
Crédito Elias Medeiros
Na manhã desta segunda-feira (26/05), foi realizada a solenidade de lançamento do Planejamento Espacial Marinho da Região Nordeste (PEM-NE). O evento ocorreu no auditório do Comando do 3º Distrito Naval, em Natal (RN), e contou com a presença de autoridades civis e militares.
O Vice-Almirante Rulff, Comandante do 3º Distrito Naval, destacou a importância estratégica do PEM para o ordenamento sustentável das atividades no mar, promovendo o uso racional dos recursos marinhos e a preservação do meio ambiente costeiro e oceânico.

Vice-Almirante Rulff, Comandante do 3º Distrito Naval
As atividades do PEM Nordeste são coordenadas pela Fundação Norte-Rio-Grandense de Pesquisa e Cultura (Funpec), sob a direção do Professor Aldo Dantas, em parceria com 13 universidades da região: UFAL, UFPE, UFRPE, UFC, UFPB, UFDPAR, UFRN, UFS, UFSB, UERN, UESC, UECE e UEPB.
Durante a solenidade, o Professor Aldo Dantas, Diretor Geral da Funpec, ressaltou a relevância da articulação entre ciência, gestão pública e participação social no processo de planejamento marinho.
“Estamos construindo um modelo inovador de governança do espaço oceânico, que valoriza o conhecimento científico e o diálogo entre os diferentes setores da sociedade. O PEM Nordeste representa um passo fundamental para o uso sustentável do nosso mar, com justiça socioambiental e desenvolvimento regional integrado”, afirmou.
O objetivo do PEM é estabelecer um modelo de ordenamento do uso do sistema oceânico de forma participativa, visando ao desenvolvimento sustentável com equilíbrio entre os aspectos econômicos, sociais e ambientais.

Professor Aldo Dantas, Diretor Geral da Funpec
Coordenado pelo Governo Federal, o Planejamento Espacial Marinho envolve diversos órgãos públicos e setores da sociedade civil. A Região Nordeste é uma das primeiras do país a implementar esse instrumento de governança, que busca harmonizar diferentes interesses no uso do espaço marinho.
O PEM Brasil é um instrumento público de gestão e ordenamento do ambiente marinho, conceituado pela UNESCO como “processo público de distribuição espacial e temporal de atividades humanas em áreas marinhas, para alcançar objetivos ecológicos, econômicos e sociais”. O Brasil assumiu o compromisso voluntário de desenvolver seu planejamento marinho até 2030.
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