e autocuidado da população no uso seguro de medicamentos
Ao longo deste mês de abril, a Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap) vai trabalhar ações em prol da segurança do paciente. Coordenado pelo Núcleo Estadual de Segurança do Paciente (NESP), o trabalho terá como foco e a comunicação efetiva e o autocuidado no uso de medicamentos.
A proposta do mês da Segurança do Paciente faz alusão à data de lançamento do Programa Nacional de Segurança do Paciente (PNSP), em 1º de abril de 2013. O objetivo é orientar pacientes, profissionais de saúde e melhorar as práticas assistenciais.
“A ocasião é um excelente momento para enfatizar a segurança do paciente e as iniciativas desenvolvidas em nosso território. É uma forma de compartilhar conhecimentos e práticas seguras, além de divulgar o papel dos pacientes, serviços de saúde, profissionais e instituições de ensino na promoção da segurança do paciente”, destacou Alessandra Alves, coordenadora do NESP.
Durante todo o mês serão realizadas ações em várias áreas de atuação da saúde (assistência hospitalar, assistência farmacêutica, atenção domiciliar e atenção primária), com divulgação nos canais de comunicação, além de visitas a hospitais com atividades interativas realizadas por estudantes da UFRN.
Para a campanha deste ano o NESP segue em sintonia com a temática sugerida por Ministério da Saúde, Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) e Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Nessa iniciativa, o Núcleo conta com ainda a parceria da Secretaria de Saúde de Natal, da Universidade Federal do rio Grande do Norte (UFRN) e da Rede Brasileira de Enfermagem e Segurança do Paciente/Pólo Natal.
Comunicação e autocuidado
Neste ano, a campanha busca estimular uma participação consciente de pacientes e usuários do sistema de saúde em relação à sua própria segurança. É uma iniciativa focada no autocuidado somada à troca de informação de qualidade entre ls responsáveis pelo cuidado do paciente (profissionais de saúde e serviços de saúde). O intuito é contribuir, assim, para a prevenção de erros de medicação, a fim de salvar vidas.
“Recentemente foram noticiados eventos adversos graves, com desfechos desfavoráveis e catastróficos pelo uso abusivo ou indevido de medicamentos. Fica o alerta a toda a população de que antes de recomendar intervenções específicas de autocuidado, é importante ter evidências de que são benéficas à saúde e não causam danos em nível individual e/ou populacional. Além disso, fica o lembrete: contribuir para a segurança em serviços de saúde é uma forma de exercer a cidadania”, ressaltou Alessandra Alves.
São exemplos de intervenções para o autocuidado em saúde: reduzir fatores de risco pessoais (atividade física/ alimentação/ bem-estar); autogerenciamento de sua saúde e tratamento (adesão às terapias e uso correto de medicamentos); busca de respostas em caso de dúvidas ou dos efeitos das terapias; observação de efeitos adversos ou sintomas com uso dos medicamentos e busca de orientações em fontes técnicas (profissionais de saúde, bulas e serviços de referência).
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