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Eduardo Paes (DEM) e Marcelo Crivella (Republicanos). (Foto: Globo/João CottaGlobo/João Cotta).

Redação/Portal de Notícias e Fotojornalismo/eliasjornalista.com

A pandemia de coronavírus mudou, e muito, a rotina de todos. Este ano o debate entre os candidatos à Prefeitura do Rio foi diferente. Sem plateia, portanto sem a famosa claque que grita a todo momento, acompanhados apenas de um assessor e separados por uma barreira de acrílico. Assim começou o debate entre Marcelo Crivella (Republicanos), prefeito e candidato à reeleição, e Eduardo Paes (DEM), ex-prefeito e que está com larga vantagem sobre o adversário: 70% x 30%.

Paes iniciou o debate perguntando ao bispo: “Estou com seu programa de 2016 e um dos objetivos centrais do seu programa era reduzir os níveis de pobreza e indigência na cidade. De lá pra cá a população de rua, antes mesmo da pandemia, aumentou. Esse número saltou de 4 mil para 14 mil, em uma cidade de 6,5 milhões de pessoas. De quais pessoas você cuidou, Crivella?”

Ao invés de responder à pergunta, Crivella voltou a falar que Eduardo Paes deixou dívidas de R$ 5 bilhões e R$ 10 bilhões a menos no caixa. “Melhorei a merenda, a creche, criei hotel de campanha e ofereci mil quartos nesse momento de pandemia”, afirmou Crivella.

“Quero tratar de propostas pra cidade, mas Crivella está desesperado”, disse Paes. “Eu vou acolher 3 mil pessoas das ruas, vou fortalecer o cartão família carioca e reabrir restaurantes populares e vou criar mais 15 até 2023”, afirmou o democrata.

“‘Eduardo Paes rouba mas faz’, quem diz isso é o povo. Lamento dizer, estou profundamente triste, porque ele vai ser preso como Sérgio Cabral e Pezão”, disse Crivella.

Por vários momentos o bispo recorreu à religiosidade para alcançar a base de eleitores evangélicos que o sustenta (64% de intenção de votos segundo o DataFolha). E ao falar sobre Carnaval, o bispo criticou a liberação de verbas públicas para os Festejos de Momo, que geram empregos, movimentam a economia e o turismo. Segundo ele, Paes liberava verba porque queria “desfilar nas escolas de samba com seu chapéuzinho de Zé Pilintra”, uma entidade de Umbanda, religião de matriz africana, que o bispo e seus seguidores perseguem.

Provocações e deboche de um lado, direito de resposta do outro, o ‘rouba mas faz’ foi citado inúmeras vezes, e o carioca sem saber quais são, de fato, as propostas do prefeito-candidato.

Fonte: O Dia

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