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Postado às 14h08 DestaquePolítica Nenhum comentário

Crédito Francisco de Assis/CMN.

A Frente Parlamentar em Defesa das Mulheres, da Câmara Municipal de Natal, se reuniu na manhã desta quinta-feira (31) com diversas autoridades para discutir o tema da violência contra mulher, fechando assim o ciclo de atividades alusivas ao mês de agosto dentro da campanha Agosto Lilás.

A Audiência Pública foi de proposição da vereadora Júlia Arruda (PCdoB) e teve como tema: “Agosto Lilás – Mês de Conscientização Pelo Fim da Violência Contra a Mulher”.

“A importância do evento de hoje é que ele encerra a programação desse mês, que instituímos a lei maior, um grande marco na defesa dos direitos das mulheres, que é a Lei Maria da Penha. Durante todo esse mês, não só a Câmara, mas os mandatos aqui representados na frente parlamentar, também desenvolveram ações. Então, aproveitamos o momento para fazer um balanço das ações que foram feitas com verdadeira prestação de contas a toda a sociedade”, observou a vereadora Júlia.

Júlia destacou ainda que muitas mulheres ainda desconhecem os programas e ações existentes. “Quais são as leis que as assistem? E também quais são os canais que as mulheres vítimas podem recorrer diante de uma situação de violência. Qual o Grande Desafio que a gente tem pela frente? Sabemos que o mês encerra, mas a luta, não. Que passamos estender toda essa temática nos 365 dias do ano. Elas não estão só”, falou.

Participaram do evento a Secretária de Estado das Mulheres (SEMJIDH) Olga Aguiar de Melo, a secretária de Políticas Públicas para as Mulheres (Semul) Maria José Medeiros, além de representantes de entidades, Polícia Militar, Guarda Municipal e Defensoria Pública e também das vereadoras Nina Souza (PDT), Margarete Régia (PROS) e Ana Paula Araujo (Solidariedade). Nas falas, o consenso que o momento atual vive um avanço na luta em defesa da mulher, mas muito ainda precisa ser feito.

“Aqui na casa discutimos cada vez mais políticas públicas que venham ofertar para essas mulheres mais empregabilidade e que elas possam gerir seu próprio negócio. Serem protagonistas das suas próprias histórias. Então, você que é mulher que está sendo vítima de violência doméstica com o seu parceiro, ou com alguém, busque ajuda. Busque a lei porque ela está aqui para te proteger, mas não utilize esse instrumento tão importante para proferir uma denúncia caluniosa”, observou a vereadora Camila Araújo (União Brasil).

“A violência contra mulher é um problema da nossa sociedade, inclusive não vai se resolver de forma pontual. Nós temos uma sociedade baseada na estrutura do patriarcado e por isso consequentemente ainda somos uma sociedade baseada no machismo e em relações machistas de desigualdade. Então, estamos falando de uma sociedade completamente ainda com questões de desigualdade de gênero e a violência faz parte desse ciclo”, observou a vereadora Brisa Bracchi (PT).

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