Varizes não têm cura e atingem mais mulheres.
Redação/Portal de notícias e fotojornalismo Natal/eliasjornalista.com
Elas surgem ao longo das pernas e tem uma coloração púrpuro-azulada. Em algumas situações causam dor e inchaço. Essas são as varizes que deixam veias dilatadas e deformadas. As Estatísticas da Sociedade Brasileira de Angiologia e de Cirurgia Vascular (SBACV) indicam que 38% dos adultos convivem com ela. ” As doenças vasculares podem envolver tanto no território arterial como o venoso ou linfático. As doenças mais comuns são, normalmente, do território venoso, que são as varizes. Mas, também existem as doenças trombóticas. É importante ter o conhecimento porque é ideal realizar o check- up vascular anualmente”, explica o angiologista do Hapvida Saúde, Nelson Brandão.
No público feminino, os casos de varizes são ainda maiores: 45% apresentam a condição. O especialista ressalta que a doença ocorre por observarem um fator genético importante para o desenvolvimento nas mulheres. Durante a menstruação e na gravidez, principalmente, os sintomas tendem a piorar. ” A incidência é maior em mulheres também devido a gravidez, uso de anticoncepcional, sobrepeso e um dos fatores que ajudam nesse índice é a jornada de trabalho em pé. Os pacientes que passam longos períodos assim têm uma tendência maior em desenvolver varizes”.
No período gestacional, por exemplo, pode ter um maior aparecimento porque nesse período há maior fluxo sanguíneo, ocorre o aumento do peso da mãe, há aumento também do volume uterino dificulta o retorno venoso e alterações hormonais. ” O tratamento da doença venosa crônica é amplo desde mudanças no estilo de vida, realização de atividades físicas, uso de meias elásticas de compressão até tratamentos cirúrgicos que são para aquelas onde as veias são mais dilatadas e tortuosas”, enfatiza o doutor Nelson Brandão.
Nas doenças arteriais o importante é fazer o controle dos fatores de risco, como diabetes, sedentarismo e tabagismo, porque com o comprometimento das artérias vai levar as dores ao caminhar, correr. Como a doença não tem cura o angiologista do Hapvida Saúde complementa que ”um dos métodos de tratamento também é o uso da meia elástica por ajudar na prevenção de dores e sensação de cansaço. É importante que essa meia seja prescrita pelo médico porque é feita sob medida e não são todas as pessoas que podem utilizar. Os pacientes com doenças arteriais têm dificuldade no fluxo sanguíneo e, por isso, não podem usar”.
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