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Postado às 21h12 CulturaDestaque Nenhum comentário

Crédito Joana Lima.

As mudanças para atualização, melhor funcionamento e acesso democrático aos recursos da Lei Djalma Maranhão, aprovados na última
terça-feira (26) pela Câmara Municipal de Natal a partir de proposta da Prefeitura, vão dar maior impulsionamento e assegurar mais
investimentos oficiais na Cultura de Natal já a partir do próximo ano, com o reforço e consolidação do Fundo de Incentivo à Cultura.

A atual gestão da Prefeitura de Natal é a que mais investiu em Cultura na história da cidade e poderá, a partir da atualização da lei, acelerar
também o fortalecimento da Política Pública de Editais e Seleções Públicas. O mecanismo vai ampliar o leque de recursos a produtores e
artistas. Não há, portanto, risco de redução em incentivos e fluxo de investimentos ao segmento.

No triênio 2021/2023, houve um incremento significativo no volume de
recursos aplicados no setor. Em 2021, a Prefeitura aplicou R$ 25,4
milhões. Já em 2022, foram investidos R$ 46,7 milhões. Neste ano, o
salto foi relevante, superando a marca dos R$ 70 milhões. Atualmente, a
Prefeitura do Natal mantém uma política permanente de editais e
seleções públicas que atende a todo o calendário cultural e produtivo da
cidade.

“Se somarmos os últimos três anos de investimentos alcançamos o
montante de R$ 142,3 milhões em investimentos. É um valor expressivo,
nunca antes visto na história da cidade, que demonstra o olhar
diferenciado que temos para a cultura. Sabemos que a cada real
investido na economia criativa, outros 13 reais retornam aos cofres
públicos. O setor tem uma importância enorme para Natal e nós vamos
seguir com a nossa política cultural democrática, oferecendo
oportunidade para todas as manifestações culturais e artísticas da
cidade”, destaca o prefeito Álvaro Dias.

A Lei de Incentivo à Cultura Djalma Maranhão teve 180 projetos inscritos
em 2023. A política cultural mantida pela Prefeitura propicia centenas de
projetos nos mais diversos segmentos. Produtores, artistas e
realizadores podem captar recursos perante a iniciativa privada para a
realização das atividades através do programa. Com a renúncia fiscal do
Município, são realizados projetos nas áreas do audiovisual, teatro,

música, produção de DVDs, blocos e prévias de carnaval, livros,
exposições, espetáculos infantis, concertos e dança.

Há que se destacar, também, que as mudanças na Lei Djalma Maranhão
foram amplamente discutidas com a classe produtiva desde março de
2022, quando foi dado o primeiro passo no Seminário “Cultura e
Desenvolvimento Econômico: Os Incentivos Fiscais”. O segundo passo de
debate foi também em março de 2022, com a VI Conferência Municipal
de Cultura. Depois do Seminário e da Conferência, foram realizadas três
reuniões na Procuradoria Geral do Município (PGM) nos dias 12 de julho,
2 e 10 de agosto de 2023, além de Audiência Pública na Câmara
Municipal de Natal no dia 18 de agosto, de reunião com o Ministério
Público do RN, em 11 de setembro, e de reunião da Frente Parlamentar
de Cultura, em 27 de setembro. No mês de outubro, dias 23 e 24,
também foi realizada a VII Conferência Municipal de Cultura com o tema
“Democracia e Direito à Cultura”.

Sintonia com política federal
As atualizações nas Leis de Incentivo seguem, ainda, uma aplicação com
o que é aplicado pelo Governo Federal, através do Ministério de Cultura,
que tem trabalhado primordialmente com editais públicos através de
suas entidades, como a Fundação casa Ruy Barbosa, Fundação Palmares,
Funarte, Iphan e Biblioteca Nacional. É a tônica da Política Pública do
Minc, já que a Lei Rouanet está em processo de estudo e revisão.

As mudanças na Lei Djalma Maranhão seguem o mesmo direcionamento
dado às políticas nacionais e vão possibilitar a continuidade e ampliação
de editais nas Políticas de Ações Afirmativas (Mulheres, Negritude,
Periferia, Áreas de Vulnerabilidade, Afro Indígenas, LGBTQIAP+ entre
outras).

O fortalecimento do Fundo de Incentivo à Cultura e da Política Pública
de Editais, dessa forma, vai permitir um maior avanço no calendário
cultural para áreas artísticas menos assistidas.

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