Redação/Portal de notícias e fotojornalismo Natal/eliasjornalista.com
As Organizações Militares (OM) do Comando do 3º Distrito Naval (Com3ºDN) estão com uma programação especial para comemorar o 153º aniversário da Batalha Naval do Riachuelo, Data Magna da Marinha do Brasil celebrada no dia 11 de junho.
No Rio Grande do Norte, a programação inclui atividades educacionais, esportivas e recreativas, tendo como evento principal a Cerimônia Cívico-Militar alusiva aos 153 anos da Batalha Naval do Riachuelo, que será realizada na próxima segunda-feira (11), às 10h, na Base Naval de Natal.
Na capital potiguar, as OM do Com3ºDN realizam, de sexta-feira (8) até domingo (10), uma exposição sobre a Marinha do Brasil no Shopping Cidade Jardim, na Zona Sul. No sábado (9), a Capitania dos Portos do Rio Grande do Norte coordena uma regata no Iate Clube de Natal. Já no domingo, o Farol Natal, no bairro de Mãe Luíza, abre as portas, das 14h às 17h, com uma exposição sobre sinalização náutica.
Enquanto isso, na cidade de Areia Branca, na região Oeste do Estado, a Agência da Capitania dos Portos (AgABranca) promoverá no sábado, das 9h30 às 13h, uma Ação Cívico Social em parceria com a Prefeitura de Areia Branca, além de exposição e oficinas de nós. No mesmo dia, a AgABranca coordena uma corrida de caiaques no Rio Mossoró às 13h30.
Programação em Natal
8 a 10 de junho: Exposição no Shopping Cidade Jardim
10 de junho: Regata no Iate Clube de Natal
10 de junho: Exposição de material de sinalização náutica no Farol Natal, no bairro de Mãe Luíza
11 de junho: Cerimônia Cívico-Militar alusiva aos 153 Anos da Batalha Naval do Riachuelo
Programação em Areia Branca
9 de junho: Ação Cívico Social, exposição e oficina de nós em Areia Branca; e corrida de caiaques no Rio Mossoró.
Grupamento de Fuzileiros Navais de Natal realiza Cerimônia alusiva a Batalha Naval do Riachuelo.
Redação/Portal de notícias e fotojornalismo Natal/eliasjornalista.com
O Grupamento de Fuzileiros Navais de Natal realizou na manhã desta sexta-feira (8), cerimônia alusiva ao 153º aniversário da Batalha Naval do Riachuelo, despedida dos militares transferidos para a reserva remunerada da Marinha, troca de platina e divisas dos militares promovidos, imposição de medalha militar e entrega de título de amigo do Grupamento de Fuzileiros Navais de Natal. A cerimônia foi presidida pelo Capitão de Fragata (FN) Luiz Otávio, Comandante do Grupamento de Fuzileiros Navais de Natal e contou com a presença dos familiares dos agraciados.
BONO ESPECIAL
GERAL
BRASÍLIA, DF.
Em 11 de junho de 2018.
ORDEM DO DIA Nº 2/2018
Assunto: 153º Aniversário da Batalha Naval do Riachuelo – Data Magna da Marinha
Há exatos 153 anos, marinheiros brasileiros foram instados ao árduo sacrifício do
combate, uma vez que a soberania da Pátria encontrava-se ameaçada. Na ocasião, a
Marinha Imperial, vocacionada a atuar em águas azuis de nosso imenso litoral, viu-se
desafiada a desdobramento em bacia fluvial, de difícil navegação, para a qual os
meios navais de maior porte se mostravam inadequados.
Ao alvorecer de onze de junho de 1865, a nossa Esquadra, fundeada no Rio Paraguai nas
proximidades de Corrientes, avistou os navios inimigos que, descendo o Rio, foram
posicionar-se próximo à foz do Arroio Riachuelo, em cujas barrancas também havia
artilharia e tropas adversárias. A força naval brasileira suspendeu em perseguição ao
inimigo, dando início ao feroz combate, que, em sua primeira fase, foi-nos
desfavorável: a Canhoneira “Parnaíba”, em encarniçada luta após ser abordada, sofreu
muitas avarias e perdeu grande parte de sua tripulação; a Corveta “Jequitinhonha”,
presa a um banco de areia, permaneceu sob intenso fogo das baterias de terra; e a
Corveta “Belmonte”, tomada por incêndio e com 37 rombos em seu casco, encalhou para
não afundar.
Em tais circunstâncias, adquiriram grande protagonismo os atributos de valor e
coragem dos combatentes dos dois lados em conflito, jovens heróis que, como
Greenhalgh e Marcílio Dias, sacrificaram suas vidas naquele embate cruento. Virtudes
de patriotismo, superação, comprometimento e abnegação tornaram-se os atores
principais na batalha cuja vitória, fruto da competência e arrebatamento do Almirante
Barroso, mostrou-se decisiva para os rumos que a guerra veio a tomar.
No decorrer do combate, Barroso, embarcado na legendária Fragata “Amazonas”, içou
sucessivos sinais que guiaram e insuflaram os comandantes dos navios e suas
tripulações. Hoje, a memória desses sinais nos incute força e inspiração para fazer
frente aos difíceis desafios que a Nação enfrenta.
O primeiro – “Preparar para o combate!” – disseminado instantes antes do eclodir da
sangrenta refrega, serve agora para alertar-nos da importância da manutenção de
adequado Poder Naval desde os tempos de paz, pois, quando formos chamados à ação, não
haverá tempo para preparação ou espaço para a improvisação. No contexto atual de
ausência de ameaças percebidas, não podemos nos deixar seduzir pela crença na
perenidade da paz. Lembremo-nos que, quando a fatalidade da guerra nos atingir, os
mesmos que hoje relegam a segurança externa e criticam os gastos militares serão
implacáveis na cobrança de êxitos e no julgamento de eventuais fracassos decorrentes
da falta de aprestamento.
O segundo – “O Brasil espera que cada um cumpra o seu dever!” – traduz o compromisso
de cada brasileiro de ontem, de hoje e das gerações futuras com um País capaz de
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atender as legítimas aspirações de seu povo. Somente uma conduta irrepreensível,
refletida nas pequenas atitudes cotidianas e no maduro acatamento do conjunto de
princípios e valores morais que nos governam, será capaz de criar uma sociedade
harmônica e ordeira, com a qual todos sonhamos.
“Cerrar sobre o inimigo e atacar o mais próximo possível!”, bem representa a coragem
e a determinação de vencer e de jamais vacilar na defesa dos interesses maiores da
Nação. O destemor ao enfrentar os problemas e adversidades, por maiores que sejam,
deve estar incutido em cada um de nós.
Por fim, “Sustentar o fogo, que a vitória é nossa!”, sinal que fortaleceu o ânimo dos
combatentes à época, impregna-nos hoje do sentimento de vibração e resiliência e
leva-nos a redobrar os esforços na construção de um futuro belo e digno para o
Brasil.
Nesses tempos incertos e nebulosos, a Pátria navega em mar encapelado, hesitando na
busca de um rumo que nos traga maior estabilidade interna e um mínimo de coesão em
torno dos grandes objetivos de desenvolvimento econômico e social.
A Marinha tem fundamental contribuição a dar para superar a crise que se abate sobre
a Nação, a exemplo do que fizeram aqueles heróis de Riachuelo. Somos uma sólida
Instituição, presente em todos os marcantes momentos da história do Brasil, forjada
nos mais caros valores de nossa civilização, com acentuado espírito nacional e com
atuação pautada nos preceitos constitucionais, fiel aos pilares da hierarquia e
disciplina. Atuamos nos mais longínquos rincões deste imenso território, muitas vezes
sendo os únicos representantes do Estado para milhares de brasileiros. Executamos
nossas tarefas principais e subsidiárias com grande entusiasmo, mesmo quando à custa
de grande sacrifício pessoal e familiar.
Meus comandados, após o exitoso desfecho de Riachuelo, o Almirante Tamandaré,
Comandante em Chefe da Força Naval em Operações na Guerra da Tríplice Aliança, assim
escreveu ao Almirante Barroso: “O Governo Imperial e a Nação inteira devem a Vossa
Excelência perenal reconhecimento, e eu, por minha parte, sinto-me possuído de
orgulho por ter a honra de comandar chefes, oficiais, marinheiros e soldados tão
bravos e dedicados à causa nacional.” Essa mensagem de nosso Patrono não poderia ser
mais atual e expressar melhor os meus sentimentos, como seu Comandante, em fazer
parte deste maravilhoso e invicto barco chamado Marinha do Brasil. Agradeço a todos
que o guarnecem, militares e civis, homens e mulheres, por tão bem desempenharem suas
obrigações e engrandecerem, de forma irretocável, a imagem da Instituição.
Assim, nesta Data Magna, é meu dever lembrar e prestar honras aos nossos Marinheiros
e Fuzileiros Navais que padeceram em ação no dia onze de junho de 1865, bem como aos
que deram suas vidas pelo País em tantas outras batalhas e nas Campanhas do
Atlântico. O fogo sagrado desses brasileiros, juntamente com sua bravura e
determinação, forjou a alma de nossa Marinha, permanecendo vivo dentro de cada um de
nós. Que seus exemplos inspirem os nobres agraciados com a Ordem do Mérito Naval, aos
quais publicamente cumprimento pela comenda. Enverguem-na com muito orgulho! As
tradições de nossa Força bem representam a bela história do País.
Viva a Marinha! Tudo pela Pátria!
EDUARDO BACELLAR LEAL FERREIRA
Almirante de Esquadra
Comandante da Marinha
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As crianças e adolescentes do Programa Segundo Tempo – Forças no Esporte (Profesp) viveram um dia de aprendizado sobre meio ambiente, nesta terça-feira (5), na Estação Radiogoniométrica da Marinha em Natal (ERMN). Foi pelas mãos dos membros do Profesp que foram plantadas as primeiras mudas do Bosque Riachuelo, inaugurado pelo Comando do 3º Distrito Naval na data em que o mundo comemora o Dia do Meio Ambiente e no mês de aniversário da Batalha Naval do Riachuelo, Data Magna da Marinha do Brasil.
No total, 30 mudas foram plantadas pelas crianças e adolescentes, que tiveram a oportunidade de aprender sobre a importância da preservação do meio ambiente com a fundadora da Organização Não-Governamental Nature Viva Mangue (Navima), a bióloga Rosimeire Dantas. Doadas pelo Parque das Dunas, as plantas são das espécies Ipê Roxo, Guabiraba, Cumichá, Quiri, Maçaranduba, Ubaia Doce e Pau-Brasil. O objetivo é que o novo espaço, junto com a extensa área verde já mantida pela ERMN, de aproximadamente 550 hectares, proporcione a oportunidade de interação de estudantes com a natureza.
Durante a inauguração, as mudas receberam placas que especificavam suas espécies, além de ganharem nomes escolhidos pelas crianças. Uma das participantes da atividade foi Nidia Cristina de Oliveira Freitas, de 10 anos, que se disse feliz em contribuir com a preservação do meio ambiente. “Com essa mudinha estou ajudando o planeta e estou muito feliz com isso”, afirma a menina.
Para a fundadora da ONG Navima, a experiência foi enriquecedora, sobretudo por acontecer em uma data como o Dia Mundial do Meio Ambiente. “A ligação dos humanos com a natureza precisa existir desde sempre. Nada melhor então do que promover essa conexão desde já, pois são essas crianças que serão os cidadãos adultos que teremos no futuro”, disse a bióloga.
O Dia Mundial do Meio Ambiente foi instituído pela Organização das Nações Unidas (ONU) e acontece todos os anos no dia 5 de junho, tornando-se uma das maiores plataformas globais de divulgação pública das ações e conscientização em relação ao meio ambiente.
A inauguração do Bosque Riachuelo também integra as comemorações alusivas ao aniversário da Batalha Naval do Riachuelo, a mais importante batalha naval da América do Sul, travada na Guerra da Tríplice Aliança, que completa 153 anos em 11 de junho de 2018.
Profesp
O Profesp é desenvolvido pelo Ministério da Defesa com o apoio da Marinha do Brasil, do Exército Brasileiro e da Força Aérea Brasileira, e em parceria com os Ministérios do Esporte e do Desenvolvimento Social e a Secretaria Nacional de Juventude. São oferecidas atividades esportivas, educacionais e de lazer, além de alimentação saudável, reforço escolar e orientações sobre civismo.
No Rio Grande do Norte, o programa funciona em três Organizações Militares da Marinha do Brasil. Além da ERMN, a Base Naval de Natal e o Grupamento de Fuzileiros Navais de Natal também atendem crianças e adolescentes no âmbito do Profesp.
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Se você tem nível superior, não deixe de se inscrever para o Concurso Público para ingresso no Quadro Técnico do Corpo Auxiliar da Marinha (CP-T). Dentre os requisitos, o candidato deve ser brasileiro nato, de ambos os sexos e com menos de 36 anos de idade, no primeiro dia do mês de janeiro de 2019. São 27 vagas e as inscrições começam hoje (20/04).
Em 2018, a Administração Naval oferece vagas em Ciências Biológicas (03), Comunicação Social (04), Direito (04), Informática (06), Oceanografia (02), Pedagogia (02), Psicologia (02), Serviço Social (02), Segurança do Tráfego Aquaviário (02 – composto pelas profissões: Engenharia Naval e Ciências Náuticas). As inscrições podem ser feitas até 10 de maio através do site www.ingressonamarinha.mar.mil.br. O valor da taxa de inscrição é de R$ 120,00 e será aceito pagamento até o dia 16 do mesmo mês.
Este concurso prevê o preenchimento de cargos e funções técnico-administrativos que visam às atividades de apoio técnico e às atividades gerenciais e administrativas em geral, além das atividades inerentes à carreira militar.
Os candidatos farão provas de conhecimentos profissionais e redação, de caráter eliminatório e classificatório, com duração de 4 horas. Aqueles que forem aprovados em todas as etapas farão o Curso de Formação de Oficiais (CFO), no Centro de Instrução Almirante Wandenkolk (CIAW), na cidade do Rio de Janeiro. Ao final de 2019, o militar aprovado no CFO será nomeado Oficial da Marinha do Brasil no posto de Primeiro-Tenente e passará a receber rendimentos brutos inicias de cerca de R$ 11 mil, além de benefícios, tais como alimentação, alojamento, auxílio-fardamento e assistência médico-odontológica.
Concurso Público de nível Superior para o Quadro Técnico – 2018
Inscrição: 20/04/2018 a 10/05/2018
Valor: R$ 120,00
Informação ao candidato: sspm.ingresso@marinha.mil.br
Site: www.ingressonamarinha.mar.mil.br
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O Navio Oceanográfico “Antares”, da Marinha do Brasil, estará aberto à visitação pública no próximo domingo (15), das 13h30 às 17h, na BASE NAVAL DE NATAL, no Alecrim. A atracação na capital potiguar está na programação de uma comissão para coleta de dados oceanográficos e meteorológicos na área marítima compreendida entre o Rio Grande do Norte e o Rio de Janeiro. O “Antares” está em Natal desde quarta-feira (11) e desatracará na próxima terça-feira (17).
A comissão contempla o Plano de Coleta de Dados Oceanográficos da Diretoria de Hidrografia e Navegação (DHN), que prevê a obtenção de dados físico-químicos da água do mar, destinados à produção de informações ambientais necessárias ao planejamento e condução de operações navais nas áreas de interesse da Marinha do Brasil. Os dados coletados ao longo da comissão contribuirão para o enriquecimento do Banco Nacional de Dados Oceanográficos.
O Navio Oceanográfico “Antares” foi construído na Noruega, adquirido na Inglaterra e incorporado à Armada Brasileira em 6 de junho de 1988. Assim como os Navios Hidroceanográficos e Hidrográficos da DHN, tem como propósito dar prosseguimento aos levantamentos oceanográficos e hidrográficos da área marítima de interesse do Brasil.
Seu nome é uma homenagem à principal estrela da Constelação do Escorpião, uma estrela vermelha, cerca de cem vezes maior que o Sol e que há muitos anos vem auxiliando os navegantes do Hemisfério Austral na obtenção das suas posições no mar.
Construído em 1983 no estaleiro A/S Mejellem & Karlsen, na cidade de Bergen, na Noruega, o “Antares” teve sua quilha batida em 1983 e foi lançado ao mar no mesmo ano. Classificado como Navio de Pesquisa Sísmica, recebeu o nome de M/V “Lady Harrison”, tendo efetuado levantamentos de pesquisa sísmica na área do Mar do Norte, Mar Báltico e Mar Mediterrâneo no período de 1984 a 1986.
Com seu contrato de aquisição assinado em 10 de fevereiro de 1988 entre a Marinha do Brasil e a Racal Geophysics Limited, o navio foi oficialmente entregue e enviado ao Rio de Janeiro.
Características do navio
Comprimento: 55 metros
Boca: 10,45 metros
Calado: 5,5 metros
Deslocamento: 1.248 toneladas com plena carga
Velocidade máxima: 10 nós
Acomodações para Pesquisadores: 8 vagas
Comandante: Capitão de Fragata Cesar Reinert Bulhões de Morais
Tripulação: 78 militares (15 Oficiais e 63 Praças)
Serviço:
Evento: Visitação pública ao Navio Oceanográfico “Antares”
Local: BASE NAVAL DE NATAL
Data: 15/04/2018
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A Marinha do Brasil abriu inscrições para o Concurso de Admissão ao Curso de Formação de Sargentos Músicos do Corpo de Fuzileiros Navais em 2019. As inscrições estão abertas desde 2 de abril e seguem até 30 de abril de 2018 e podem ser realizadas pelo site www.marinha.mil.br/cgcfn, no link “Concursos para o CFN”, ou presencialmente.
Na área de jurisdição do 3º Distrito Naval, que compreende os estados de Alagoas, Ceará, Paraíba, Pernambuco e Rio Grande do Norte, são disponibilizados três locais de inscrição: em Natal, no Grupamento de Fuzileiros Navais de Natal; em Olinda, na Escola de Aprendizes-Marinheiros de Pernambuco; e em Fortaleza, na Escola de Aprendizes-Marinheiros do Ceará.
Para concorrer, é necessário ser brasileiro, ter idade mínima de 18 e máxima de 24 anos (em 1º de janeiro de 2019) e ter o ensino médio (ou curso equivalente) completo.
A primeira etapa do processo seletivo consiste em um Exame de Escolaridade, constituído de uma Prova Específica de Música e uma Prova de Expressão Escrita, a ser realizada no dia 30 de junho. Posteriormente, os candidatos aprovados e classificados no Exame de Escolaridade serão convocados para a realização da Prova Prática de Música.
O Curso de Formação terá a duração de 18 semanas e será realizado em regime de internato e dedicação exclusiva até o dia da formatura, no Centro de Instrução Almirante Sylvio de Camargo, no Rio de Janeiro. Durante o curso, além de serem proporcionados alimentação, uniforme e assistência médico-odontológica, a Praça Especial receberá remuneração atinente à sua graduação, como ajuda de custo para suas despesas pessoais.
São trinta e seis vagas disponíveis, conforme quadro abaixo:
Naipe | Vagas Totais |
Clarinete em Sib | 03 (três vagas) |
Saxofone Alto em Mib | 05 (cinco vagas) |
Saxofone Tenor em Sib | 04 (quatro vagas) |
Trompete em Sib | 06 (seis vagas) |
Trompa em Fá | 02 (duas vagas) |
Trombone Tenor em Dó | 04 (quatro vagas) |
Euphonium em Dó/Bombardino | 02 (duas vagas) |
Tuba em Sib/Mib | 03 (três vagas) |
Percussão (bateria completa) | 05 (cinco vagas) |
Baixo Acústico | 01 (uma vaga) |
Harpa | 01 (uma vaga) |
TOTAL | 36 (trinta e seis vagas) |
Locais de inscrição no 3º Distrito Naval
Natal (RN) – Grupamento de Fuzileiros Navais de Natal – Rua Marcílio Dias s/nº – Quintas. CEP: 59037-020 – Telefone: (84) 3216-3455 ou 3216-3414 Ramal 2112.
Fortaleza (CE) – Escola de Aprendizes-Marinheiros do Ceará – Avenida Coronel Filomeno Gomes s/nº – Jacarecanga. CEP: 60010-280 – Telefone: (85) 3288-4704 e 3288-4734.
Olinda (PE) – Escola de Aprendizes-Marinheiros de Pernambuco – Avenida Olinda s/nº – Complexo do Salgadinho. CEP: 53010-000 – Tel: (81) 3412-7615.
“Marinha do Brasil, protegendo nossas riquezas, cuidando da nossa gente”
Redação/Portal de notícias e fotojornalismo Natal/eliasjornalista.com
O Vice-Almirante Joése de Andrade Bandeira LEANDRO assumiu o Comando do 3º Distrito Naval durante Cerimônia Militar realizada na manhã desta terça-feira (03), na Base Naval de Natal. A solenidade contou com a presença do Governador do Estado do Rio Grande do Norte, Robinson Faria, do Comandante de Operações Navais, Almirante-de-Esquadra Paulo Cezar de Quadros Küster e de diversas autoridades civis e militares.
Após um ano e seis meses à frente do Comando do 3º Distrito Naval, que compreende toda a costa entre o Ceará e Alagoas, o Vice-Almirante Renato Rodrigues de Aguiar Freire deixa o cargo para assumir outros compromissos profissionais.
“Após cerca de um ano e seis meses exercendo o honroso cargo de Comandante do 3º Distrito Naval, é hora de me despedir. Como disse ao aqui chegar, as múltiplas atribuições e complexas e diversificadas atividades deste Comando, bem caracterizam o quão importante a região é para o país”, afirmou o Vice-Almirante Aguiar Freire.
“Reafirmo o compromisso de total dedicação; não somente a minha, mas a de todas as tripulações do 3º Distrito Naval, no cumprimento de nossa missão, alicerçados pela hierarquia e disciplina, e motivados a buscar soluções simples, eficazes e eficientes, por mais complexo que se apresentem os problemas”, Vice-Almirante Leandro.
Nascido no ano de 1961 em Santa Catarina, o Vice-Almirante Leandro ingressou no Colégio Naval em 1976 e teve sua formatura na Escola Naval em 1982. Com curso de Aperfeiçoamento de Armamento, serviu em diversos Navios da Esquadra, integrando os grupos de Recebimento do ex-Contratorpedeiro “Pernambuco” e da Corveta “Júlio de Noronha”.
O Vice-Almirante Leandro comandou a Corveta “Caboclo”, o Navio de Apoio Oceanográfico “Ary Rongel”, o Colégio Naval e foi Capitão dos Portos de Pernambuco. Em seu currículo também está o Comando da Força-Tarefa Marítima da Força Interina de Paz das Nações Unidas no Líbano, de fevereiro de 2013 a março de 2014.
Os últimos cargos ocupados foram de Coordenador do Programa de Reaparelhamento da Marinha, de março de 2014 a abril de 2016; e Chefe do Gabinete do Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas, cargo que ocupava antes da nomeação para o Comando do 3º Distrito Naval. Foi promovido a Contra-Almirante em novembro de 2011 e a Vice-Almirante em março de 2016.
Comando do 3º Distrito Naval
O Comando do 3º Distrito Naval tem cinco estados em sua área de jurisdição: Alagoas, Ceará, Paraíba, Pernambuco e Rio Grande do Norte. A sede fica localizada no bairro de Santos Reis, em Natal. Nos cinco estados que compõem a área, o Com3ºDN possui 28 Organizações Militares subordinadas, incluindo 8 navios.
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O Grupamento de Fuzileiros Navais de Natal realizou na manhã desta quarta-feira (7), cerimônia militar alusiva ao 210º aniversário do Corpo de Fuzileiros Navais, presidida pelo Capitão-de-Fragata (FN) Luiz Octávio comandante do GptpFNNa.
Os Fuzileiros Navais de todo Brasil comemoram 210 anos de existência, com muito trabalho e persistência para manter uma honrosa tradição iniciada em 07 de março 1808 com a chegada da família Real ao Brasil.
Ordem do Dia do Comandante Geral do CFN
Assinalar os 210 anos de existência do Corpo de Fuzileiros Navais implica em
refletirmos sobre o caráter perene desta Instituição, uma das mais antigas do país, cuja origem é
oficialmente atribuída à chegada da Família Real ao Rio de Janeiro, em 7 de março de 1808. O
suceder de dias, meses e anos nem sempre nos propicia a clareza necessária à compreensão de
nossa evolução histórica. É na celebração de datas marcantes como esta que nos proporcionamos
a pausa necessária à reflexão acerca de tudo o que foi planejado, trilhado e conquistado nessa
longa e exitosa trajetória.
O Corpo de Fuzileiros Navais construiu, nos últimos 210 anos, uma história rica,
na qual atuou em diversas questões importantes para a Marinha do Brasil e para o destino do
país. Sempre que chamados, confirmamos nosso caráter de prontidão, o qual diz respeito não
apenas à capacidade de atender em tempo hábil às solicitações, mas também à plena disposição
que cada Fuzileiro Naval possui, de corpo e alma, para defender os interesses da pátria.
Fazendo jus à confiança que sempre nos foi depositada pela Marinha do Brasil,
pelas demais Forças Armadas e pela sociedade brasileira, cuidamos para que nosso preparo e
adestramento visem ao atendimento dos anseios da nação e, dessa forma, temos conduzido ao
longo desses anos nosso trabalho silencioso. Porque acreditamos que mais importante do que
alardear nossos feitos, é manter uma postura abnegada e confiante, que permita nosso
progressivo aprimoramento. Não deve haver espaço para o protagonismo pautado no interesse
individual nem para a improvisação. O trabalho em equipe, em prol de um objetivo comum, que
se sobreponha a qualquer interesse pessoal, é o que exclui esse tipo de protagonismo. E o
planejamento cuidadoso, detalhado e comprometido com nossas metas é o que afastará a
possibilidade de improviso.
Uma instituição com uma história longa e virtuosa como a do CFN deve preservar
sua memória institucional, a fim de manter vivo o trabalho desenvolvido pelas sucessivas
gerações que construíram os alicerces para a presente atuação do Corpo. Aqueles que valorizam
o passado se preparam melhor para o futuro, ao extrair aprendizado de suas experiências e
promover a avaliação das dificuldades e progressos de cada época. Passado e futuro, aliás, muito
bem representados nesta cerimônia, onde vemos, ombreados, a reserva ativa do CFN, que são os
nossos veteranos, e os Aspirantes Fuzileiros Navais da Escola Naval, certeza da perenidade de
nossa Instituição.
Nesse contexto, verificamos ser notável a evolução vivida pelo CFN ao longo dos
últimos anos. Foram avanços significativos nas áreas operativa, de pessoal, de material, de
doutrina, de Defesa NBQR e dos desportos.
Para se manterem no estado de pronto emprego, nossos combatentes cumprem um
completo e intenso programa de adestramento, o qual é coroado com exercícios de grande vulto.
Entre eles, destaca-se a Operação Dragão, que voltou a ocorrer anualmente. Outra conquista
recente foi a implementação da Comissão de Inspeção e Assessoria de Adestramento que, sob as
ordens do Comandante da Força de Fuzileiros da Esquadra e com o apoio do Comando do
Desenvolvimento Doutrinário do CFN, contribuirá sobremaneira para o aprestamento da “Força
que vem do mar”. Convém ressaltar que, a despeito das restrições orçamentárias dos últimos
anos, o setor operativo vem mantendo seu elevado padrão de atuação, com destaque para o
adequado preparo para as diversas missões nas quais os Fuzileiros Navais foram empregados
recentemente, sobretudo aquelas relacionadas aos grandes eventos realizados no país e às
Operações de Garantia da Lei e da Ordem em vários estados da Federação, bem como na
Intervenção Federal ora em curso no Estado do Rio de Janeiro.
Nesse último ano, o Brasil encerrou sua participação na Missão das Nações
Unidas para a Estabilização do Haiti (MINUSTAH), a qual foi marcada pelo protagonismo do
país e sua crescente importância no cenário internacional por meio de sua atuação em Missões de
Paz. Por um período de 13 anos, o Corpo de Fuzileiros Navais enviou 703 Oficiais e 5.412
Praças nos 26 contingentes, os quais cumpriram bravamente a missão, tornando-se parte
importante na história daquele país, mas passando também, cada um desses militares, a ter o
Haiti como parte de sua história pessoal. Nesse momento, muitos deles estão se preparando para
uma possível nova Missão de Paz, desta vez na República Centro-Africana.
O pessoal continua a ser conduzido como o principal bem do CFN. Com o intuito
de aprimorar a gestão de recursos humanos, inúmeros estudos foram conduzidos visando
adaptações e melhorias na carreira de Oficiais e Praças. Temos visto esforços direcionados para a
busca da excelência no recrutamento, na instrução e no preparo, a fim de garantir um Fuzileiro
Naval profissional, física e mentalmente preparado, e dotado de um sentimento de pertencimento
ao CFN, de tal monta que o faça externar, em qualquer situação, o orgulho de ser um Fuzileiro
Naval.
No que concerne ao material, buscamos continuamente o objetivo de equipar
adequadamente nossos Grupamentos Operativos e promover a modernização e o
desenvolvimento tecnológico do CFN, contribuindo ainda para o fomento da indústria nacional
de defesa. Referente às últimas conquistas, cabe registrar a fundamental importância da
aquisição pela MB do navio OCEAN, o qual possibilitará o aumento da capacidade de nossa
Força para realizar Operações Anfíbias. Somado a isso, começamos a receber no último ano os
novos CLAnf de última geração, cuja obtenção, que está prevista para ser concluída até o fim de
2018, contribuirá para elevar a capacidade anfíbia de nossa Marinha.
As lições aprendidas com nossas próprias experiências ao longo desses anos
contribuíram certamente para o aperfeiçoamento da Doutrina do CFN, a qual vem
acompanhando as evoluções tecnológicas e bélicas, orientando, de maneira sinérgica, a formação
de nossos recursos humanos, a obtenção e manutenção de material de uso exclusivo e
preponderante de Fuzileiros Navais e o aprestamento e emprego operacionais.
Ressalto também, grandes avanços na área de Defesa Nuclear, Biológica, Química
e Radiológica, não só no tocante ao apoio ao Programa Nuclear da Marinha, mas também como
no preparo dos Grupamentos Operativos de Fuzileiros quanto à proteção dos mesmos frente a
ameaças NBQR.
Dentro do portfólio de atividades conduzidas pelo Corpo de Fuzileiros Navais, há
também aquelas levadas a efeito com vistas a atender demandas sociais e apoiar o
desenvolvimento do esporte nacional. Destacam-se, neste conjunto, as palestras sobre valores
cívicos para alunos de Escolas Públicas, os projetos ligados ao Programa Olímpico da Marinha
(PROLIM) e as ações direcionadas ao esporte como instrumento de inclusão e sociabilização,
como o Projeto Forças no Esporte. Independente das restrições orçamentárias, o Corpo de
Fuzileiros Navais vem envidando esforços e efetivando ações junto a parceiros e instituições
públicas e privadas de modo a possibilitar a continuidade dos processos e atividades nesta área,
cujos resultados foram tão satisfatórios e importantes para toda a sociedade.
A ocasião do aniversário do CFN é também propícia para relembrarmos os
valores essenciais nos quais se balizam as ações de cada Fuzileiro Naval: honra, competência,
determinação e profissionalismo. Acreditamos na importância de reforçar tais preceitos e
trabalhar diariamente os pilares que constituem a nossa identidade enquanto militares e que
orientam a conduta de todos e de cada um de nós no cumprimento de nossa nobre missão. No
ano de 2017, elegemos a Honra como valor a ser enaltecido e relembrado diariamente em nossas
ações.
Em 2018, é a vez de trabalharmos o valor Competência, como o atributo a nortear
nossa atividade profissional, rumo à excelência que buscamos em tudo que fazemos. O valor
competência consiste na junção coordenada de conhecimentos, atitudes e habilidades. É ter
qualificação, possuir experiência profissional e, ultrapassando os imprevistos inerentes à
atividade militar, ser capaz de obter os resultados almejados. O esforço institucional do CFN tem
sido direcionado para a busca constante da consecução plena desse atributo. Envolvidos por esse
propósito, os Fuzileiros Navais de todo o Brasil, tanto os da ativa quanto os da reserva ativa,
devem primar pela competência diariamente em seus afazeres, desde as tarefas mais simples às
mais complexas, pois o esforço individual para o acerto nas mínimas ações conduzirá ao
cumprimento exitoso dos objetivos maiores de nossa Instituição.
Nesta Fortaleza de São José da Ilha das Cobras, cuja ocupação nos foi designada,
em 1809, logo após o regresso de nossa primeira prova de fogo em Caiena, prestamos merecida
homenagem a todos aqueles que nos antecederam, destacando os primeiros Fuzileiros Navais
que nesta cidade aportaram com a Brigada Real da Marinha em 1808 e inspiraram a valorosa
Instituição que hoje integramos.
Por último, não podemos deixar de, nesse momento em que comemoramos os 210
anos do Corpo, relembrar todos os 1.622 Fuzileiros Navais – imortalizados no monumento à
nossa frente -, que entregaram prematuramente suas vidas pela pátria, colocando à frente de seus
interesses pessoais o chamamento maior de uma nação e a defesa de nossa soberania.
Fuzileiros Navais da Marinha do Brasil, comemoremos os 210 anos de nossa
virtuosa existência. Que possamos conservar o espírito de corpo – esse sentimento de pertencer a
algo maior do que a própria individualidade –, que nos é tão característico, e dar continuidade,
com coragem, tenacidade e determinação, ao trabalho conduzido pelos homens e mulheres que
hoje constituem o Corpo de Fuzileiros Navais da Marinha do Brasil. Estamos e estaremos
sempre prontos para o cumprimento das missões que nos forem confiadas.
Que Deus nos permita manter a fé.
Fuzileiros Navais – confie neles!
ADSUMUS!
ALEXANDRE JOSÉ BARRETO DE MATTOS
Almirante de Esquadra (FN)
Comandante-Geral
Redação/Portal de notícias e fotojornalismo Natal/eliasjornalista.com
O Comando do Pessoal de Fuzileiros Navais disponibilizou 1.300 vagas no Concurso de Admissão às Turmas I e II de 2019 do Curso de Formação de Soldados Fuzileiros Navais. Do total de vagas, 18 são para militares servirem, inicialmente, no Grupamento de Fuzileiros Navais de Natal (GptFNNa), Organização Militar subordinada ao Comando do 3º Distrito Naval.
As inscrições podem ser realizadas no período de 1º a 30 de março, presencialmente ou online, no site https://www.marinha.mil.br/cgcfn/, onde também está disponível o edital do concurso.
Nos estados que compõem a área de jurisdição do 3º Distrito Naval – Rio Grande do Norte, Paraíba, Ceará, Alagoas e Pernambuco – as inscrições presenciais acontecerão nos seguintes locais: Grupamento de Fuzileiros Navais de Natal – Natal (RN); Capitania dos Portos da Paraíba – João Pessoa (PB); Escola de Aprendizes-Marinheiros do Ceará – Fortaleza (CE), Capitania dos Portos de Alagoas – Maceió (AL); e Escola de Aprendizes-Marinheiros de Pernambuco – Recife (PE).
Os principais requisitos para inscrição são: ser brasileiro do sexo masculino; ter idade mínima de 18 e máxima de 21 anos em 1º de janeiro de 2019; e ter o ensino médio completo.
Além do GptFNNa, no momento da inscrição o candidato poderá optar por concorrer às vagas dos seguintes locais para servir inicialmente: Unidades da Marinha no Rio de Janeiro (RJ); Unidades da Marinha em Brasília (DF); Grupamento de Fuzileiros Navais de Rio Grande (RS); 1º Batalhão de Operações Ribeirinhas em Manaus (AM); 2º Batalhão de Operações Ribeirinhas em Belém (PA); Grupamento de Fuzileiros Navais de Ladário (MS); Grupamento de Fuzileiros Navais de Salvador (BA); e Batalhão de Defesa NBQR de Aramar (SP). A distribuição das vagas ocorrerá de acordo com as necessidades da Administração Naval.
Processo seletivo
A primeira etapa do processo seletivo consiste em exame de escolaridade, com provas de Português e Matemática, a ser realizado no dia 29 de maio de 2018. Os aprovados na etapa inicial passarão ainda por verificação de dados biográficos e de documentos, teste psicológico, inspeção de saúde e teste de suficiência física.
Curso
O curso de formação terá a duração de 17 semanas e será realizado em órgãos de formação do Corpo de Fuzileiros Navais no Rio de Janeiro e em Brasília.
Durante o curso, além de serem proporcionados alimentação, uniforme e assistência médico-odontológica, o Recruta Fuzileiro Naval receberá remuneração atinente à sua graduação, como ajuda de custo para suas despesas pessoais.
Redação/Portal de notícias e fotojornalismo Natal/eliasjornalista.com
Na manhã do dia 19 de fevereiro, em Plymouth – Inglaterra, o Diretor-Geral do Material da Marinha, Almirante de Esquadra Luiz Henrique Caroli, representando a Marinha do Brasil, assinou o contrato de transferência do HMS “Ocean” junto às autoridades do Ministério da Defesa britânico.
Tendo sido incorporado à Marinha Real (Royal Navy – RN) do Reino Unido em 1998, o HMS “Ocean” foi projetado para realizar operações anfíbias com helicópteros embarcados e com Tropas dos Royal Marines (Fuzileiros Navais britânicos), bem como para atender a missões de ajuda humanitária, como a ocorrida em setembro de 2017, quando aquele Navio assistiu às populações Caribenhas que foram flageladas pela passagem do furacão “Irma”.
Na Marinha do Brasil, o HMS “Ocean” será empregado em operações aéreas com helicópteros, operações anfíbias com tropas de Fuzileiros Navais e missões de Controle de Área Marítima para proteção de nossas Linhas de Comunicações Marítimas, bem como conduzirá atividades de apoio logístico, de caráter humanitário, de auxílio a desastres naturais e de apoio a operações de manutenção da paz.
A incorporação do HMS “Ocean” à MB será em 29 de junho de 2018, sendo que o processo de transferência do Navio tem previsão de ser concluído até o final do mês de julho, com chegada ao Brasil em agosto. Até lá, os tripulantes brasileiros realizarão cursos na RN, em empresas fabricantes dos equipamentos e intensivos treinamentos, além de que o Navio executará serviços de manutenção e docagem em estaleiro britânico, de modo a que seja recebido em suas melhores condições de material e de preparação de nosso pessoal.
O HMS “Ocean” possui as seguintes características:
- Comprimento total: 203,43 m;
· Deslocamento carregado: 21.578 t;
· Velocidade máxima mantida (VMM) prevista em projeto: 18,0 nós;
· Raio de ação: 8.000 milhas náuticas;
· Acomodação para tropa: 806 Fuzileiros Navais; e
· Aeronaves embarcadas: 18 helicópteros.
O Navio tem capacidade para operar simultaneamente até 7 aeronaves em seu convés de voo, podendo utilizar todos os tipos de helicópteros pertencentes aos Esquadrões da Marinha do Brasil, quais sejam: Seahawk (SH-16), Cougar (UH-15 A/B); Lynx (AH-11B), Esquilo (UH-12/13), Bell Jet Ranger III (IH-6B) e Super Puma (UH-14).
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