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Postado às 09h11 DestaqueEsporte Nenhum comentário

Bárbara Domingos, da ginástica rítmica, foi a maior medalhista da delegação. Crédito Rafael Bello/COB .

O Brasil brilhou em Santiago 2023 e alcançou os melhores resultados em todas as edições dos Jogos Pan-americanos. Mas quem brilhou mesmo foram as mulheres da delegação brasileira. Das 205 medalhas conquistadas, sendo 66 de ouro, 73 de prata e 66 de bronze, com novo recorde do total de medalhas e de ouros, a maioria veio das mulheres. Dos atletas brasileiros que mais vezes subiram ao pódio aparecem o nome de três mulheres, comprovando que o desempenho do país depende cada vez mais do talento e do esforço feminino.

Dos 66 ouros conquistados, as mulheres foram responsáveis por 33 deles, sendo 29 masculinos e quatro em disputas mistas. No total, 95 para as mulheres, 92 para os homens e 18 para as equipes mistas.

Não por acaso, são três mulheres com mais medalhas da delegação, com cinco pódios no total. Bárbara Domingos (ginástica rítmica) com três de ouro e duas de prata; Stephanie Balduccini (natação), com uma de ouro, três de prata e uma de bronze; e Flávia Saraiva (ginástica artística), com quatro de prata e uma de bronze fecham o pódio da delegação. No masculino, destaque para os nadadores Guilherme Costa, com quatro de ouro e Guilherme Caribé, com três de ouro e uma de prata.

“Eu soube ontem que sou a maior medalhista do Brasil nos Jogos. É muito gratificante saber que em tantos esportes eu fui a que sai com mais medalhas. Fico muito feliz e realizada porque isso é fruto de muito trabalho feito em conjunto com a minha equipe técnica”, disse Bárbara Domingos.

Para Ney Wilson, diretor de Esportes do COB e subchefe de missão em Santiago, a evolução feminina é fruto de um trabalho diferenciado para homens e mulheres, com espaço para ser ampliado.

“Sem dúvida nenhuma as mulheres têm feito a diferença em nosso resultado final. Muitas modalidades estão entendendo a importância do trabalho específico e diferenciado entre homens e mulheres. Hoje em dia boa parte das Confederações estão trabalhando nesse sentido e isso está fazendo uma grande diferença. A gente entende que algumas modalidades não estão tão avançadas no trabalho com o feminino, o que acaba possibilitando uma evolução mais rápida”, afirmou Ney Wilson.

COB

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