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Postado às 10h04 BrasilDestaque Nenhum comentário

Chef Marcos Lôbo.

Na busca por uma abordagem mais sustentável e integrada no sistema agroalimentar brasileiro, é imprescindível considerar o papel crucial que o território desempenha nesse processo. O chef Marcos Lôbo, reconhecido por sua visão inovadora e comprometimento com a transformação ecológica, ressalta a importância de valorizar e preservar o território para garantir não apenas a sobrevivência dos povos indígenas, quilombolas, caiçaras e agricultores familiares, mas também a diversidade e a qualidade dos alimentos para as gerações futuras.

A transformação ecológica dos sistemas agroalimentares não se limita apenas à produção de alimentos, mas também abrange aspectos sociais, culturais e ambientais. É fundamental reconhecer e apoiar as práticas de manejo sustentável da terra e dos recursos naturais realizadas por essas comunidades, que desempenham um papel fundamental na preservação da biodiversidade e na promoção da segurança alimentar.

Um dos principais desafios enfrentados é a falta de uma plataforma de colaboração multidisciplinar que reúna especialistas de diversas áreas, representantes da sociedade civil, setor privado e governos. Essa plataforma seria responsável por coordenar e monitorar a implementação de políticas voltadas para a transformação do sistema alimentar brasileiro, garantindo uma abordagem integrada e participativa.

Além disso, é necessário fortalecer as tecnologias de inovação social, especialmente no que diz respeito ao acesso à água potável para consumo e produção de alimentos nas comunidades tradicionais. A assistência técnica, o escoamento, a comercialização e a distribuição de alimentos subsidiados pelas políticas públicas também são aspectos essenciais para garantir que os produtos cheguem a todas as regiões do país, atendendo às necessidades de forma justa e equitativa.

Ao valorizarmos o território e as práticas tradicionais de produção de alimentos, estamos reconhecendo a importância dos conhecimentos ancestrais e da diversidade cultural na construção de sistemas alimentares mais justos e sustentáveis. Quando um ingrediente proveniente dessas comunidades chega à nossa mesa, estamos não apenas nos alimentando, mas também contribuindo para a preservação dessas tradições e para o fortalecimento das comunidades locais.

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