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Crédito Eduardo Maia/ALRN.

A Assembleia Legislativa do Rio Grande do Norte sediou nesta sexta-feira (23) o lançamento do Projeto Pilote Seguro. A iniciativa é fruto de uma lei criada pelo deputado estadual Coronel Azevedo (PL), e terá certificação formal para ajudar motociclistas a influírem na melhoria da segurança e na busca pela redução de acidentes no trânsito. O projeto foi materializado graças à união de esforços da UFERSA conjuntamente com os mandatos de Azevedo e do deputado federal General Girão (PL), também presente à solenidade de lançamento, ao lado do senador Rogério Marinho (PL).

“Nós criamos a Lei do projeto Pilote Seguro por sabermos dos efeitos negativos que os acidentes de trânsito envolvendo motociclistas provocam na sociedade. Todas as vezes que um motociclista é acidentado, ele se transforma em paciente e passa a sofrer em um hospital, gerando custos para a saúde pública, para a previdência social e também para as famílias. Os dados são alarmantes. São muitas pessoas que ficam afastadas do mercado de trabalho ou até morrem por acidente de motocicletas. É um problema que precisa ser encarado pela sociedade”, disse Coronel Azevedo.

O projeto consiste em um curso online, totalmente gratuito, com cinco módulos de aulas ministradas de forma simples e direta para que os motociclistas possam praticar pilotagem segura. As aulas foram criadas pela Universidade Federal do Semi-Árido (UFERSA) e transformadas em aplicativo que pode ser acessado pelo celular tanto no formato Android quanto para Iphone.

O estado do Rio Grande do Norte conta com um elevado número de atendimentos prestados a vítimas de acidentes de moto. Segundo dados analisados entre janeiro e outubro de 2023, o maior hospital público do RN, o Walfredo Gurgel, apresentou uma alta de 12,72% do número de atendimento a vítimas de acidentes de moto em relação a 2022. Os números mostram que a média de acidentes com moto no Estado chegam a 700 por mês.

O Projeto Pilote Seguro foi viabilizado a partir de recursos de emenda parlamentar destinada pelo deputado general Girão. “Estamos falando de salvar vidas. Nós precisamos fazer com que as pessoas tenham consciência. A disciplina consciente precisa existir, e usar o capacete demonstra consciência. Eu gostaria que esse projeto ganhasse o mundo, chegasse nas igrejas, nas casas. Porque este é um projeto educativo, que busca salvar vidas”, disse.

Já o senador Rogério Marinho, criticou a falta de ação do Governo do Estado para enfrentar o problema. “A trauma ortopedia está colapsada por ocorrência de acidentes com motocicletas. São números tão superlativos que nos espanta o fato do governo permanecer inerte nesta situação”, disse. O líder da oposição no Senado afirmou que os problemas poderiam ser amenizados se os motociclistas tivessem acesso a informações, que será possível agora por meio do Pilote Seguro. “Ações como essas precisam ser respaldadas e terem continuidade nos próximos anos”, completou.

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