Bia Haddad Maia fez história em Roland Garros. Segunda mulher a brasileira a atingir uma semifinal de simples em um Grand Slam, ela fez o melhor resultado do país em 55 anos. Depois de cinco vitórias, sua brilhante campanha só parou em Iga Swiatek, número 1 do mundo, bicampeã em Paris e que ainda não perdeu sets no torneio.
Ao longo de duas semanas, Bia foi derrubando várias marcas do tênis feminino brasileiro em Grand Slam: A primeira numa terceira rodada desde Niege Dias e Dadá Vieira em 1989, a primeira nas oitavas desde a baiana Patrícia Medrado em 1979, a primeira nas quartas e nas semis desde a lendária Maria Esther Bueno. E para alcançar essas marcas, buscou três viradas seguidas: Ela salvou match point contra Ekaterina Alexandrova, precisou lutar por 3h51 em um teste de paciência contra Sara Sorribes e derrubou a top 10 Ons Jabeur na quadra Philippe Chatrier.
Uma trajetória reconhecida pela própria Bia na coletiva de imprensa da última quinta-feira em Paris. “Meu primeiro objetivo era ir para a terceira rodada. Antes de Roland Garros, meu melhor resultado em Grand Slam era segunda rodada. Eu e minha equipe merecemos e trabalhamos muito e precisamos nos orgulhar, porque não é fácil estar nesta fase”.
Deixe um comentário