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Grupos sele­cionados no edital Cena Jovem apresentam ensaios abertos na Casa da Ribeira. 

Grupos sele­cionados no edital Cena Jovem apresentam ensaios abertos na Casa da Ribeira.

Redação/Portal de Notícias e Fotojornalismo Natal/eliasjornalista.com

Um momento para acompanhar o processo de montagem dos espetáculos e dar um gostinho do que vem por aí no segundo semestre. Essa é a proposta da Mostra Cena Jovem, que acontece entre os dias 2 e 5 de junho, sempre às 19h, na Casa da Ribeira. Sobem ao palco para ensaios abertos os quatro selecionados pelo edital: Procura-se Cia de Dança, Cia Cênica Ventura, Sociedade Cênica Trans e Cia Arte & Riso. A entrada é gratuita.

Patrocinado pela Petrobras, Governo Federal e Governo do RN, através da Lei Câmara Cascudo, o Cena Jovem é uma iniciativa da Casa da Ribeira para abrir portas para os artistas do RN. Os quatro grupos escolhidos receberam prêmios de R$ 30 mil cada. Eles também terão direto a usar o Teatro da Casa da Ribeira em 64 pautas (16 para cada selecionado), o que acontecerá a partir do segundo semestre, além de suporte na divulgação dos espetáculos e 100% da bilheteria para os artistas.

Fabulosas delicadezas dos elefantes

Uma viagem pelo universo do teatro de animação. A primeira a subir ao palco da Casa para a Mostra Cena Jovem é a Cia Cênica Ventura, com o espetáculo “Fabulosas delicadezas dos elefantes”, que investiga as particularidades da manipulação de bonecos e, através desse experiência, discute a velhice e sua relação com a infância. O ensaio aberto da Companhia acontece na segunda-feira (2), às 19h, no Teatro da Casa da Ribeira. A entrada é gratuita.

Inicialmente, para estimular o processo, a Cia. Cênica Ventura buscou referências de companhias como a Giramundo, de Belo Horizonte, e Mão Molenga, de Recife, assistindo vídeos e visualizando fotos de seus processos e espetáculo.

“A história se passa em um orfanato onde, de tanto as crianças esperarem, acabou se tornando um asilo. As crianças ficaram velhas. Vamos tratar essa questão de crianças que são velhas e também de idosos que são como crianças. É um espetáculo aberto a todos e que pretende trazer uma visão para as pessoas de como é chegar à terceira idade, e todas as coisas importantes de ser criança que depois que a gente cresce, acaba esquecendo”, explica Hugo Vitor, da Cia Cênica Ventura.

Que dança você vê? Que dança você não vê?

Ideias que viram questionamentos. Questionamentos que se transformam em cenas. Em “Que dança você vê? Que dança você não vê?”, a Procura-se Cia. de Dança investiga a dança contemporânea, mas também a si mesma, seja através de situações vividas pelos intérpretes ou mesmo conhecidas no mundo em que ela está inserida. No seu novo espetáculo, a Procura-se mergulha em uma pesquisa que passa por conhecer a Composição em Tempo Real (CTR), base para a criação de cenas do espetáculo, e também as relações possíveis entre o Teatro Documental e o pensamento contemporâneo em dança. O resultado dessa primeira etapa da montagem poderá ser acompanhado na quarta-feira (3).

“As perguntas ‘que dança que a gente vê’ e ‘que dança que a gente não vê’ são algo que gera curiosidade em nós mesmos que estamos produzindo e abre um leque tremendo para pesquisa, diálogo, discussões sobre o que feito na cidade, fora dela, e onde que a gente quer chegar com isso”, comenta Anádria Rassyne, da Procura-se.

“O que a gente sabe é que a gente não quer responder necessariamente com a nossa obra, mas sim ampliar, dilatar essas questões, para que a dança sim possa ser vista de outra forma, com um olhar um pouco mais crítico, mas também pelo lado sensível da coisa. Como se sente a dança? O foco do grupo é ampliar as perguntas”, acrescenta Anádria.

Meu Nome é Zé

A Cia. Arte e Riso vem de Umarizal, no Oeste Potiguar, para abrir as discussões sobre política e a politicagem em seu espetáculo “Meu Nome é Zé”. O grupo se apresenta na quinta-feira (4), também às 19h.

“A gente costuma dizer que é um trabalho sobre as ‘políticas politiqueiras’, com foco na nossa realidade, já que nosso texto é baseado em situações do nosso cotidiano. Esse pequeno recorte nada mais é do que a representação do que a gente vê de um problema que acontece perto da gente, mas que é visto em nível nacional. Nós garantimos trazer um trabalho que é uma comédia, mas que, ao mesmo tempo, vai meter o dedo na ferida de algumas questões que são primordiais”, diz Emanuel Coringa, da Cia. Arte e Riso.

Pode ser que seja…

A Sociedade Cênica Trans, ou Sociedade T, sobe ao palco da Casa na sexta-feira (5). O espetáculo é baseado em um texto de Caio Fernando Abreu, o “Pode ser que seja só o leiteiro lá fora”, que foi escrito no auge da ditadura, em 1974, durante um exílio. O texto fala sobre personagens que são marginalizados pela sociedade, principalmente naquela época.

“Os personagens são homossexuais, hippies, drogados. Então nós vamos trabalhar essa questão da opressão em um contexto contemporâneo. É um espetáculo com diferentes linguagens artísticas, que tem um viés muito forte no teatro, mas que também se relaciona com a linguagem do vídeo, da performance, da dança, e tudo isso colabora para a construção desse espetáculo”, explica Felipe Fagundes, da Sociedade T.

SERVIÇO

Mostra Cena Jovem
Quando? De 2 a 5 de junho
Que horas? Sempre às 19h
Quanto? Entrada franca

Programação:

Terça (02/06) – Cia Cênica Ventura | Fabulosas delicadezas dos elefantes
Quarta (03/06) – Procura-se Cia de Dança | Que Dança você vê? Que dança você não vê?
Quinta (04/06) – Cia Arte e Riso | Meu Nome é Zé
Sexta (05/06) – Sociedade Cênica Trans | Pode ser que seja…

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Contatos:

Casa da Ribeira educação & cultura
(84) 3211-7710
casa@casadaribeira.com.br

Henrique Fontes
Presidente e Diretor Artístico
98105-9907 | 99917-4879
henriquefontes75@gmail.com

Vinicius Menna
Assessor de Imprensa
(84) 99402-6444
viniciusmenna@gmail.com

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