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Crônica de Flávio Rezende “Escritos da Alma”: – o foco determina sua maneira de viver –

Ao longo de nossa existência temos a oportunidade de conviver com todo tipo de gente.
Tem o boa praça, amigável, prestativo, solidário, vai para seu aniversário, prestigia suas atividades culturais etc, mas tem o egoísta, que só lhe procura para o dinheiro emprestado que nunca reaparece, que pede para você resolver as coisas para ele e, quando você precisa, sempre não pode, e tem o famoso FDP, que sempre que pode, lhe fode sem piedade.
Num outro nível de reflexão, tem aquelas pessoas que convivemos que não nos passam seus problemas, as vezes só de leve, mas não lhe jogam aquele peso pesado de mágoas e tristezas, e tem o animado, que faz questão de lhe incluir em sua felicidade contagiante.
Eis um planeta que tem de tudo e em tendo, vamos navegando nas diversas formas de interagir com as tempestades e as calmarias, que determinam nossos prazeres e/ou bodes.
Entrando num terceiro nível de reflexão, tem os relatos midiáticos, onde encontramos seres que fazem dos pequenos problemas, big posts de reclamação e insatisfação, enquanto outros tem até problemas maiores, mas os colocam num contexto mais reflexivo, informando para provocar pensamentos e não para gerar pena.
Estando no Rio, cidade que sou apaixonado desde sempre, tive celular roubado num engarrafamento e abertura de janela de carro para alívio de calor.
Fiz o post do ocorrido sem nenhum juízo sobre o ladrão, pois sei que existem peças ruins em nosso planeta desde seu nascimento, fiz apenas um relato – até poético do ocorrido, mas eis que a pluralidade dos seres se apresenta, com os que desejam boa sorte na solução dos eventos pós, enquanto outros politizam, esquecendo que no governo do bezerro de ouro que idolatram, os mesmos ladrões já atuavam e existiam.
Enfim, eis nós, solidários, amáveis, compreensivos ou amargos, mentirosos e sem caráter.
Apesar de ter sido assaltado, meu foco no Rio não mudou, junto com minha filha ignoramos este evento e continuamos circulando, celebrando estarmos juntos, fotografando, andando de metrô, supervia, uber e amando a vida, as interações humanas e a benção de estar uma semana na cidade maravilhosa.
Eu refletindo sobre tudo cheguei a seguinte conclusão: fui roubado na frente de minha filha e não passei para ela nenhuma mágoa e desilusão com relação ao ser humano.
Quero que ela entenda que isso é um ruído, uma poeira, que o macro, o big, o ouro da mina, é amar a vida e curtir as possibilidades dos deslocamentos, agregando a existência os sabores, os amores, as paisagens, os momentos juntos, a celebração da vida em seu lado bom, que nos eleva e promove os pensamentos altruístas.
Ela parece ter entendido. Estamos desde então em amor crescente e juntinhos, celebrando este momento potente.
Luzzzz

Flávio Rezende aos dezesseis dias, décimo segundo mês, ano dois mil e vinte e três.
Copacabana, RJ. 20h27.

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