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Postado às 14h06 CidadePlantão Nenhum comentário

Crédito Isabela Santos.

Para isso, a Fundase adquiriu uma série de materiais de arte, papelaria e esportivos para o Programa Arte e Cidadania

A Fundação de Atendimento Socioeducativo do Rio Grande do Norte (Fundase-RN) adquiriu uma série de materiais de arte, papelaria e esportivos para o Programa Arte e Cidadania, que está realizando oficinas nas dez unidades de privação e restrição de liberdade.

Foram comprados: canetas multiuso, telas, papel sulfite, tintas acrílicas, pinceis, rolos de espuma, argila, cimento, lápis grafite, cola branca, fita adesiva, régua, flanelas, cartolinas, giz de cera, tintas spray, tintas látex acrílico, corantes e ainda colchonetes profissionais, bolas e calças para capoeira. O investimento chega a 40 mil reais.

A Fundase já possui alguns instrumentos de percussão, como gonguês, tamborins, atabaques, alfaias, além de pandeiros, violões, flautas, acordeon, microfones e caixas de som.

A coordenadora do Programa Arte e Cidadania, Camille Carvalho, lembra que os produtos, armazenados em almoxarifado, são requisitados para as unidades pelos próprios professores das oficinas, de acordo com a necessidade.

“É fundamental que a gente tenha o material pra que o aluno possa manusear, experimentar, o que a aula propõe. Por exemplo, uma oficina de pintura não faz sentido se você não tem o pincel, a tinta, a tela. Uma oficina de argila não faz sentido se você não tem o material pra concretizar a sua ideia. A oficina do grafite do mesmo jeito. Material tem densidade, cor e possibilita o fazer. Uma coisa é teorizar sobre isso, outra coisa é desenvolver praticando.”, explica a coordenadora.

O gerente de atendimento socioeducativo, Pedro Paiva Neto, ressalta que a educação em Artes integra o conjunto de políticas públicas que não chegam nas periferias.

“As comunidades, onde está nossa clientela, não são atendidas com esse tipo de atividade. Primeiro, arte e cultura são meios de sensibilização e humanização necessária ao jovem que vive em contexto de violência. Segundo, é uma ferramenta para trabalhar a criatividade deles até para absorver melhor cursos profissionalizantes e os conteúdos de escolarização, principalmente nas áreas de humanas. Também é terapêutico, pra aliviar o estresse e a ansiedade causada no ambiente de privação de liberdade.”, detalha a importância.

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