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“Escritos da Alma” : O legado legal de um paizão amado.

Tempos atrás num famoso país, um certo alguém entendeu o vazio existencial posto, decido a crises diversas, e do nada cresceu ofertando oferendas bem ao gosto do público, com promessas de pátria, família e liberdade.

A divina trindade foi rapidamente aceita na carência do momento, e a ascensão do pagador de promessas consolidada.

Uma vez a situação criada, os até então sábios e íntegros habitantes, reféns das ofertas fáceis e ilusionistas, se depararam com uma realidade, a crueldade das verdadeiras intenções.
Aí já era tarde, a força impediu reflexões, a propaganda repetiu falsas afirmações ao ponto da ilusão embolar as visões, e o Munro assistiu estupefato uma nação ser dominada por um ser asqueroso, que ansiava por uma raça única, dominadora, divina.

Ouço as vezes que a história se repete, só precisamos saber onde, para tentar evitar.

Os sinais são claros, infelizmente pessoas “de bem”, em nome de certos mantras manjados em tempos idos, caem nestes cantos e encantos, mesmo com todos os sinais, indicações, provas, numa cabal sinalização que estamos prestes a ceder a novos tempos malígnos.

E são irmãos, amigos, parentes, religiosos, num caldo impressionante de ilusionismo coletivo, perigosíssimo, e em nome justo de tudo que verdadeiramente não é: pátria, família e liberdade.
A luta mais importante muitos perceberam qual é, lamentavelmente alguns ainda estão em “maya”, que segundo o hindusimo, “denota o poder do demônio de criar ilusão”.

Diante do que pode acontecer aqui – onde muitos jamais imaginavam que as hostes do mal reencarnassem coletivamente para a implantação de um novo horror, urge que as forças do bem, efetivamente vençam, pois do contrário assistiremos o reforço do império da subjugação da democracia, do Estado laico, do respeito às diferenças, da verdadeira religião, que prega o amor, ama a natureza, reverencia a ciência, condena o racismo e aceita os seres em suas opções pessoais.

Viva a liberdade verdadeira, e não a de mentir, agredir, odiar e querer uma pátria armada.
Luzzzz.

Flávio Rezende aos vinte e dois dias, mês dez, 18h13.
Ponta Negra, Natal/Brasil

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