Marca Maxmeio

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Postado às 21h04 DestaqueMundo Nenhum comentário

Foto/Reprodução da TV CNN BRASIL.

Os sistemas de defesa aérea dos Estados Unidos no Oriente Médio interceptaram alguns drones iranianos neste sábado (13), segundo duas autoridades norte-americanas.

As fontes não especificaram como os EUA fizeram a intercepção e onde. A Jordânia também interceptou drones que voavam por seu território. O Irã lançou mais de 100 drones contra o território israelense.

Defesas de Israel e EUA foram acionadas para interceptar drones lançados pelo Irã; mais de 100 artefatos foram lançados em retaliação ao ataque à embaixada iraniana na Síria. Explosões no céu noturno de Israel foram registradas e sirenes nas principais cidades acionadas.

Tensão entre países aumentou após ataque israelense a consulado na Síria, que matou comandantes da Guarda Revolucionária iraniana. Neste sábado, Irã disparou drones em direção a Israel.

O ataque em Damasco marca a escalada da violência no Oriente Médio, intensificada pela guerra entre Israel e o grupo Hamas. O conflito chega ao sexto mês e soma mais de 33 mil mortos — 32 mil palestinos, segundo o Hamas, e 1.200 israelenses.

Com informações CNN Brasil

Postado às 10h03 DestaqueMundo Nenhum comentário

Crédito Reprodução da TV CNN.

O ex-jogador Daniel Alves, condenado pela justiça da Espanha por estupro, pagou a fiança de €1 milhão, cerca de R$5,5 milhões, e deve deixar a prisão ainda nesta segunda-feira (25), informa a imprensa espanhola.

O ex-boleiro está preso há 14 meses, na região metropolitana de Barcelona, após uma jovem de 23 anos denunciar o crime sexual.

Daniel Alves precisou entregar os dois passaportes, está proibido de deixar a Espanha, terá que comparecer à Justiça quando convocado, terá que manter distância mínima de um quilômetro da casa da vítima, do trabalho dela e de outros locais que ela frequenta.

Postado às 05h03 DestaqueMundo Nenhum comentário

A tricampeã do Olympia apresenta físico espetacular e garante o primeiro lugar da categoria Wellness.
Crédito da foto: Integralmedica.

Apelidada de “Ferrari Humana”, Francielle Mattos conquistou o inédito título do Arnold Classic Ohio, campeonato de fisiculturismo disputado em Columbus, nos Estados Unidos, nesta sexta-feira (1º). Após a vitória, a paranaense se firma como a dona em sua categoria Wellness.

A atleta que representa a Integralmedica conta que a preparação foi bem intensa e está muito feliz com o resultado. “Esta preparação foi bem desafiadora, pois tive apenas quatro meses do Mister Olympia para o Anorld Classic Ohio. Mas estou muito feliz com o físico e orgulhosa com o trabalho realizado nessas 16 semanas. Com certeza foi uma vitória muito almejada e eu sou movida a desafios. Amo esse esporte”, revela.

A rainha da Wellness ressalta que agora pretende descansar. “Meu desejo é descansar um pouco, mas não dos treinos (risos). Quero descansar a mente, passar mais tempo com a família e sair com eles para cinema, comer pipoca e comparecer em almoços de família aos domingos”, explica.

Premiação

Com a conquista, Francielle receberá 10 mil dólares, cerca de R$ 50 mil reais.

Sobre a Integralmedica

Fundada em 1983, em São Paulo, a Integralmedica é pioneira em suplementação alimentar esportiva e líder de mercado na América Latina, segundo levantamento do Euromonitor. A empresa tem o objetivo de promover performance, saúde e bem-estar.

Possui uma fábrica central na cidade paulista de Embu-Guaçu com mais de 320 mil m² de área construída. Mais de 500 colaboradores trabalham na empresa com dedicação e paixão para levar aos consumidores o que há de melhor em tecnologia de nutrição esportiva. A empresa possui também o maior centro de distribuição da América Latina, com área acima de 9 mil m².

A Integralmedica patrocina dezenas de atletas de alto desempenho e está presente em eventos internacionais e nacionais do segmento, como Arnold Classic, Mr. Olympia Brazil, Brasil Trade Fitness Fair (BTFF) e Musclecontest.

Ao longo de quatro décadas, a empresa de capital 100% brasileiro conquistou respeito e admiração de consumidores e influenciadores, através dos seus produtos que primam pela inovação e pela extrema qualidade.

Fonte: Agência Esporte&Negócio

Postado às 08h02 DestaqueMundo Nenhum comentário

Crédito Reprodução da TV CNN.

Sentença diz que o brasileiro jogou a mulher no chão do banheiro de uma boate em Barcelona, imobilizou-a e penetrou sem consentimento. O ex-jogador ainda terá que pagar uma indenização de mais de R$ 800 mil e será vigiado por 5 anos após cumprir a pena. Ele pode recorrer da decisão.

O ex-jogador da seleção brasileira Daniel Alves foi condenado a 4 anos e 6 meses de prisão por agressão sexual. A sentença foi anunciada pelo tribunal de Barcelona na manhã desta quinta-feira (22) e diz que foi comprovado que o brasileiro agrediu e abusou da mulher no banheiro da boate Sutton, em 2022.

A condenação foi divulgada duas semanas após o término do julgamento. A defesa do ex-jogador ainda pode recorrer à decisão no Tribunal Superior de Justiça da Catalunha (TSJC) e no Supremo Tribunal da Espanha. Enquanto recorrer, Daniel segue preso. A defesa de Daniel Alves avisou que vai recorrer da decisão.

Com informações do G1

 

Postado às 23h10 DestaqueMundo Nenhum comentário

O candidato à Presidência do Equador Daniel Noboa em evento de campanha na província de El Oro …
Leia mais no texto original: (https://www.poder360.com.br/internacional/empresario-daniel-noboa-e-eleito-presidente-do-equador/)
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Noboa, da Acción Democrática Nacional (Ação Democrática Nacional, na tradução) derrotou no segundo turno a candidata de esquerda Luisa González, da Revolución Ciudadana (Revolução Cidadã), que é ligada ao ex-presidente Rafael Correa.

Com quase 93% das urnas apuradas, Noboa tinha 52,30% dos votos, contra 47,70% de Luisa González.

Gonzalez reconheceu a derrota e parabenizou Noboa por volta das 22h do horário de Brasília. Mais de 17 milhões de pessoas foram às urnas.

Postado às 16h10 DestaqueMundo Nenhum comentário

A brasileira Shaed Albanna, de 18 anos, foi informada que terá que deixar a escola. De acordo com ela, há cerca de 30 pessoas nessa escola. Foto: Frame/ Video Conferência.

Os brasileiros que estão abrigados em uma escola católica na cidade de Gaza temem ter que deixar o local antes mesmo da abertura de um corredor humanitário. Uma das brasileiras que está na escola disse à Agência Brasil nesta sexta-feira (13) que eles foram informados de que o lugar não é mais seguro e que terão de seguir para o sul da Faixa de Gaza a qualquer momento. O Ministério das Relações Exteriores do Brasil confirma a informação.  

Desesperada, a brasileira Shahed Albanna, de 18 anos, contou que há cerca de 30 pessoas nessa escola. Dez são brasileiros que desejam repatriação. Eles fazem parte do grupo de 22 pessoas que pediram evacuação (dez crianças, sete mulheres e cinco homens). De acordo com o Itamaraty, dos 22, doze aguardam socorro fora da escola, na cidade de Khan Younes, sul de Gaza.

Shaed nasceu no Brasil e foi à Gaza com a irmã, de 13 anos, para visitar a mãe que estava doente e faleceu de câncer. Elas estão ainda acompanhadas pela avó. “A escola não é mais um lugar seguro. Os israelenses estão entrando pelo país, todo mundo está saindo fugindo. Eu não quero morrer”, relatou, chorando.

Israel informou aos agentes das Nações Unidas que a região norte da Faixa de Gaza, onde vivem 1,1 milhão de pessoas, deve ser evacuada em 24 horas. A Organização Mundial da Saúde (OMS) apelou para a ordem seja revista porque não há tempo hábil para retirar todo mundo e teme a escalada da crise humanitária.

“Como é que 1,1 milhões de pessoas poderão atravessar uma zona de guerra densamente povoada em menos de 24 horas? Estremeço ao pensar quais seriam as consequências humanitárias da ordem de evacuação”, afirmou Martin Griffiths, Subsecretário-Geral da ONU para Assuntos Humanitários e Coordenador de Ajuda de Emergência.

Nessa quinta-feira (12), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva conversou com o presidente de Israel, Issac Herzog, e apelou para que seja aberto um corredor humanitário que permite às pessoas saírem da Faixa de Gaza.

Matéria alterada às 15h03 para inclusão de informação do Ministério das Relações Exteriores no primeiro parágrafo.

Agência Brasil

Postado às 23h10 DestaqueMundo Nenhum comentário

Crédito Violeta Moura/Reuters/Agência Brasil.

O ataque realizado pelo grupo palestino Hamas contra Israel no último sábado (7), deixando milhares de mortos, deu início a mais um capítulo de um conflito que se arrasta há décadas. Imediatamente, o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, declarou guerra aos agressores, mobilizando o exército do país para uma resposta.

A tensão entre Israel e Palestina, que se estende há mais de 70 anos, envolve geopolítica, terras e religião, tendo em vista que a região é sagrada para o judaísmo e para o islamismo, assim como também é para o cristianismo. As raízes do conflito remontam à década de 1940, no pós-guerra, quando o fluxo migratório de judeus alterou a composição demográfica na região, gerando atritos entre a nova população e os árabes-palestinos.

Com o fim do mandato britânico sobre a Palestina, coube à Organização das Nações Unidas (ONU) buscar uma solução. Em 1947, foi proposta a criação de dois estados, mas os árabes rejeitaram o acordo, alegando que ficariam com as terras com menos recursos naturais. Ainda assim, os judeus celebraram a criação do Estado de Israel em 1948. De lá para cá, em meio a violentos conflitos, Israel foi ampliando suas fronteiras. Por sua vez, os palestinos que vivem na região estão divididos em dois territórios que não têm, entre si, conexão por terra: a Faixa de Gaza e a Cisjordânia.

Segundo o cientista político Leonardo Paz, professor de Relações Internacionais e pesquisador do Núcleo de Prospecção e Inteligência Internacional da Fundação Getulio Vargas (NPII/FGV), foi na Guerra dos Seis Dias, ocorrida entre 5 e 10 de junho de 1967, que Israel tomou alguns territórios, expandindo seu tamanho original. À Agência Brasil, ele falou sobre os envolvidos nos conflitos e avaliou que a situação se agrava pelo fato de Israel deter a soberania do território no qual a Faixa de Gaza está inserida. Segundo o especialista, a nova onda de violência era esperada. “A gente sabia que, eventualmente, podia acontecer outra vez”.

Ele vê um impasse. “Acho que essa ação do Hamas foi sem precedentes. Imagino que a gente vai assistir, nas próximas semanas, a uma mobilização forte das Forças Armadas de Israel para ocupar Gaza e tentar primeiro resgatar os reféns e, na sequência, dar uma resposta muito dura em relação ao Hamas”.

Veja quem são os principais envolvidos no conflito:

Israel

O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, durante declaração conjunta com o presidente da República, Jair Bolsonaro, em Jerusalém.
O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu – Alan Santos/PR

O Estado de Israel foi fundado em 14 de maio de 1948. As nações árabes vizinhas invadiram o recém-criado país no dia seguinte, em apoio aos árabes-palestinos. Desde então, Israel travou várias guerras, vindo a ocupar territórios e ampliando seus domínios. O país faz fronteira com o Líbano ao norte, com a Síria a nordeste, com a Jordânia e a Cisjordânia a leste, com o Egito ao sudoeste e com o Golfo de Aqaba, no Mar Vermelho, ao sul. Em Jerusalém, palco de passagens bíblicas sagradas para judeus, cristãos e muçulmanos, estão localizados o complexo do Monte do Templo compreende o Domo da Rocha, o histórico Muro das Lamentações, a Mesquita de Al-Aqsa e a Igreja do Santo Sepulcro. O centro financeiro de Israel é Tel Aviv, conhecido por suas praias e pela arquitetura. Líder do partido de direita Likud, Benjamin Netanyahu é o primeiro-ministro de Israel desde 2022. Já tendo ocupado o cargo outras duas vezes, ele é o político que mais ficou a frente do governo na história israelense.

Palestina

A Palestina reivindica soberania sobre os territórios da Cisjordânia e da Faixa de Gaza e também considera Jerusalém como sua capital. Seu centro administrativo está na cidade de Ramallah, na Cisjordânia. Sua independência foi declarada em 15 de novembro de 1988 pela Organização para a Libertação da Palestina (OLP). Entretanto, a maioria das áreas reivindicadas pelos palestinos está ocupada por Israel desde a Guerra dos Seis Dias, em 1967. Embora a ONU e mais de cem países, incluindo o Brasil, tenham reconhecido oficialmente a declaração de independência de 1988, potências europeias e os Estados Unidos estão entre aqueles que recusam à Palestina a qualificação de Estado.

OLP

A Organização para a Libertação da Palestina é uma entidade multipartidária e originalmente paramilitar. Criada pela Liga Árabe em outubro de 1964, foi apresentada como única representante legítima do povo palestino. Sua meta era a libertação da Palestina através da luta armada. A OLP foi considerada por diversos países ocidentais, entre os quais os Estados Unidos, como uma organização terrorista. Em 1988, a OLP passou a apoiar oficialmente uma solução alinhada com a proposta da ONU em 1947, com dois Estados – Israel e Palestina – vivendo lado a lado. Em 1993, o então presidente da OLP, Yasser Arafat, reconheceu o Estado de Israel numa carta oficial ao primeiro-ministro daquele país, Yitzhak Rabin. Em resposta à iniciativa de Arafat, Israel reconheceu a OLP como representante legítima do povo palestino. Arafat foi presidente do Comitê Executivo da OLP de 1969 até a sua morte, em 2004.

ANP

Presidente palestino, Mahmoud Abbas, durante coletiva de imprensa no Palácio do Eliseu, em Paris
Presidente da Autoridade Nacional Palestina, Mahmoud Abbas – REUTERS/Francois Mori

Em 1993, foi firmado o Acordo de Oslo, por meio do qual Israel e a OLP pactuaram a criação da Autoridade Nacional Palestina (ANP), um governo autônomo provisório que administraria territórios palestinos enquanto as negociações se desenrolassem para resolver questões importantes pendentes sobre o conflito. Atualmente, a área A da Cisjordânia está sob segurança e controle civil da ANP. A área B está sob controle militar de Israel e controle civil da ANP. Uma terceira área – C – concentra assentamentos israelenses. O atual presidente da Autoridade Nacional Palestina é Mahmoud Abbas.

Fatah

O Fatah é a maior das forças políticas dentro da OLP. Apresenta-se como um grupo nacionalista e laico. Foi criado em 1959, tendo Yasser Arafat como um de seus fundadores. É considerado mais moderado que o Hamas e tem maior presença na Cisjordânia.

Hamas

O Hamas, nome que significa, em árabe, Movimento de Resistência Islâmica, é um movimento palestino constituído de uma entidade filantrópica, um braço político e um braço armado. Criado em 1987, ele é considerado hoje como organização terrorista por vários países, como Estados Unidos, União Europeia, Japão, Israel e Canadá. A Organização das Nações Unidas (ONU) e alguns países membros, como o Brasil, não usam a mesma denominação.

Em 2006, o Hamas derrotou o Fatah nas eleições legislativas para a ANP, conquistando o direito de formar o novo governo. Os dois partidos, no entanto, entraram em conflito. O Hamas expulsou o Fatah da Faixa de Gaza. Em resposta, o Fatah rejeitou o governo de unidade e se manteve à frente da ANP, que passou a ter uma administração política voltada para as áreas da Cisjordânia.

Segundo o cientista político Leonardo Paz, o Hamas não reconhece o Estado de Israel e briga pela independência de um Estado Palestino. “Israel, por sua vez, diz que o território é seu e não tem como oferecer qualquer tipo de soberania a esse Estado palestino porque não haveria nenhuma garantia de segurança de que esse Estado não seria um posto avançado para atacar Israel”, acrescenta.

Hezbollah

Aliado do Hamas, o Hezbollah surgiu durante a Guerra Civil do Líbano, entre 1980 e 1990. É uma organização política e paramilitar. No mundo islâmico, é visto como um movimento de resistência legítimo. No mundo ocidental, porém, é tido como organização terrorista por diversos países. A entidade ganhou popularidade no mundo muçulmano xiita, por ter levado Israel a desocupar o sul do Líbano, em maio de 2000. Em 2019, a organização constituiu-se em um dos principais movimentos de combate à presença israelense no Oriente Médio, utilizando ataques de guerrilha.

Agência Brasil

Postado às 19h10 DestaqueMundo Nenhum comentário

Crédito Guia Dantas.

Governadora considera positivos resultados das agendas destinadas a atração de investimentos para os setores de energias renováveis e fruticultura

O projeto de construção de um porto-indústria no litoral do Rio Grande do Norte para dar suporte à geração de energia eólica onshore e offshore, mineração, petróleo e gás, fruticultura, sal, pesca e viabilizar a produção de hidrogênio verde e seus derivados, foi apresentado na manhã desta sexta-feira (06) para empresários e investidores europeus na Casa da América, em Madri, pela missão potiguar chefiada pela governadora Fátima Bezerra.

A construção do porto-indústria terá impactos positivos no crescimento das atividades econômicas industriais, na cadeia produtiva e de serviços do Rio Grande do Norte. O interesse do Governo do RN é, através de PPP – Parceria Público Privada – atrair investimentos para construção, operação e manutenção do equipamento, desenvolvimento da planta de hidrogênio verde, além de parcerias com outros portos da Europa.

Na abertura da exposição, a governadora Fátima Bezerra defendeu a transição energética como um caminho sem volta, essencial para o combate ao aquecimento global, e fez um relato das iniciativas que consolidaram o Rio Grande do Norte como líder nacional na geração de energias renováveis.

“Ao longo do nosso governo superamos os 95% de potência instalada na matriz elétrica proveniente de fontes renováveis. Temos as cinco principais fontes de geração de energia em atividade no BRASIL, com destaque para eólica, solar, biomassa, hídrica e gás natural, este último considerado como combustível de transição. Ao final de 2021, atingimos a marca impressionante de 97% de geração de energia no RN proveniente de fontes renováveis, superando vários países europeus e asiáticos.”

Fátima lembrou que, até agora, o Governo do RN firmou 10 acordos de cooperação e memorandos de entendimento com as principais empresas do setor energético do mundo com objetivo de desenvolver novas fontes de energias renováveis, entre elas a energia eólica offshore, o hidrogênio verde, e-metanol e power to X.

“Mas nossos esforços não ficam apenas no campo da geração de energia. Sabendo da deficiência que o Brasil tem em portos com infraestrutura adequada para suporte à cadeia industrial eólica offshore, nosso estado desenvolveu os estudos de viabilidade técnica, econômica e ambiental visando a implantação de um Porto-indústria Verde que atenderá toda a cadeia de valor para a indústria eólica onshore e offshore e demais setores estratégicos para o estado, como mineração, petróleo e gás, fruticultura, pesca e sal.

A apresentação do projeto do porto foi feita pelo coordenador de Desenvolvimento Energético da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico (Sedec), Hugo Fonseca. “Foi um momento muito importante porque empresas do continente europeu que investem no setor de infraestrutura portuária tiveram a oportunidade de conhecer o projeto para se aprofundar nas análises e participarem da parceria na fase de construção e operação”, explicou.

Na plateia estavam representantes de empresas e entidades como a Iberdrola, Ocean Winds, Voltalia, EDP Portugal, Porto de Valencia, Casa do Brasil, universidades e também a Acciona, empresa de engenharia que trabalha na construção de grandes portos e hoje é responsável pela ampliação do metrô de São Paulo.

Sobre os compromissos na Espanha, a governadora considerou os resultados “extremamente positivos”, a começar pelo interesse de novas empresas de colocar o Rio Grande do Norte no radar de seus investimentos, assim como a ampliação dos negócios por parte daquelas que já operam na área das energias renováveis e fruticultura. “Missão cumprida”, comemorou.

Também participaram da sessão, o diretor geral da Casa da América, Enrique Ojeda; vice-presidente da Fundación Consejo España-Brasil, Santiago Iñiguez; diretor da Casa do Brasil e vice-presidente da Câmara de Comércio Brasil/Espanha, Cássio Romano; diretor geral para Iberoamérica e Caribe, Enrique Yturriaga e embaixador do Brasil na Espanha, Orlando Leite Ribeiro.

Postado às 13h10 DestaqueMundo Nenhum comentário

Crédito Guia Dantas.

Principal segmento do agronegócio do Rio Grande do Norte, produção de frutas tem potencial para dobrar de tamanho, desde que haja mercado consumidor

Para um auditório formado por empresários espanhóis, brasileiros e de outras partes do mundo, o Governo do RN apresentou nesta quinta-feira (05), na maior feira mundial de frutas, a Fruit Attraction, em Madri, as oportunidades que o Estado oferece no setor de fruticultura. Foi a primeira vez que um estado brasileiro aproveitou o espaço nobre da feira, por onde circulam investidores, produtores e importadores de várias partes do mundo, para apresentar sua vocação e potencial produtivo

E são muitas as vantagens comparativas e competitivas do Rio Grande do Norte: clima, solo, segurança hídrica, disponibilidade de mão de obra, custo de produção, proximidade com a Europa. A apresentação foi feita pelo secretário da Agricultura, da Pecuária e da Pesca do RN, Guilherme Saldanha.

“O Rio Grande do Norte oferece condições ambientais extremamente favoráveis para a fruticultura. Com um clima favorável à produção e uma localização estratégica, nossas frutas têm fácil acesso aos mercados dos Estados Unidos e da Europa”, disse a governadora, destacando a importância que a fruticultura tem para a economia do Estado e lançando um convite aos investidores estrangeiros. “Para aqueles que ainda não investem em nosso Estado, quero convidá-los a explorar todas as possibilidades que temos a oferecer. Serão recebidos de braços abertos em nossa terra.”

Entre as vantagens competitivas, destaque para o clima e a qualidade do solo que permitem a colheita de duas safras por ano; baixo custo de energia para irrigação, entre 50 e 100 euros por hectare/mês e a localização geográfica: o RN está a sete dias dos polos importadores da Europa e dos Estados Unidos. Atualmente as frutas produzidas no RN são exportadas para Estados Unidos, Reino Unido, União Europeia, Canadá, Argentina, Uruguai, Chile, Paraguai, Emirados Árabes Unidos.

“Foi isso que fizemos hoje aqui. Apresentar as potencialidades do Rio Grande do Norte para os espanhóis, para os brasileiros, para o mundo que esteve presente nessa apresentação”, explicou Guilherme Saldanha.

A fruticultura é o segmento mais pujante do agronegócio potiguar. Em 2022, o RN produziu cerca de 350 mil toneladas de frutas. Desse total, cerca de 260 mil foram exportados e só o melão respondeu por 150 mil toneladas que são produzidas em cerca de 20 mil hectares plantados. Em 2022 as principais frutas exportadas pelo RN (entre elas mamões, melancias, mangas, bananas e abacaxis) somaram US$ 160,2 milhões à nossa balança comercial. O cultivo de frutas gera aproximadamente 35 mil empregos ao longo do ano, número que pode dobrar em pouco tempo caso haja mercado.

“A presença da governadora na feira mostra que o Estado está engajado em trazer investidores. Para nós, é um conforto, uma segurança – e mais do que isso – é uma confiança para continuar investindo no Rio Grande do Norte. Como investidor e dirigente da Abrafrutas, sinto-me prestigiado pela presença da governadora e de sua esquipe aqui na feira”, afirmou Luiz Barcelos, sócio-fundador e membro do conselho da Agrícola Famosa, maior exportadora de frutas frescas do Brasil e maior produtora de melão do mundo. Barcelos, juntamente com o embaixador do Brasil na Espanha, Orlando Leite Ribeiro, acompanhou a exposição feita pelo secretário Guilherme Saldanha.

Edição especial

Na abertura da feira, o ministro da Agricultura, Pesca e Alimentação da Espanha, Luis Planas, anunciou que uma edição da feira será realizada no Brasil em 2024. “Estou encantado de ter esta presença tão ativa e tão importante do Brasil nesta edição da Fruit Attraction. Ano que vem teremos uma edição da feira no Brasil, onde os produtos terão mais projeção para o mundo”, anunciou o ministro.

O anúncio do Brasil para sediar o evento foi destacado pela governadora Fátima Bezerra. “Me dá um orgulho imenso ver o melão de lá do Rio Grande do Norte aqui na feira de Madri e uma notícia muito boa é que no próximo ano essa feira vai para o Brasil, ou seja, a gente sai daqui cada vez mais motivado”, comentou.

Postado às 10h10 DestaqueMundo Nenhum comentário

Missão do RN na Espanha dedica agenda a energias renováveis.

Em reunião na sede da Iberdrola, empresa reforça interesse de investir no Rio Grande do Norte

O segundo dia da visita da governadora Fátima Bezerra à Espanha foi dedicado às energias renováveis, com foco no hidrogênio verde, combustível limpo, essencial para a descarbonização do planeta. Pela manhã ela foi recebida na sede da Iberdrola, em Madri, pela diretora-presidente da Neoenergia Cosern, Fabiana Carvalho Lopes e pelo superintendente de operações Marcelo Lopes e se reuniu com o presidente do grupo, José Ignácio Galán.

A agenda desta quarta-feira (04) é um desdobramento da parceria do Governo do Estado com o grupo espanhol, através de Memorando de Entendimento (MoU), para a instalação de uma usina eólica offshore na Costa do RN e desenvolvimento do Porto-Indústria Verde no Litoral Norte.

A Iberdrola desenvolve, em oito países, incluindo o Brasil, 60 projetos de hidrogênio verde e opera, em Puertollano, a maior usina de hidrogênio verde para uso industrial da Europa.

“Foi um encontro muito importante para a economia do Rio Grande do Norte. Reconhecendo nosso potencial eólico, o presidente da Iberdrola demonstrou interesse de investir cada vez mais no setor de hidrogênio verde e de atuar também na transmissão de energia”, disse a governadora Fátima Bezerra.

A Iberdrola opera duas usinas de hidrogênio verde na Espanha. A empresa, através do grupo Neoenergia, vai desenvolver a primeira planta de hidrogênio no RN. “Estamos muito animados com esse projeto”, reforçou a governadora, ao final do encontro.

O programa de hidrogênio verde do RN propõe um plano de ação até 2030, disposto em quatro fases, contemplando elaboração de projetos pilotos, desenvolvimento das cadeias de suprimento, sinergia com o mercado internacional e, finalmente, a consolidação como mercado exportador e produção em larga escala.

No RN há 13 projetos de parques eólicos offshore atualmente em processo de licenciamento no IBAMA, totalizando 17,8 GW de capacidade instalada, com potencial para chegar a 55 GW.

“O Brasil hoje ocupa um lugar de destaque nas energias renováveis. E o Nordeste tem o protagonismo. Dos 937 parques Eólicos do Brasil, 827 estão no Nordeste, dos quais 265 estão no Rio Grande do Norte”, disse a governadora Fátima Bezerra.

Eletrolisadores

O segundo compromisso do dia será em Puertollano. A governadora visitará a fábrica de eletrolisadores da Nordex e assina Memorando de Entendimento para o desenvolvimento da cadeia industrial de hidrogênio de baixo carbono no Rio Grande do Norte. Eletrolisadores são fundamentais para a produção de hidrogênio verde.

A delegação potiguar busca na Espanha a captação de investimentos em energia eólica offshore (no mar), hidrogênio verde, Porto-Indústria Verde e fruticultura, além de parcerias técnicas.

Ontem, a governadora esteve na Fruit Attraction, onde foi recebida pelo ministro espanhol da Agricultura, Luís Planas, visitou o estande do Brasil e conversou com empresários do Rio Grande do Norte e da Espanha. Quatro empresas espanholas já investem na produção de melão no RN.