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Trabalho educativo sobre o lixo nas praias de Ponta Negra, Meio e Redinha. (Foto: Alex Régis).

Redação/Portal de Notícias e Fotojornalismo Natal/eliasjornalista.com

A força-terefa montada pela Prefeitura do Natal para limpeza das praias urbanas realizou uma ação de conscientização,  distribuição de sacos de lixo e coleta de resíduos, nesta quarta-feira (22), nas praias de Ponta Negra, Meio e Redinha. O trabalho irá ser contínuo às quartas e sextas. Os participantes abordaram frequentadores e trabalhadores da praia durante toda a manhã. A atividade foi realizada pela Urbana, Secretarias de Saúde, Obras Públicas, Serviços Urbanos e Mobilidade.

O trabalho educativo realizado nesta quarta-feira faz parte de uma ação mais ampla que conta também com a desratização da orla. O procedimento, que já vem sendo feito trimestralmente desde o ano passado, será repetido em fevereiro, com a aplicação de veneno e armadilhas, contendo o avanço do roedor na orla da capital.

 

De acordo com a diretora de vigilância em saúde de Natal, Juliana Araújo, o processo educacional, que conta com 57 agentes de saúde e servidores de outras pastas, ainda encontra resistências. “Ainda encontramos uma certa rejeição nas abordagens, mas esperamos que, aos poucos, isso mude, uma vez que o trabalho será realizado duas vezes por semana seguidamente até o mês de fevereiro, quando teremos uma nova etapa no processo de desratização”, explicou.

 

A agente de saúde Cleidejane Teles, supervisora da lepitospirose na força-tarefa, acredita que educação precisa caminhar ao lado do processo de desratização, uma vez que o roedor necessita do ambiente adequado para se reproduzir e ele só encontra isso nas praias, devido a sujeira que é deixada por frequentadores e comerciantes irregulares destes locais. “O rato precisa de água, abrigo e comida para se reproduzir. Se as pessoas deixam lixo nas praias, o roedor passa a ter a condição ideal. Muitos se eximem da culpa e a transferem para comerciantes e até para o poder público, mas essa é uma responsabilidade de todos nós”, comenta.

 

A supervisora do controle de zoonoses do Distrito Leste, Valéria Martins também pediu a colaboração da população para evitar que o processo seja semelhante ao que chamou de “enxugar gelo”. “Começamos o trabalho em relação aos ratos em 2019. Foram quatro etapas nesses 12 meses. No entanto, ainda encontramos problemas semelhantes aos que vimos na primeira vez que estivemos nas praias. A população, comerciantes e todos precisam entender o papel de cada um, pois todos saem prejudicados”, analisa.

 

Comerciante local, Aldemir Gomes – “Bibi” como gosta de ser chamado, diz que tenta fazer a parte dele. “Colocamos lixeirinhas em todas as mesas para que os clientes possam colocar o lixo nelas. Depois recolhemos tudo, ensacamos e deixamos no lugar correto para os garis levarem. A praia é nosso sustento e sabemos que quando o turista vem aqui, vê tudo limpinho, ele volta. Se tiver sujo perdemos nossos clientes. Apoio 100% esse trabalho da Prefeitura”, avalia.

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