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Contingente brasileiro da missão da ONU no Líbano finaliza adestramento na Espanha.

Redação/Blog Elias Jornalista

Las Palmas de Gran Canaria (Espanha) – No dia 17 de outubro, foi encerrado o adestramento conjunto do 15º Contingente Brasileiro, composto por quatro oficiais e três praças do Exército Brasileiro, que integram o estado-maior da Brigada Líbano XXXVI (BRILIB XXXVI). A solenidade foi realizada na Base Militar General Alemán Ramirez, sede do Comando da Brigada Canárias XVI. O evento marcou também a solenidade denominada “Acto de Despedida”, representando a apresentação oficial das despedidas das autoridades espanholas, familiares e amigos aos militares designados para a Missão Interina das Nações Unidas no Líbano (UNIFIL).

Adestramento
Durante esta última fase de preparação, os militares brasileiros integrados ao efetivo espanhol se familiarizaram com os equipamentos e armamentos a serem utilizados na missão e participaram do Exercício de Estado-Maior Inteval, realizado no Campo de Manobra e Tiro La Isleta, que simulou situações e incidentes que podem ocorrer durante a missão. Na oportunidade, todos colocaram em prática os conhecimentos adquiridos durante o preparo, a fim de desempenhar as atividades na área de operações no sul do Líbano.

Fonte: Exército Brasileiro/15º Contingente Brasileiro

Postado às 07h10 BrasilDestaque Nenhum comentário

Auxílio-inclusão para pessoas com deficiência entra em vigor,

Redação/Blog Elias Jornalista

Pessoas com deficiência que recebam o Benefício de Prestação Continuada (BPC) e tenham conseguido trabalho com carteira assinada podem pedir, desde sexta-feira (1º) o auxílio-inclusão. O pedido pode ser feito pelo aplicativo Meu INSS ou do site com o mesmo nome.

Equivalente a meio salário mínimo (R$ 550), o auxílio-inclusão foi instituído pela Medida Provisória 1.023, sancionada pelo presidente Jair Bolsonaro no fim de junho. Criado pela Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência em 2015, o benefício precisava ser regulamentado para entrar em vigor.

Para ter acesso ao auxílio-inclusão, a pessoa com deficiência inserida no mercado formal de trabalho precisa estar com o CPF em situação regular, cumprir os requisitos para ter direito ao BPC, ter recebido pelo menos uma parcela do BPC nos últimos cinco anos ou estar com o benefício suspenso no mesmo intervalo.

O beneficiário precisa comprovar deficiência moderada ou grave e fazer parte de família com renda per capita (por pessoa) de até dois salários mínimos (R$ 2,2 mil). Também é necessário estar inscrito no Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) ou em regimes de previdência dos servidores públicos e estar com inscrição atualizada no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (Cadúnico).

Caso perca o emprego com carteira assinada, a pessoa com deficiência volta a receber o BPC, que paga um salário mínimo. A migração ocorre de forma automática, sem a necessidade de repetir as avaliações iniciais feitas para garantir o acesso ao benefício original.

Agência Brasil

Postado às 14h09 BrasilDestaque Nenhum comentário

Batalhão Logístico Aeromóvel realiza doação de 1,2 toneladas de agasalhos.

Redação/Blog Elias Jornalista

Barueri (SP) – No dia 20 de setembro, o 22º Batalhão Logístico Leve Aeromóvel (22º B Log L Amv), dando continuidade à campanha “Aquece B Log”, realizou doação de 1,2 toneladas de agasalhos, calçados, toucas, mantas e cobertores para a comunidade do bairro Vale do Sol, localizado na cidade de Jandira (SP).

A iniciativa teve como objetivo prestar assistência as pessoas em situação de vulnerabilidade social e moradores de rua. A doação atendeu cerca de 70 famílias com problemas sociais, fortalecendo o elo entre a sociedade e o Exército Brasileiro.

Fonte: 22º B Log L Amv

Postado às 08h09 BrasilDestaque Nenhum comentário

Saúde e bem-estar: 3 posições de yoga para evitar crises de ansiedade.

Redação/Blog Elias Jornalista

Segundo estimativas da OMS (Organização Mundial da Saúde), o Brasil é o país mais ansioso do mundo. Os dados mostram que, em 2020, cerca de 9,3% dos brasileiros apresentavam transtorno de ansiedade, o que representa, aproximadamente, 19 milhões de pessoas.
De acordo com Francisco Kaiut, criador do Método Kaiut Yoga, professor de yoga, quiroprata e terapeuta natural, esse cenário acontece por uma diversidade de fatores. “A vida contemporânea leva as pessoas à ansiedade. Problemas socioeconômicos, falta de tempo e um estilo de vida pouco saudável são alguns dos aspectos que podem levar ao desenvolvimento do transtorno de ansiedade”, explica.
Os sintomas da ansiedade podem aparecer de diversas formas, uma vez que as pessoas manifestam diferentes reações. Entretanto, é possível destacar os principais: tensões e dores musculares, agitação constante e cansaço excessivo.
“Todos esses sintomas, quando não tratados, podem levar às crises. Nessa situação, a pessoa sente taquicardia, falta de ar e até tremores. Para contornar as crises e os sintomas gerais de ansiedade, é necessário agir de forma terapêutica no sistema nervoso, com práticas que ajudem a equilibrar esse sistema”, aponta Kaiut.
O professor explica que, durante uma crise, é possível aliviar os sintomas com a prática de yoga. Para isso, Kaiut selecionou três posições que podem te ajudar nesses momentos.
Pernas apoiadas na parede
“Deite-se no chão ou na cama e coloque as pernas para cima. Busque apoiá-las na parede. Deixe seus braços relaxados e confortáveis e feche os olhos. Nessa posição, a gravidade vai desacelerar seu corpo e te ajudar a se acalmar”, explica Kaiut.
Sentado de pernas cruzadas sobre um apoio
“Você precisa fazer posições simples para evitar ou para diminuir os sintomas das crises de ansiedade. Nessa posição, você precisa estar sentado de pernas cruzadas sobre um apoio”, aponta.
Nesse caso, você vai precisar se sentar sobre um apoio – como uma almofada no chão – e apoiar as costas na parede. Você deve, também, cruzar as pernas. Na sequência, relaxe o corpo e tente não fazer esforço algum para se manter na posição.
Em seguida, feche os olhos e comece a perceber como sua respiração irá mudar. Com isso, você vai sentir uma sensação maior de relaxamento, pois a posição vai agir para regular o sistema nervoso.
Deitado no chão ou na cama, com cabeça e pernas apoiadas
“Nessa posição, você precisa estar deitado no chão ou na cama, com a cabeça e as pernas apoiadas – com um travesseiro, por exemplo. Após se deitar, coloque as mãos sobre o abdômen e relaxe os braços. Mais uma vez, feche os olhos e comece a perceber sua respiração”, ensina Kaiut.
Saúde e bem-estar: 3 posições de yoga para evitar crises de ansiedade
Segundo estimativas da OMS (Organização Mundial da Saúde), o Brasil é o país mais ansioso do mundo. Os dados mostram que, em 2020, cerca de 9,3% dos brasileiros apresentavam transtorno de ansiedade, o que representa, aproximadamente, 19 milhões de pessoas.
De acordo com Francisco Kaiut, criador do Método Kaiut Yoga, professor de yoga, quiroprata e terapeuta natural, esse cenário acontece por uma diversidade de fatores. “A vida contemporânea leva as pessoas à ansiedade. Problemas socioeconômicos, falta de tempo e um estilo de vida pouco saudável são alguns dos aspectos que podem levar ao desenvolvimento do transtorno de ansiedade”, explica.
Os sintomas da ansiedade podem aparecer de diversas formas, uma vez que as pessoas manifestam diferentes reações. Entretanto, é possível destacar os principais: tensões e dores musculares, agitação constante e cansaço excessivo.
“Todos esses sintomas, quando não tratados, podem levar às crises. Nessa situação, a pessoa sente taquicardia, falta de ar e até tremores. Para contornar as crises e os sintomas gerais de ansiedade, é necessário agir de forma terapêutica no sistema nervoso, com práticas que ajudem a equilibrar esse sistema”, aponta Kaiut.
O professor explica que, durante uma crise, é possível aliviar os sintomas com a prática de yoga. Para isso, Kaiut selecionou três posições que podem te ajudar nesses momentos.
Pernas apoiadas na parede
“Deite-se no chão ou na cama e coloque as pernas para cima. Busque apoiá-las na parede. Deixe seus braços relaxados e confortáveis e feche os olhos. Nessa posição, a gravidade vai desacelerar seu corpo e te ajudar a se acalmar”, explica Kaiut.
Sentado de pernas cruzadas sobre um apoio
“Você precisa fazer posições simples para evitar ou para diminuir os sintomas das crises de ansiedade. Nessa posição, você precisa estar sentado de pernas cruzadas sobre um apoio”, aponta.
Nesse caso, você vai precisar se sentar sobre um apoio – como uma almofada no chão – e apoiar as costas na parede. Você deve, também, cruzar as pernas. Na sequência, relaxe o corpo e tente não fazer esforço algum para se manter na posição.
Em seguida, feche os olhos e comece a perceber como sua respiração irá mudar. Com isso, você vai sentir uma sensação maior de relaxamento, pois a posição vai agir para regular o sistema nervoso.
Deitado no chão ou na cama, com cabeça e pernas apoiadas
“Nessa posição, você precisa estar deitado no chão ou na cama, com a cabeça e as pernas apoiadas – com um travesseiro, por exemplo. Após se deitar, coloque as mãos sobre o abdômen e relaxe os braços. Mais uma vez, feche os olhos e comece a perceber sua respiração”, ensina Kaiut.
Postado às 18h09 BrasilDestaque Nenhum comentário

Gabriel Medina conquistou o tricampeonato do Circuito Mundial de Surfe. (Foto/WSL).

Redação/Blog Elias Jornalista

Gabriel Medina é tricampeão mundial de surfe. O surfista de Maresias levou a melhor na segunda bateria da decisão contra o também brasileiro Filipe Toledo no WSL Finals, que definiu o campeão de 2021 do Circuito Mundial, organizado pela WSL (Liga Mundial de Surfe).
Medina já havia vencido a primeira bateria na melhor de 3 e sacramentou o título mundial com nova vitória na segunda bateria. O brasileiro foi campeão mundial pela primeira vez em 2014, conquistou o bi em 2018 e agora leva o tricampeão mundial de surf.
UOL
Postado às 22h09 BrasilDestaque Nenhum comentário

Dudu Braga, filho de Roberto Carlos, morre de câncer aos 52 anos em SP.

Redação/Blog Elias Jornalista

O produtor musical Dudu Braga, 52 anos, morreu hoje à tarde. O filho do cantor Roberto Carlos estava internado no Hospital Israelita Albert Einstein, em São Paulo, em tratamento contra um câncer no peritônio, membrana que envolve a parede abdominal.
O hospital confirmou a informação ao UOL. A assessoria de Roberto Carlos informou que o velório será fechado para a família. “O Hospital Israelita Albert Einstein comunica, com pesar, o falecimento do senhor Roberto Carlos Braga II, às 14h21, em decorrência de um câncer.
O paciente passou por uma série de tratamentos para tratamento quimioterápico e cirurgia”, diz boletim do hospital, assinado pelos médicos Fernando Maluf e Miguel Cendorolo Neto.

Weslley Neto e Rodolfo Vicentini

Do UOL, em São Paulo

Postado às 19h09 BrasilDestaque Nenhum comentário

(Foto: Jana Sá).

Redação/Blog Elias Jornalista

Com informações de Jana Sá 

Um grito de indignação contra o desmonte do país, o fracasso da economia e a trágica gestão da pandemia pelo governo Bolsonaro. Foi essa a tônica dos protestos e cartazes erguidos por manifestantes no Grito dos Excluídos, manifestação que voltou a acontecer em Natal, nesta terça-feira (7), após um hiato de oito anos.

O ato reuniu milhares de pessoas no percurso da praça das Flores, em Petrópolis, até a praia do Meio. Movimentos sociais, dirigentes sindicais, políticos de esquerda, estudantes, trabalhadores e trabalhadoras marcaram presença com bandeiras, cartazes e entoando palavras de ordem que faziam referência às privatizações, à morte de milhares de brasileiros durante a pandemia por falta de vacina e descumprimento das regras sanitárias, além da ameaça de golpe e de ataque às instituições.

(Foto: Jana Sá).

(Foto: Luisa Medeiros).

(Foto: Luisa Medeiros).

(Foto: José Aldenir Joinha/Agora RN).

(Foto: José Aldenir Joinha/Agora RN).

(Foto: José Aldenir Joinha/Agora RN).

(Foto: Alberto Leandro).

(Foto: Alberto Leandro).

(Foto: Alberto Leandro).

(Foto: Alberto Leandro).

(Foto: Alberto Leandro).

(Foto: Carol Lopes).

(Foto: Carol Lopes).

(Foto: Carol Lopes).

(Foto: Carol Lopes).

Agência Saiba Mais

Postado às 18h09 BrasilDestaque Nenhum comentário

(Foto: Alexandre Lago).

Redação/Blog Elias Jornalista

Nesta terça-feira (7), ao som do Hino Nacional, centenas de natalenses se reuniram na Praça Cívica em Natal, feriado do Dia da Independência do Brasil.

Os manifestantes a favor do presidente Jair Bolsonaro exibiam faixas que pediam intervenção militar com Bolsonaro no Poder, impeachment de ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) e voto impresso.

O ato contou com a presença de pedestres e motoristas, que fizeram um buzinaço pelo trajeto até chegar a Praça Cívica.

(Foto: Pedro Vitorino).

(Foto: Alexandre Lago).

(Foto: Pedro Vitorino).

(Foto: Magnus Nascimento/Tribuna do Norte).

(Foto: Magnus Nascimento/Tribuna do Norte).

(Foto: José Aldenir Joinha/Agora RN).

(Foto: José Aldenir Joinha/Agora RN).

Postado às 18h09 BrasilDestaque Nenhum comentário

Redação/Blog Elias Jornalista

Especialista dá dicas para despertar a curiosidade das crianças para leitura

O Dia Mundial da Alfabetização é comemorado no dia 8 de setembro e foi criado em 1967 pela Organização das Nações Unidas (ONU). Desde então, o objetivo da data é ressaltar a importância da alfabetização para o desenvolvimento. Para a bibliotecária do Colégio Marista Santa Maria, Cláudia Borinelli, a relação das crianças com livros deve acontecer desde cedo. “A leitura é uma grande aliada em todas as fases, considerando a sua influência no desenvolvimento de vocabulário, do lúdico e da memória”. Com os livros, as crianças aprendem a relacionar as letras com as imagens, o que faz despertar ainda mais o interesse pelas letras.

Na fase da alfabetização, o ambiente conta muito e cercar a criança de opções, como livros de diferentes gêneros e estilos, ajuda a despertar a curiosidade. “Livros com imagens atrativas e letra bastão facilitam a leitura e garantem a atenção dos pequenos”, lembra Cláudia.

Veja algumas dicas de livros para a fase da alfabetização:

Quem soltou o pum?

Imagine um cachorrinho de estimação que se chama Pum! Daí dá para tirar diversos trocadilhos, criando frases e situações realmente hilárias. É um tal de não conseguir segurar o Pum, que é barulhento e atrapalha os adultos, que dizem que o Pum molhado, em dia de chuva, fica mais fedido ainda, o que faz o menino passar muita vergonha. Pobre Pum. E pobre dono do Pum! Mas não tem jeito, com o Pum é assim mesmo: simplesmente ninguém consegue evitar que ele escape e cause certos inconvenientes. É uma história simples

2.    O livro dos sentimentos

Raiva, medo, ansiedade, alegria… sentimentos tão contraditórios e confusos para as crianças. Às vezes não dá vontade de inventar alguma coisa diferente, como… beijar um leão-marinho? Todd Parr fala sobre os sentimentos e como devemos compartilhar todos eles com quem a gente ama.

3.    Pedro vira porco-espinho

Que tal discutir com as crianças de onde vêm as emoções? Do que se alimenta a raiva? … A autora Janaina Tokitaka conta a história de Pedro, um menino comum que vai levando a vida em suas rotinas de criança. Porém, quando uma dessas coisas não acontece como ele espera, Pedro vira porco-espinho.

4.    Este livro comeu o meu cão

Em “Este livro comeu meu cão!”, da Panda Books, o jovem leitor se depara com um problema: o cão de Bella desapareceu na dobra do livro enquanto ela o levava para um passeio. E agora? Para onde ele foi? Na tentativa de ajudá-la, o amigo de Bella e os socorristas também somem. Quem ajudará a solucionar o mistério? A divertida narrativa convida o leitor a experimentar a obra além do texto, já que se utiliza inteligentemente da fisicalidade do livro para entreter os pequenos do início ao fim.

5.    Dentro deste livro moram dois crocodilos

Na fantasia do menino, existiam dois crocodilos horríveis dentro do livro. E ele tinha muito medo deles. Mais do que ficar sozinho, levar bronca ou ver fantasma. A autora consegue criar aqui um personagem que ganhar facilmente a simpatia dos leitores que, em algum momento, também já tiveram medo de algo. Além disso, ilustração é muito interessante!

6.    Minhocas comem amendoins

Antigamente, as minhocas só comiam amendoins, os pássaros comiam as minhocas que comiam amendoins e os gatos comiam os pássaros que comiam as minhocas que comiam amendoins. Assim era até que um belo dia este equilíbrio foi rompido por uma minhoca que, muito brava, comeu um gato. A partir de então nada funcionava mais! O equilíbrio foi rompido e a anarquia instaurada! Esse livro discute o começo da cadeia alimentar de maneira divertida, com ilustrações estilizadas e um texto que mantém o ritmo acelerado e repetitivo que tanto encanta os jovens leitores.

7.     Um abraço passo a passo

Dentro do público infantil, há um grupo bastante específico, que merece uma atenção redobrada: o dos leitores em fase de alfabetização. É justamente a essa turminha especial que o novo livro do jornalista Tino Freitas e da ilustradora Jana Glatt é destinado. Em “Um abraço passo a passo”, as crianças embarcam na aventura de um bebê que está aprendendo a andar. O texto apresenta uma linguagem simples, composta por palavras do cotidiano das crianças, como números, animais e membros da família.

Sobre os Colégios Maristas:  os Colégios Maristas estão presentes no Distrito Federal, Goiás, Paraná, Santa Catarina e São Paulo com 18 unidades. Nelas, os mais de 25 mil alunos recebem formação integral, composta pela tradição dos valores Maristas e pela excelência acadêmica. Por meio de propostas pedagógicas diferenciadas, crianças e jovens desenvolvem conhecimento, pensamento crítico, autonomia e se tornam mais preparados para viver em uma sociedade em constante transformação. Saiba mais em www.colegiosmaristas.com.br.

Postado às 11h09 BrasilDestaque Nenhum comentário

Setembro Amarelo: mitos, verdades e os sinais do comportamento suicida.

Redação/Blog Elias Jornalista

O suicídio continua sendo uma das principais causas de morte em todo o mundo, de acordo com as últimas estimativas da Organização Mundial da Saúde (OMS), publicadas recentemente no relatório “Suicide Worldwide in 2019”. Todos os anos, mais pessoas morrem como resultado de suicídio do que HIV, malária ou câncer de mama. Em 2019, mais de 700 mil pessoas morreram por suicídio: uma em cada 100 mortes. No Brasil, o número de mortes por suicídios aumentou 12% em quatro anos. Em 2015, foram 11.736 notificações ante 10.490 registradas em 2011, segundo dados do Ministério da Saúde.

O comportamento suicida envolve uma complexa interação de fatores psicológicos e biológicos, inclusive genéticos, culturais e socioambientais, segundo o psiquiatra Dr. Adiel Rios, pesquisador do Instituto de Psiquiatria da USP e do Laboratório Interdisciplinar de Neurociências Clínicas da UNIFESP. “Estima-se que de 15 a 25% das pessoas que tentam suicídio cometem nova tentativa no ano seguinte, e 10% conseguem consumar o ato em algum momento no período de 10 anos, compreendido entre a tentativa anterior e o suicídio consumado. Ao longo da vida, de cada 100 pessoas, 17 chegam a pensar em suicídio”, relata Dr. Adiel.

Entretanto, o psiquiatra explica que o ato suicida nem sempre envolve planejamento, ou seja, em muitos casos, a pessoa pode cometer suicídio por impulso, sem ter demonstrado previamente a intenção. “O grupo de maior risco é o das pessoas que já tentaram o suicídio. Apenas uma em cada três delas chega ao pronto-socorro, recebe o primeiro atendimento, mas nem sempre é encaminhada para serviços de saúde mental, onde pode receber cuidados adequados. Sem isso, a maioria pode voltar a tentar o suicídio”.

Depressão: principal causa de suicídio

Um estudo realizado pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ) apontou um aumento de 90,5% nos casos de depressão entre os brasileiros, desde o início da pandemia. A doença, tida como uma das mais incapacitantes do mundo pela OMS, é a principal causa de suicídio, seguida pelo transtorno bipolar e abuso de substâncias.

“A depressão pode ser resultado de alterações nos neurotransmissores do cérebro (como a serotonina, a noradrenalina e a dopamina, responsáveis pela sensação de prazer e bem-estar) ou de fatores como genética, problemas pessoais graves, traumas, abuso de substâncias lícitas e ilícitas, entre outros, gerando um quadro debilitante e difícil de lidar sem ajuda”, explica a Dra. Danielle H. Admoni, psiquiatra na Escola Paulista de Medicina UNIFESP e especialista pela ABP (Associação Brasileira de Psiquiatria).

Segundo Flávia Teixeira, psicóloga, mestre em Saúde Coletiva pela UFRJ, professora de pós-graduação em Psicologia Hospitalar na UFRJ e pós-graduada em Psicossomática Contemporânea; erros e preconceitos vêm sendo historicamente repetidos, contribuindo para a formação de um estigma em torno da doença mental e do comportamento suicida.

“Em pleno século XXI, numa era em que temos acesso facilitado a todo tipo de informação, o preconceito com as doenças mentais e com as terapias ainda persiste. O estigma resulta de um processo em que as pessoas passam a se sentir envergonhadas, excluídas e discriminadas. Isso acaba intimidando e impedindo pessoas portadoras de transtornos mentais a buscarem tratamentos adequados”, diz Flávia Teixeira.

Mitos sobre o comportamento suicida

Para auxiliar o entendimento e desmitificar o tabu em torno do assunto, a ABP listou os principais mitos acerca do comportamento suicida:

O suicídio é uma decisão individual, já que cada um tem pleno direito a exercitar o seu livre arbítrio

Falso. Os suicidas estão passando quase invariavelmente por uma doença mental que altera, de forma radical, a sua percepção da realidade, interferindo em seu livre arbítrio. O tratamento eficaz da doença mental é o pilar mais importante da prevenção do suicídio.

Quando uma pessoa pensa em se suicidar, terá risco de suicídio para o resto da vida

Falso. O risco de suicídio pode ser eficazmente tratado e, após isso, a pessoa não estará mais em risco.

As pessoas que ameaçam se matar só querem apenas chamar a atenção

Falso. A maioria dos suicidas fala ou dá sinais sobre suas ideias de morte. “De alguma forma, boa parte dos suicidas expressou seu desejo de se matar, seja para médicos, familiares ou amigos. Daí a importância de estar atento às alterações no comportamento do indivíduo em questão”, pontua Danielle Admoni.

Se uma pessoa que pensava em se suicidar, em um momento seguinte passa a se sentir melhor, significa que o problema já passou

Falso. Se alguém cogitou o suicídio, mas depois aparenta estar tranquilo, não significa que tenha desistido da ideia. “Uma pessoa que decidiu tirar a própria vida pode se sentir aliviado simplesmente por ter tomado a decisão de se suicidar, passando aos outros a impressão de que já está tudo bem”, diz Adiel Rios.

Quando um indivíduo mostra sinais de melhora ou sobrevive a uma tentativa de suicídio, está fora de perigo

Falso. Um dos períodos mais perigosos é quando se está melhorando da crise que motivou a tentativa, ou quando a pessoa ainda está no hospital, após uma tentativa felizmente fracassada. A semana que se segue à alta do hospital é um período em que a pessoa está particularmente fragilizada. Como um preditor do comportamento futuro é o comportamento passado, a pessoa suicida, muitas vezes, continua em alto risco.

Não devemos falar sobre suicídio, pois isso pode aumentar o risco

Falar sobre suicídio não aumenta o risco. Muito pelo contrário. Falar com alguém sobre o assunto pode aliviar a angústia e a tensão que esses pensamentos trazem.

Sinais que merecem atenção

De acordo com Stella Azulay, Educadora Parental pela Positive Discipline Association e especialista em Análise de Perfil e Neurociência Comportamental; alguns sintomas e comportamentos podem sinalizar que uma pessoa precisa de ajuda. “Tristeza profunda e contínua, apatia, desânimo, perda do interesse pelas atividades que gostava de fazer, pensamentos negativos, alterações do sono, falta de libido e falta de apetite são sinais de alerta. O indivíduo pode ter dificuldade de perceber ou até de reconhecer que há algo de errado, especialmente no momento atual, em que muitos sintomas gerados pela pandemia podem se confundir com os de uma doença real”, pondera Stella Azulay.

Segundo Flávia Teixeira, perceber as mudanças no próprio comportamento é um processo fundamental. “Vencer os preconceitos e buscar ajuda especializada são as melhores formas de tratar os transtornos mentais e recuperar o bem-estar e a qualidade de vida”, finaliza a psicóloga.