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Bombeiros agem durante a explosão em um armazém em Beirute – AFP.

Redação/Portal de notícias e fotojornalismo Natal/eliasjornalista.com

Mais de 100 pessoas morreram, e mais de 4 mil ficaram feridas, nas duas grandes explosões ocorridas no porto de Beirute, nesta terça-feira, e que devastaram bairros inteiros da cidade, aponta um novo relatório divulgado nesta quarta pela Cruz Vermelha Libanesa.

Equipes de resgate libanesas seguem, nesta quarta-feira (5), vasculhando os escombros à procura de sobreviventes da poderosa explosão que destruiu parte da capital Beirute na terça-feira, matando ao menos 100 pessoas e ferindo quase 4.000, segundo dado divulgado pela Cruz Vermelha. As autoridades do país ainda esperam que esse saldo aumente.

Segundo o presidente Michel Aoun, 2.750 toneladas de nitrato de amônio – substância que é usada em fertilizantes e bombas -, foram armazenadas por seis anos no porto, sem medidas de segurança, o que pode ter ocasionado um acidente. Segundo ele, isso era “inaceitável”.

Uma reunião de emergência do gabinete presidencial foi convocada para esta quarta-feira.

“É como uma zona de guerra. Estou sem palavras”, disse o prefeito de Beirute, Jamal Itani, à Reuters enquanto inspecionava os danos na quarta-feira; “É uma catástrofe para Beirute e o Líbano”.

O chefe da Cruz Vermelha do Líbano, George Kettani, disse que pelo menos 100 pessoas foram mortas.

“Ainda estamos varrendo a área e ainda pode haver mais vítimas. Espero que não”, disse ele, que acredita ainda haver vítimas presas nos escombros.

Explosões
O setor portuário foi isolado pelas forças de segurança após as explosões e nos arredores foram causados muitos danos e destruição. Janelas de muitos prédios e vitrines de lojas quebraram nos arredores após as explosões. Nuvens de fumaça laranja podiam ser vistas no céu da capital.
Duas horas após a explosão, chamas ainda podiam ser vistas na área. Um helicóptero carregava água do mar para apagar os incêndios.
“Vimos um pouco de fumaça e depois uma explosão. E então um cogumelo (de fumaça). A força das explosões nos arremessou para dentro do apartamento”, diz um morador do bairro Manssouriyeh, que viu a explosão de sua varanda, a vários quilômetros do porto.
Após as explosões, muitos moradores, alguns deles feridos, andavam pelas ruas em direção aos hospitais.
Em frente ao centro médico de Clémenceau, dezenas de feridos, incluindo crianças cobertas de sangue, aguardavam atendimento, constatou um jornalista da AFP.
Segundo testemunhas, as deflagrações foram ouvidas até mesmo na cidade costeira de Larnaca, no Chipre, a mais de 200 km da costa libanesa.

Fontes: Jornal O Dia/CNN Brasil

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