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Crédito Fábio Duarte.

Iniciativa prevê atendimento humanizado às mulheres, integrando serviços especializados para diversos tipos de violência, como acolhimento, apoio psicossocial

A governadora Fátima Bezerra assinou nesta quarta-feira (25), em Brasília, o termo de adesão para o Rio Grande do Norte receber duas unidades da Casa da Mulher Brasileira. A cooperação foi firmada entre o Governo do Estado e os ministérios das Mulheres e da Justiça e Segurança Pública (MJSP).

A Casa da Mulher Brasileira é uma inovação no atendimento humanizado às mulheres, integrando serviços especializados para diversos tipos de violência, como acolhimento, apoio psicossocial, delegacia, Juizado, Ministério Público, Defensoria Pública, servindo ainda como alojamento de passagem. As unidades potiguares serão construídas nas cidades de Natal e Mossoró.

A assinatura do termo de adesão marca o compromisso de o Governo do Estado disponibilizar terrenos adequados para a construção da Casa da Mulher Brasileira, com acesso à água, esgoto e energia elétrica. A estruturação dos serviços e a aquisição de equipamentos e materiais será feita pelo Governo Federal. Atualmente, sete Casas estão em funcionamento no país. “Esse documento é uma garantia de ampliação no acesso à justiça, dignidade e dos direitos básicos às mulheres. Em nome das mulheres do Rio Grande do Norte, reforço a nossa imensa gratidão, porque nós estamos aqui resgatando um sonho antigo”, disse a governadora”, disse a governadora Fátima Bezerra.

A ministra das Mulheres, Aparecida Gonçalves, disse que a iniciativa também vai garantir condições para que as mulheres possam ter autonomia econômica, a partir da oferta de uma série de cursos de capacitação. Ela espera visitar o estado quando as duas unidades forem entregues. “É um orgulho assinar o termo do acordo de cooperação para construção da Casa da Mulher Brasileira no Rio Grande do Norte. E, com certeza, eu irei ano que vem, já com todas as paredes erguidas”, anunciou.

A secretária de Estado das Mulheres, da Juventude, da Igualdade Racial e dos Direitos Humanos, Olga Aguiar, detalha que a Casa da Mulher Brasileira vai integrar, em um mesmo espaço, os principais serviços especializados para as mulheres. “Essa é uma reivindicação antiga do Rio Grande do Norte. Obrigada, governadora, pelo apoio que sempre tem dado ao enfrentamento à violência contra as mulheres no Rio Grande do Norte”, ressaltou.

RN participa do lançamento da iniciativa “Brasil Sem Misoginia”

O Ministério das Mulheres lançou nesta quarta-feira (25) a iniciativa “Brasil Sem Misoginia”. A campanha visa mobilizar a sociedade para o enfrentamento de todas as formas de violência e discriminação contra as mulheres. O governo do Rio Grande do Norte foi representado pela secretária de Estado das Mulheres, da Juventude, da Igualdade Racial e dos Direitos Humanos, Olga Aguiar.

O lançamento foi realizado no Centro de Convenções Ulysses Guimarães. A iniciativa, que é articulada pela ministra das Mulheres, Aparecida Gonçalves, reuniu representantes do poder público, empresários, instituições de ensino, sociedade civil, ONGs, torcidas organizadas, times de futebol, artistas e lideranças religiosas. Também participaram a primeira-dama Rosângela Lula da Silva, a Janja, a ministra da saúde, Nísia Trindade, o ministro do Transporte, Renan Filho, e a ministra da Cultura, Margareth Menezes.

A campanha nacional tem como principal objetivo promover o respeito e a valorização das mulheres. Segundo o Ministério, mais de 100 entidades assinaram nesta quarta-feira (25) termos de cooperação com a iniciativa.

A cerimônia acontece exatamente a um mês de 25 de novembro, Dia Internacional para a Eliminação da Violência Contra as Mulheres, campanha permanente que busca conscientizar a população sobre os diferentes tipos de agressão contra meninas e mulheres em todo o mundo.

As ações planejadas incluem parcerias com grupos empresariais e fundações, campanhas de comunicação, formação de agentes públicos, audiências públicas nas Assembleias Legislativas e Câmaras Municipais, e mobilização digital nas redes sociais. Além disso, a campanha prevê a distribuição de material publicitário relacionado ao combate da misoginia e ao respeito às mulheres.

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