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Postado às 19h06 CidadeDestaque Nenhum comentário

Capacitação está disponível para quem não conseguiu acompanhar as palestras.

A Secretaria Municipal de Saúde de Natal (SMS/Natal) capacitou profissionais das redes de atenção básica e especializada, na tarde da última quinta-feira (02), sobre hepatite aguda infantil de causa desconhecida. A capacitação aconteceu no auditório do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) Natal e foi ministrada pela infectologista pediatra Mylena Taíse. O momento também contou com a presença da diretora do DVS Vaneska Gadelha, e a farmacêutica e bioquímica Elineide Alves que apresentaram como deve ser o fluxo das notificações e coleta de exames, respectivamente.

O conteúdo completo do treinamento está disponível através do link: https://youtu.be/0cYLEe2tWLc  , assim os profissionais que não puderam comparecer podem acessar o conteúdo. O objetivo foi preparar os serviços de saúde para prestar uma assistência de qualidade aos casos suspeitos da doença.

“Essas capacitações que promovemos sempre se destinam aos profissionais que atuam na linha de frente e a intenção é que essas pessoas participem e sejam multiplicadoras em seus locais de trabalho. Dessa forma podemos garantir que mais pessoas tenham conhecimento sobre aquela situação, e conforme a necessidade, vamos viabilizando novas turmas”, indica o secretário de saúde, George Antunes.

De acordo com a Organização Pan-Americana da Saúde (Opas), os pacientes da hepatite aguda apresentaram sintomas gastrointestinais e icterícia (quando a pele e a parte branca dos olhos ficam amareladas). O tratamento atual busca aliviar os sintomas e estabilizar o paciente se o caso for grave. Os pais devem ficar atentos aos sintomas, como diarreia ou vômito, e aos sinais de icterícia. Nesses casos, deve-se procurar atendimento médico imediatamente nas unidades de pronto atendimento (UPAs) da capital.

Hepatite Aguda Infantil

A hepatite de origem desconhecida está acometendo crianças em, ao menos, 20 países. A doença se manifesta de forma muito severa e não tem relação direta com os vírus conhecidos da enfermidade (tipos A, B, C, D ou E). Em cerca de 10% dos casos foi necessário realizar o transplante de fígado. A doença apresenta diferentes sintomas: diarreia, vômito, febre, dores musculares e a icterícia. A Organização Mundial da Saúde (OMS) descartou relação entre a doença e as vacinas utilizadas contra a Covid-19.

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