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O lixo nosso de cada dia. (Foto: Pedro Vitorino).

Redação/Portal de notícias e fotojornalismo Natal/eliasjornalista.com

Falar em lixo é envolver diretamente a Saúde Pública. Não podemos esquecer que doenças como a Peste Bubônica que em seu auge entre 1343 a 1353, dizimou em torno de 200 milhões de pessoas na Europa.

Na Capital Espacial do Brasil não poderia ser diferente do resto do mundo. Temos coleta seletiva em vários bairros, uma estação de transbordo no bairro de Cidade Nova e diversos lixões não regulamentados pela cidade, mantidos com o apoio da Companhia de Serviços Urbanos de Natal – URBANA.

– Dois em especial eu vou citar aqui. O lixão do Viaduto do Baldo na Zona Leste e o lixão da CHESF na Zona Oeste.

Outrora um lugar nobre, o canal do baldo, na Zona Leste, que nasce na atual cidade da criança com a Lagoa Manoel Felipe, já foi o fornecedor oficial de água potável para residências da Capital Potiguar. Também foi utilizado pelas lavadeiras do Barro Vermelho e da Cidade Alta até idos dos anos 1970. Já foi possível naquele canal, encontrar peixes, répteis e pasmem, já teve mata ciliar.

Hoje, o Canal, abriga um importante viaduto, que conecta o bairro da Ribeira à Prudente de Morais. E abaixo dele encontramos o que deveria ser um ECOPONTO, para recebimento e destinação de recicláveis. Além dele, encontramos diversas moradias sem a mínima condição de subsistência humana.

Na Zona Oeste de Natal temos a Avenida Amintas Barros, uma das maiores da cidade, encontramos a subestação da CHESF no Bairro Bom Pastor, inaugurada pelo então Governador Aluísio Alves que trouxe a energia de Paulo Afonso à aproximadamente 60 anos para o Rio Grande do Norte. Em 2 de Abril de 1963 Aluísio Alves ao lado do Presidente da República, João Goulart disse: “Não olhemos para a esquerda, não olhemos para a direita. Olhemos para o alto onde está D´us e de onde promana toda a grandeza e, assim, promoveremos o progresso do Rio Grande do Norte”.

Hoje esse mesmo progresso, transformou a frente da CHESF em mais um lixão da cidade, fruto de nosso consumismo desenfreado e de ações antropomórficas. No local, temos roedores, insetos de vários tipos e pessoas em condições subumanas tentando sobreviver.

Reflexão:
Não tem como a humanidade parar de produzir lixo, porém existem formas de minimizar e transformar nossos restos em algo reaproveitável. Até mesmo o lixo orgânico pode ser transformado em adubo através da compostagem. Precisamos pensar: o mundo que queremos deixar para nossos descendentes é um mundo viável ou um mundo sem condições de vida e subsistência!?!?

Texto e Foto: Pedro Vitorino
Viaduto do Baldo

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