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Abramovich decide vender o Chelsea: “Me dói me separar do clube dessa maneira”. (Foto: Getty Images).

Redação/Blog Elias Jornalista

Roman Abramovich afirmou que também orientou equipe a criar uma fundação de caridade onde todos os lucros líquidos da venda do clube serão doados para as vítimas da invasão da Rússia à Ucrâni.

O bilionário russo Roman Abramovich se manifestou na tarde desta quarta-feira (2) sobre a venda do clube campeão mundial Chelsea. “Como já disse antes, sempre tomei decisões tendo em mente o melhor interesse do Clube. Na situação atual, tomei, portanto, a decisão de vender o clube, pois acredito que seja do interesse do clube, dos fãs, dos colaboradores, bem como dos patrocinadores e parceiros”, declarou o bilionário russo no site oficial do Chelsea . O empresário também lamentou a venda. “Por favor, saibam que esta foi uma decisão incrivelmente difícil de tomar, e me dói me separar do clube dessa maneira. No entanto, acredito que isso seja do melhor interesse do time”.

O interessado em comprar o clube é o magnata suíço Hansjoerg Wyss , de acordo com o jornal suíço Blick. “Abramovich está atualmente tentando vender todas as suas propriedades na Inglaterra. Ele também quer se livrar do Chelsea rapidamente agora”, disse Wyss, de acordo com a publicação nesta quarta-feira (2).

Segundo Abramovich no site do time, a venda não ser acelerada. “Não vou pedir nenhum empréstimo para ser reembolsado. Isso nunca foi sobre negócios ou dinheiro para mim, mas sobre pura paixão pelo jogo e pelo clube. Além disso, instruí minha equipe a criar uma fundação de caridade onde todos os lucros líquidos da venda serão doados”, afirmou o empresário, que declarou que a instituição vai ser voltada para as vítimas da invasão da Rússia à Ucrânia.

“A fundação será para o benefício de todas as vítimas da guerra na Ucrânia. Isso inclui fornecer fundos essenciais para as necessidades urgentes e imediatas das vítimas, bem como apoiar o trabalho de recuperação de longo prazo.

Abramovich, que nasceu na Rússia, fez o anúncio sábado (26) após ser impedido de ser dono do time da Premier League inglesa devido a seus laços com o regime do presidente russo, Vladimir Putin.

CNN Brasil

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Imagem/CNN Brasil.

Redação/Blog Elias Jornalista

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, anunciou, nesta terça-feira (1º), em seu primeiro discurso de Estado da União, o fechamento do espaço aéreo do país para a Rússia.

“Esta noite estou anunciando que nos juntaremos aos nossos aliados para fechar o espaço aéreo americano para todos os voos russos – isolando ainda mais a Rússia – e adicionando um aperto adicional – em sua economia. O rublo perdeu 30% de seu valor”, afirmou Biden.

Segundo Biden, as forças dos EUA não estão indo à Europa para lutar na guerra da Ucrânia, mas sim defender os aliados da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), caso o presidente russo, Vladimir Putin, decida avançar para o Oeste.

“Para esse fim, mobilizamos forças terrestres americanas, esquadrões aéreos e desdobramentos de navios para proteger os países da Otan, incluindo Polônia, Romênia, Letônia, Lituânia e Estônia”, declarou.

São destacadas pelo presidente norte-americano a união de líderes e a unificação da Europa e do Ocidente em torno da questão. “Na batalha entre democracia e autocracia, as democracias estão crescendo até o momento, e o mundo está claramente escolhendo o lado da paz e da segurança.”

Impulsionamento da economia e indústria norte-americana

Joe Biden evidenciou a aprovação do Plano de Resgate Americano, que em suas palavras, “poucas leis fizeram mais em um momento crítico de nossa história para nos tirar da crise”. Ele afirma que a medida impulsionou os esforços de vacinação para o combate da Covid-19 e amenizou os efeitos econômicos da pandemia.

“Ele forneceu alívio econômico imediato para dezenas de milhões de americanos. Ajudou a colocar comida na mesa deles, a manter um teto sobre suas cabeças e a reduzir o custo do seguro de saúde. E como meu pai costumava dizer, isso dava às pessoas um pouco de espaço para respirar. E, ao contrário do corte de impostos de US$ 2 trilhões aprovado no governo anterior que beneficiou o 1% dos americanos mais ricos”.

Foi enfatizada a criação de 6,5 milhões de vagas de trabalho no ano passado, “mais empregos criados em um ano do que nunca na história da América.”

Com isso, Biden enfatiza que os EUA vão vencer a competição econômica do século 21 com resto do mundo, e particularmente com a China. “Como eu disse a Xi Jinping [presidente chinês], nunca é uma boa aposta apostar contra o povo americano.”

“Criaremos bons empregos para milhões de americanos, modernizando estradas, aeroportos, portos e hidrovias em toda a América”, continuou.

CNN Brasil

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Não está claro por enquanto quantos combatentes estrangeiros se juntaram à Ucrânia em resposta a apelo de presidente Zelensky. (Reuters).

Redação/Blog Elias Jornalista

As tropas russas estão tentando tomar as duas maiores cidades da Ucrânia, Kiev e Kharkiv, mas encontram forte resistência.

Enquanto isso, cerca de meio milhão de refugiados fugiram da Ucrânia e, na Rússia, pesadas sanções começaram a afetar o país.

À medida que o conflito se intensifica, surgem cada vez mais perguntas.

Pedimos a dois dos repórteres da BBC em campo para responder aos questionamentos mais comuns dos leitores.

Mark Lowen está na fronteira Polônia-Ucrânia.

Mark Lowen: Os países da Otan no leste europeu, que fazem fronteira com a Ucrânia, estão preocupados.

A Lituânia declarou estado de emergência. Suécia e Finlândia — embora nenhum deles seja membro da Otan — se juntou à cúpula de emergência da aliança na semana passada, e os EUA aumentaram seu número de tropas em países como a Polônia.

Alguns poloneses com quem conversei perto da fronteira estão preocupados com sua própria segurança — mas seu foco principal continua sendo ajudar amigos ou parentes ucranianos do outro lado ou aqueles que fugiram para cá.

Até quando os países da Otan vão esperar para enviar tropas para apoiar a Ucrânia? — Tim Mepham, Brighton, Reino Unido

Lyse Doucet: Os países e aliados da Otan estão observando cada movimento da Rússia, alertando que sua aliança militar fará de tudo para defender “cada centímetro” de seu território.

Eles enviaram armas e munições para a Ucrânia e treinaram soldados ucranianos nos últimos anos — na verdade, até a invasão russa.

Mas eles disseram repetidamente que não haverá “operação militar” da Otan porque a Ucrânia não é membro da Otan.

No entanto, isso muda se a Rússia invadir um país da Otan.

O artigo 5º da Carta da Otan diz que “um ataque contra um aliado é considerado um ataque contra todos os aliados”.

Se isso acontecer, o mundo se move para um território desconhecido e há uma possibilidade perigosa de um confronto Otan-Rússia.

  • Como a guerra fez Suíça abandonar neutralidade e adotar sanções contra Rússia
  • Por que Ucrânia pede entrada imediata na União Europeia
  • Quais são as chances de Putin bombardear o Reino Unido? — Becky, Weymouth, Reino Unido

    Lyse Doucet: Lamento que você tenha que fazer essa pergunta terrível e aterrorizante. Gostaria de responder que não existe essa possibilidade.

    Estes são tempos imprevisíveis e insondáveis, mas ainda gostaria de acreditar que a resposta é não — não ao bombardeio do Reino Unido ou de qualquer outro país. E uma esperança de que o bombardeio da Ucrânia seja rapidamente encerrado.

    Como as pessoas em abrigos estão recebendo comida, água e necessidades de saneamento? Há alguma comida disponível em Kiev neste momento? — Arlene, Oregon, EUA

    Lyse Doucet: Quando o toque de recolher termina e as sirenes de ataques aéreos silenciam, as pessoas correm nervosamente para as lojas — se as lojas estiverem abertas e as prateleiras ainda tiverem suprimentos.

    Ouvimos de estações de metrô transformadas em refúgios que as pessoas estão se unindo para ajudar umas às outras. Mas quando o toque de recolher permanece em vigor por 36 horas, a comida e a água começam a escassear. Alguns moradores se mudaram para hotéis locais.

    Eles também estão fazendo o que podem para manter as pessoas alimentadas. Há um grande espírito comunitário — todos estão contribuindo, incluindo organizações internacionais e locais. Mas a preocupação é que, se isso continuar por muito tempo, até encontrar comida será difícil.

    Como e quando a ajuda militar prometida por várias nações ocidentais chegará à Ucrânia? Como as nações ocidentais poderiam acelerar a entrega dessa ajuda necessária? — Christophe Borgia, Quebec, Canadá

    Mark Lowen: Alguma ajuda militar já foi enviada. A Polônia enviou munições através da fronteira, os EUA já enviaram cerca de 90 toneladas de assistência militar, a Suécia está rompendo com a sua tradição de não enviar armas a países envolvidos em conflitos armados, e agora a União Europeia, pela primeira vez, concordou em financiar a compra e entrega de armas a um país sob ataque.

    Em termos de quão rápido isso será, a Polônia se ofereceu para ser um centro logístico para a implantação. As nações ocidentais estão cientes da necessidade de acelerar isso, com a Ucrânia preocupada com a falta de munição.

    Os militares russos estão retendo toda a sua capacidade ou os problemas logísticos que eles estão enfrentando realmente os impedem de conquistar a Ucrânia? — John, EUA

    Lyse Doucet: Sentados em Kiev, muitos pensaram que a visão das tropas russas no coração desta capital era apenas uma questão de tempo — eles contavam em horas. Mas as forças ucranianas estão resistindo, e as forças russas ainda estão a cerca de 30 km do centro da cidade.

    A cada dia, mais tropas de combate e armamento pesado mobilizados ao longo das fronteiras da Ucrânia avançam em todas as direções, mas não tão rápido ou tão longe quanto muitos esperavam.

    É difícil dizer se não está “indo conforme o planejado” porque ninguém sabe qual é o plano do presidente da Rússia, Vladimir Putin. Mas há relatos de comboios russos ficando sem combustível, soldados russos perdendo a vontade de lutar e ucranianos revidando — tanto soldados quanto civis, alguns armados apenas com a força do patriotismo.

    Também houve intensos combates de rua a rua em áreas como a segunda maior cidade de Kharkiv. E as tropas russas têm avançado e atacado — contra a cidade de Chernihiv, no nordeste, e a cidade de Mariupol, no sul, entre muitas outras.

    Quantos combatentes estrangeiros se juntaram à Ucrânia em resposta ao apelo de seu presidente? — George Menachery, Kerala, Índia

    Mark Lowen: Não está claro por enquanto. O presidente da Ucrânia pediu aos estrangeiros que se juntem ao que ele chamou de “brigada internacional”, mas não sabemos o número daqueles que responderam.

    A embaixada da Ucrânia em Israel publicou um post no Facebook pedindo aos israelenses que viajassem para a Ucrânia para lutar, mas depois foi deletado.

    Se a Rússia conseguir dominar a Ucrânia, o que vem depois? — Nhlanhla, África do Sul

    Lyse Doucet: Essa é uma questão existencial para a Ucrânia, um momento decisivo e perigoso para o mundo.

    Primeiro, as forças russas teriam que tomar áreas muito maiores do território do segundo maior país da Europa, incluindo a capital Kiev, uma cidade de quase três milhões de pessoas conhecida por ser resolutamente pró-europeia e pró-Otan.

    A história nos diz que os golpes militares e as invasões conquistaram tomando as emissoras de televisão e os palácios presidenciais. Isso não será suficiente.

    Haveria um contra-ataque feroz e uma insurgência ucraniana surgiria rapidamente. O apoio viria de muitas direções, muitas fontes e de muitos tipos. É difícil imaginar que essa aquisição sobreviveria. Ficaria na história como a mais sombria das horas sombrias.

    Alguém sabe por que a Rússia escolheu agora atacar/invadir a Ucrânia, em vez de fazê-lo um ano atrás ou dois anos atrás, ou no próximo ano? Houve um fator que desencadeou essa operação agora? — Anna, Havaí

    Lyse Doucet: Essa é uma pergunta importante e ainda não temos todas as respostas. Essa guerra é muitas vezes chamada de guerra do presidente Putin — acredita-se amplamente que ele é quem a conduz e ninguém está claro até onde ele é capaz e está disposto a ir para tentar controlar um vizinho que ele diz que não deveria existir como país.

    Muitos perguntam se ele sentiu uma fraqueza na aliança da Otan, nos Estados Unidos em particular, após o desastre da retirada das tropas do Afeganistão e a tomada do poder pelo Talebã.

    Muitos também especulam sobre o estado de espírito do líder russo após o isolamento e a ansiedade da pandemia.

    Algum país no mundo inteiro realmente enviou alguma de suas tropas para ajudar a Ucrânia? — Thomas Ogren, San Luis, EUA

    Mark Lowen: Não oficialmente. Nenhum membro da Otan quer arriscar um confronto militar direto entre suas tropas e as da Rússia. O presidente Joe Biden, por exemplo, afirmou repetidamente que não haverá tropas americanas lutando na Ucrânia.

    Mas não sabemos se há estrangeiros lá, trabalhando secretamente com o Exército ucraniano, principalmente à luz dos pedidos do presidente da Ucrânia para que os estrangeiros ajudem.

    O que os ucranianos de língua russa pensam sobre a atual invasão da Ucrânia? — Man Chun Siu, Londres

    Lyse Doucet: Vimos algumas cenas de celebração em áreas do leste da Ucrânia que são controladas por separatistas apoiados pela Rússia desde 2014.

    Alguns evacuados desta região compartilharam com colegas da BBC sua felicidade pelo fato de a Rússia ter reconhecido Donetsk e Luhansk. Mas é difícil mensurar isso.

    A vida tornou-se muito mais difícil para os moradores dessas áreas nos últimos oito anos — eles foram isolados de suas famílias, e alguns nem têm acesso a suas aposentadorias.

    Falar russo não significa ser pró-Rússia. Muitos ucranianos falam as duas línguas, incluindo o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky.

    Por que os EUA e a UE acreditam que as sanções por si só podem deter Putin? — Aragorn, Londres

    Lyse Doucet: As ameaças contra a Ucrânia e agora a guerra contra a Ucrânia sacudiram o mundo. Vimos nos últimos dias um endurecimento lento, mas evidente, de sanções, restrições, ações de países e organizações em todo o mundo que são incomparáveis.

    Quando a Rússia invadiu a Ucrânia, uma primeira parcela de sanções entrou em vigor uma após a outra. Essas medidas foram bem recebidas pelos ucranianos, mas também ridicularizadas como simplesmente insuficientes. E, de fato, elas não mudaram a opinião do presidente Putin.

    O Ocidente está agora acordando para a determinação da Rússia de ocupar a Ucrânia. Algumas sanções levarão semanas, até meses para surtir efeito, mas algumas agora estão atingindo a moeda russa (rublo), as ações, a riqueza dos oligarcas ricos e, infelizmente, as vidas dos mais pobres.

    Como os suprimentos e armamentos essenciais prometidos chegarão às linhas de frente, dada a superioridade do poder aéreo russo? — Andy Sheridan

    Mark Lowen: Tudo passa pela fronteira ocidental da Ucrânia — principalmente pela Polônia. Voos militares chegaram aqui de lugares tão distantes quanto os EUA e o Canadá e, em grande parte, estão sendo conduzidos através da fronteira, em parte devido à ameaça do poder aéreo russo.

    O espaço aéreo ucraniano permanece fechado para voos civis. Alguma ajuda militar está chegando aqui na Polônia de trem também, inclusive da República Tcheca.

    É uma enorme operação logística para reabastecer os militares da Ucrânia.

    BBC News

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Míssil atinge a maior torre de TV na capital da Ucrânia; veja os últimos acontecimentos da guerra.

Redação/Blog Elias Jornalista

Cinco pessoas morreram em um ataque das forças militares da Rússia a uma torre de TV em Kiev nesta terça-feira (1º/03), sexto dia da invasão russa no país. A torre fica próxima de um memorial do Holocausto em homenagem às vítimas do Babi Yar, um dos maiores massacres de judeus na Segunda Guerra.

O presidente Volodymyr Zelensky postou: “Qual é a razão de escrever ‘nunca de novo’ por 80 anos se o mundo permanece em silêncio quando uma bomba cai no mesmo lugar de Babi Yar? Ao menos cinco mortos. A história se repete”.

O ministério ucraniano das Relações Exteriores escreveu no Twitter que “criminosos russos não se detêm em nada no seu barbarismo”

O centro de Kharkiv, a segunda maior cidade da Ucrânia, foi também alvo de um ataque a míssil na manhã. Um prédio do governo regional, localizado no coração da Praça da Liberdade, foi atingido pela explosão.

BBC News 

Postado às 17h02 DestaqueMundo Nenhum comentário

Crédito: Aytac Unal/Anadolu Agency via Getty Images.

Redação/Blog Elias Jornalista

A primeira reunião entre as delegações russas e ucranianas, realizada nesta segunda-feira 28, terminou sem acordo entre as partes, de acordo com a agência estatal de notícias da Rússia, a Tass. O diálogo ocorreu na fronteira da Ucrânia com Belarus.

Segundo a agência RIA, que citou o assessor da presidência ucraniana Mykhailo Podolyak, os representantes irão se reunir com seus governos para consultas antes de uma segunda rodada de negociações nos próximos dias.

Para o governo ucraniano, além de uma interrupção do conflito, o objetivo da reunião era negociar uma saída das tropas russas que invadiram seu país.

O governo russo de Vladimir Putin espera conseguir que a Ucrânia entregue suas armas e declare status de neutralidade, sem adesão à Otan.

A Ucrânia vive o quinto dia de bombardeio. Kiev, capital e coração do poder, e Kharkiv, segunda maior cidade ucraniana, estão cercadas de tropas russas.

Belarus também fez ataques à Ucrânia e cedeu a fronteira para a invasão russa. Apesar da investida, o governo bielorrusso garantiu que não terá ação militar durante a reunião.

A Rússia e a Ucrânia vivem um embate por causa da possível adesão ucraniana à Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), aliança militar liderada pelos Estados Unidos. Na prática, Moscou vê essa possível adesão como uma ameaça à sua segurança. Os laços entre Rússia, Belarus e Ucrânia existem desde antes da criação da União Soviética (1922-1991).

Postado às 10h02 DestaqueMundo Nenhum comentário

O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky. (Foto: HANDOUT).

Redação/Blog Elias Jornalista

O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, disse que agora é um “momento crucial” para decidir sobre a adesão de seu país à União Europeia.

O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, disse que agora é um “momento crucial” para decidir sobre a adesão de seu país à União Europeia. Ele fez essa afirmação em um tweet publicado neste sábado (26).

“É um momento crucial para encerrar a discussão de longa data de uma vez por todas e decidir sobre a adesão da Ucrânia à #UE. Discutimos com @eucopresidente mais assistência efetiva e a luta heróica dos ucranianos por seu futuro livre”, um tweet em seu página verificada no Twitter disse.

A batalha pelo controle de Kiev, capital da Ucrânia, se intensificou ao longo deste sábado (26). Os combates se espalham pelas ruas, e explosões e tiros foram ouvidos durante a madrugada, enquanto as tropas russas avançavam sobre a cidade.

De acordo o prefeito da capital Kiev, Vitaliy Klitschko, um prédio residencial de mais de 20 andares foi atingido por um míssil. As equipes de emergência se dirigiram ao local. Não há informações de vítimas .

Equipes da CNN norte-americana na capital ucraniana relataram fortes explosões a oeste e sul de Kiev na manhã deste sábado. O céu, ainda escuro, iluminou-se com uma série de clarões no horizonte.

De acordo com o governo ucraniano, um tanque e aeronaves do exército russo foram destruídas no combate desta madrugada. O Estado-maior das forças armadas informou que havia também ataques em outras cidades.

Apesar dos combates, um assessor presidencial ucraniano disse que situação estava “sob controle” nos subúrbios e arredores de Kiev.

O Ministério da Defesa da Rússia disse que lançou ataques com mísseis de cruzeiro durante a noite contra alvos na Ucrânia – mas afirmou que visava exclusivamente a infraestrutura militar.

A declaração do ministério russo também afirmou que unidades das forças armadas russas assumiram o controle da cidade de Melitopol, no sudeste da Ucrânia.

Na sexta-feira (25), o ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergey Lavrov, procurou tranquilizar a comunidade internacional ao sobre ataque a civis. “Ninguém vai atacar o povo da Ucrânia”, disse ele durante uma acalorada conferência de imprensa, dizendo à CNN que “não houve ataques à infraestrutura civil”.

Vídeos, fotos e imagens de satélite analisadas e geolocalizadas pela CNN confirmam que em várias ocasiões áreas densamente povoadas na Ucrânia foram atingidas pelas forças russas. A CNN Internacional entrou em contato com o governo russo para comentar e aguarda retorno.

Entenda o conflito

Após meses de escalada militar e intemperança na fronteira com a Ucrânia, a Rússia atacou o país do Leste Europeu. No amanhecer desta quinta-feira (24), as forças russas começaram a bombardear diversas regiões do país – acompanhe a repercussão ao vivo na CNN.

Horas mais cedo, o presidente russo, Vladimir Putin, autorizou uma “operação militar especial” na região de Donbas (ao Leste da Ucrânia, onde estão as regiões separatistas de Luhansk e Donetsk, as quais ele reconheceu independência).

O que se viu nas horas a seguir, porém, foi um ataque a quase todo o território ucraniano, com explosões em várias cidades, incluindo a capital Kiev.

De acordo com autoridades ucranianas, dezenas de mortes foram confirmadas nos exércitos dos dois países.

Em seu pronunciamento antes do ataque, Putin justificou a ação ao afirmar que a Rússia não poderia “tolerar ameaças da Ucrânia”. Putin recomendou aos soldados ucranianos que “larguem suas armas e voltem para casa”. O líder russo afirmou ainda que não aceitará nenhum tipo de interferência estrangeira.

Esse ataque ao ex-vizinho soviético ameaça desestabilizar a Europa e envolver os Estados Unidos.

CNN Brasil

Postado às 20h02 MundoPlantão Nenhum comentário

Reunião do Conselho de Segurança da ONU sobre o conflito Rússia-Ucrânia Foto: REUTERS/Carlo Allegri.

Redação/Blog Elias Jornalista

Nesta sexta-feira (25), o Conselho de Segurança da ONU atraiu os olhares do mundo ao se reunir, na sede das Nações Unidas em Nova York, para discutir o conflito entre Rússia e Ucrânia.

Uma resolução que condena a invasão russa à Ucrânia e pede a retirada de tropas foi votada. Onze países votaram a favor, três se abstiveram e a Rússia votou contra, não permitindo que a resolução entre em vigor por ter direito a veto.

CNN

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Rússia invade Ucrânia e Putin ameaça quem tentar interferir.

Redação/Blog Elias Jornalista

Pouco depois do presidente russo, Vladimir Putin, anunciar nesta quinta-feira (24) (23h57 desta quarta, no Brasil) uma operação militar no leste da Ucrânia, explosões foram vistas e ouvidas em Kharkiv e na capital, Kiev. As informações são do g1 com a imprensa internacional.

O presidente Vladimir Putin ordenou uma ação militar no leste da Ucrânia, onde estão as regiões separatistas que ele reconheceu como independentes. Ao discursar, o presidente russo fez ameaças e disse que quem tentar interferir sofrerá consequências nunca vistas.

Os temores de uma guerra entre esses dois países vinham sendo alimentados pela forte presença de soldados russos posicionados ao longo da fronteira ucraniana e por uma série de demandas apresentadas por Moscou em meados de dezembro.

Entre elas, o compromisso de que a Ucrânia nunca se junte à Otan (Organização do Tratado do Atlântico Norte), limitações às tropas e armas que podem ser implantadas nos países que aderiram a essa aliança após a queda da União Soviética (URSS) e a retirada da infraestrutura militar instalada nos estados do Leste Europeu após 1997.

Com informações: G1

 

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Zelensky: de comediante estrelando ‘presidente por acaso’ a líder do país no alvo da Rússia.

Redação/Blog Elias Jornalista

Londres – Vladimir Zelensky, o presidente da Ucrânia que virou figura central no conflito com a Rússia que alarma o mundo pelo risco de uma guerra, não é o primeiro artista da história a migrar das telas para a política.

Mas a trajetória dele tem lances dignos de filme. Há menos de três anos, ele surpreendeu ao vencer as eleições presidenciais com  74% dos votos do segundo turno, embalado pela popularidade do programa Servant of the People (Servo do Povo).

Na ficção, o então ator interpretava um homem que se tornava presidente do país por acaso.

“Servo do Povo” e o presidente acidental da Ucrânia

Vladimir Zelensky conquistou a presidência com apenas 41 anos, em abril de 2019. Ele tomou o cargo do então líder do país Petro Poroshenko, que tentava a reeleição e terminou com apenas 24% dos votos.

Na série Servant of the People, o personagem Vasyl Petrovych Holoborodko é um professor de história do ensino médio na casa dos trinta anos. Ele é inesperadamente eleito presidente do país depois que um vídeo viral filmado por um aluno o mostra fazendo um discurso cheio de palavrões contra a corrupção do governo.

O candidato explorou bem a associação com a série. Numa bem-sucedida estratégia de marketing, o partido político pelo qual concorreu foi batizado de Servos do Povo.

Líder no centro do conflito com a Rússia sem experiência política

A agremiação foi oficialmente registrada em 31 de março de 2018 e acabou conquistando 124 cadeiras no Parlamento, além da presidência.

A candidatura do ex-comediante foi inicialmente recebida com descrédito e críticas.

Sem experiência política anterior, Zelensky concentrou sua narrativa na diferença com os outros candidatos. Mas sem apresentar ideias políticas concretas, conforme os analistas escreveram na época.

Fonte: MediaTalkes

Postado às 15h01 DestaqueMundo Nenhum comentário

Papa Francisco 06/12/2021 Alessandro Di Meo/Pool via REUTERS.

Redação/Blog Elias Jornalista

O Papa Francisco usou sua mensagem de Ano Novo, neste sábado (1), para discorrer sobre o fim da violência contra as mulheres, e disse que tal ato é um insulto a Deus.

Francisco, 85, celebrou uma missa na Basílica de São Pedro no dia em que a Igreja Católica Romana marca a solenidade da Santa Maria, Mãe de Deus, e também o seu Dia Mundial da Paz anual.

O pontífice parecia estar em boa forma, após um incidente inexplicável na véspera de Ano Novo, onde compareceu a um serviço religioso, mas no último minuto não presidiu como era esperado.

No início da missa de sábado, ele percorreu toda a extensão do corredor central da basílica, ao contrário da noite de sexta-feira, quando saiu de uma entrada lateral perto do altar e assistiu de lá a missa.

Francisco sofre de uma ciática que causa dores nas pernas e, às vezes, um surto o impede de ficar em pé por longos períodos.

Ele teceu sua homilia de Ano Novo em torno dos temas da maternidade e da mulher, dizendo que eram elas que mantinham os fios da vida, e a usou para fazer um de seus apelos mais fortes até o momento para o fim da violência de gênero.

“E visto que as mães dão vida e as mulheres mantêm o mundo (junto), vamos todos fazer maiores esforços para promover as mães e proteger as mulheres”, disse o papa.

“Quanta violência é dirigida contra a mulher! Chega! Machucar uma mulher é insultar a Deus, que de mulher assumiu nossa humanidade”, acrescentou.

Durante um programa de televisão italiano no mês passado, Francisco disse a uma mulher que havia sido espancada pelo ex-marido que os homens que cometem violência contra as mulheres se envolvem em algo que é “quase satânico”.

Desde que a pandemia começou, há quase dois anos, o pontífice falou várias vezes sobre a violência doméstica, que aumentou em muitos países desde que os bloqueios deixaram muitas mulheres presas com seus agressores.

A participação do público na missa de sábado foi menor do que em anos anteriores, por causa das restrições em razão da Covid-19.

A Itália, que circunda a Cidade do Vaticano, registrou 144.243 casos relacionados ao coronavírus em na sexta-feira (31) e recentemente impôs novas medidas, como a obrigação de usar máscaras ao ar livre.

Já no texto de sua mensagem para o Dia Mundial da Paz, divulgada no mês passado, Francisco disse que as nações deveriam desviar o dinheiro gasto em armamentos para investir em educação e lamentou os crescentes custos militares em detrimento dos serviços sociais.

A mensagem de paz anual é enviada a chefes de estado e organizações internacionais, e o papa dá uma cópia assinada aos líderes que fazem visitas oficiais a ele no Vaticano durante o próximo ano.

CNN Brasil