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Crédito João Gilberto/ALRN.

O deputado estadual Nelter Queiroz (PSDB) foi o primeiro a se pronunciar no horário destinado aos deputados, durante a sessão ordinária da Assembleia Legislativa desta quarta-feira (29), e destacou a importância do homem do campo de todas as regiões do Rio Grande do Norte. Ele informou que encaminhou à bancada federal do Rio Grande do Norte, a sugestão de um projeto de lei com o intuito de isentar as Organizações da Sociedade Civil de Interesse Público (Oscip), para pagamento de tarifas bancárias.

“Recebi do amigo Francisco de Assis da Silva, presidente da Federação das Entidades de Desenvolvimento Sustentável do RN essa sugestão e vou encaminhar para a nossa bancada federal para que esse projeto tão importante beneficie todas as Oscip do Brasil”, disse.

Nelter cobrou do Governo do Estado a regularização do pagamento dos servidores terceirizados da empresa JMT, que prestam serviço no Hospital Dr. Mariano Coelho, em Currais Novos. “Faço um apelo ao Governo do Estado para regularizar esse pagamento”, cobrou.

O parlamentar destacou ainda o feito do seu conterrâneo Saulo Kairon Medeiros de Araújo, 33 anos, formado em pedagogia e que desde 2018 desenvolve um projeto social importante no município de Jucurutu. O “Curta Jucurutu”, aplicado nas instituições de ensino da cidade com oficinas de audiovisual, foi indicado, sendo o único projeto representando as regiões Norte-Nordeste para participar do prêmio “Ciência para Educação”, promovido pela rede Nacional de Ciência para a Educação. O projeto social ficou com o primeiro lugar na categoria “Interação entre comunidade e escola”. “Assim como eu, todos os cidadãos da cidade de Jucurutu se orgulham desse feito”, destacou.

Na sequência, a deputada Cristiane Dantas (SDD) mostrou indignação com os problemas enfrentados pela população quando o assunto é a saúde pública do Estado. Ela destacou as inúmeras mortes de pacientes que aguardam na fila por uma cirurgia de urgência. “Muitos pacientes estão morrendo sem direito ao atendimento à saúde, muitas vezes estando com ordem judicial em mãos, obrigando o Estado a oferecer o tratamento correto”, indignou-se.

Cristiane Dantas contou os casos de José Ivaldo de Castro, que aguardou por dias a realização de uma cirurgia de troca de catéter para hemodiálise; do ex-vereador de São José de Mipibu, Júlio Bezerra, que morreu com os rins paralisados, mesmo com decisão judicial garantindo uma vaga na UTI e de Zenaide Veloso Cavalcanti, servidora do Estado, que pagava há mais de 20 anos um plano de saúde descontado em seu salário e por falta de repasse da administração estadual a concessionária do convênio de saúde, a fez ser excluída em meio a um tratamento sério de saúde.

“Muita gente tem morrido mesmo com uma decisão judicial em mãos. Enquanto Comissão de Saúde dessa Casa, devemos cobrar do Governo do Estado soluções para esses problemas. Principalmente quando estamos vendo uma apropriação indébita, como no caso dessa servidora e dos empréstimos consignados”, finalizou.

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