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Alunos civis poderão atuar na categoria “Moço de Convés”.

A Capitania dos Portos do Rio Grande do Norte (CPRN) realizou, nesta semana, a Cerimônia de Encerramento do Curso de Formação de Aquaviários da categoria “Moço de Convés” (CFAQ-MOC). Foram 31 alunos civis graduados, dos mais de 1200 candidatos que concorreram às vagas do concurso público, em um processo seletivo que não ocorria há quase uma década.

Do dia 2 de agosto a 29 de novembro, eles receberam instruções sobre manobra de embarcações, sistemas de propulsão e auxiliares, manutenção de máquinas e equipamentos de convés, além de disciplinas ligadas à segurança da navegação, salvaguarda da vida humana no mar e prevenção da poluição hídrica causada por embarcações.

“Um Estado tão ligado à Economia Azul, que possui exploração de hidrocarbonetos em plataformas no seu litoral, que exporta boa parte de sua produção de sal e frutas por via marítima, que atrai turistas do mundo inteiro devido à beleza de suas praias, que possui uma pesca industrial e artesanal muito importante, além de grandes projetos para produção energética offshore e construção de nova infraestrutura portuária, já ansiava para que seus naturais não mais tivessem que se deslocar para outros Estados, a fim de poderem se formar profissionais do mar”, afirmou o Capitão dos Portos do Rio Grande do Norte, Capitão de Fragata Jorge Henrique da Mota Gomes de Souza.

Formação de Aquaviários.

MOC

A função de um Moço de Convés (MOC) é auxiliar na operação, manutenção, conservação e limpeza de equipamentos e instalações de embarcações. Os que têm essa certificação também são preparados para executar manobras de atracação e desatracação, lançando e recolhendo amarras e cabos. Trata-se de uma formação básica do ensino marítimo, que integra a carreira de Aquaviário (profissão de quem opera embarcações). O processo seletivo é voltado para brasileiros natos ou naturalizados de ambos os sexos, a partir dos 18 anos de idade e, no mínimo, ensino fundamental completo.

Após o encerramento desta primeira fase, os formandos estagiarão por dois meses, a bordo de embarcações, onde colocarão em prática os conhecimentos adquiridos em sala de aula e nos laboratórios.

Segundo o Comandante Mota, o curso de formação só foi possível devido ao grande esforço dos militares da Divisão de Ensino Profissional Marítimo e das empresas parceiras que acreditaram nessa retomada, se juntando à Capitania para oferecer as vagas necessárias para a realização do Período de Instrução no Mar.

“Os homens e mulheres que guarnecem os conveses, passadiços e praças de máquinas dos navios mercantes, seja na Cabotagem, na navegação de Longo Curso ou no Apoio Marítimo, contribuem para a integração nacional, a manutenção das nossas linhas de comunicação marítimas com o resto do mundo e para o desenvolvimento do País”, afirmou o Capitão dos Portos.

Fonte: Agência Marinha de Notícias
Acesse: https://www.marinha.mil.br/agenciadenoticias/

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