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Irmã Lúcia Vieira, 98 anos morava atualmente no Abrigo Juvino Barreto.

Faleceu neste sábado (06), em Natal, a Irmã Lúcia Vieira, 98 anos, que dedicou 64 anos de sua vida ao Abrigo Professor Pedro Gurgel, em Caicó, vindo morar no Abrigo Juvino Barreto a partir de 2017.

De pequena estatura, Irmã Lúcia, que na vida civil era Maria Amélia Vieira, e na intimidade da família era Amelinha, nasceu na Rua da Cruz, em Viçosa do Ceará, em 14 de março de 1926.
No domingo (7), na parte da manhã foi realizado uma missa de corpo presente na capela do Instituto Juvino Barreto e o sepultamento aconteceu na parte da tarde no cemitério de Nova Descoberta, em Natal.
Nota de Pesar do Juvino Barreto:
É com imenso pesar que comunicamos o falecimento de Irmã Lúcia Vieira, ocorrido no final da tarde de hoje. Aos familiares e amigos, toda força e fé nesse momento de dor e saudade.
A irmã sempre foi muito querida e amada por todos da instituição, vai deixar muitas saudades, foram muitas histórias vividas,porém temos a certeza que ela deixou um lindo legado,ajudou muitas pessoas, fez muitas bençãos e caridades e agora ela terá o descanso eterno, está ao lado do nosso senhor Jesus.
Sentiremos muita falta! Eternas saudades.

Irmã Lúcia Vieira com as irmãs do Abrigo Juvino Barreto e as arquitetas do projeto Elos – Arquitetura Social, as arquitetas da Ong, Mara Lorena e Juliana Maia.

Irmã Lúcia Vieira:
Professora primária, catequista e integrante da Pia União das Filhas de Maria, em Viçosa, onde tudo corria em torno da Igreja Católica, logo surgiu sua vocação religiosa, ingressando aos 19 anos na Companhia das Filhas da Caridade de São Vicente de Paulo, sendo seu postulantado e noviciado realizado na Cidade de São Benedito, Ceará. Terminado este período foi enviada pela Província de Fortaleza das Filhas da Caridade, para Caicó, no Rio Grande do Norte, de clima, quente e seco, bem diferente da serra da Ibiapaba, de clima frio e úmido, onde nascera e crescera. Mas “o amor de Deus e sua providência” a ajudaram a ambientar-se tão bem aquela terra que se tornou símbolo, procurada pelo povo simples e pelos detentores do poder.
Um tempo destes, lá em Viçosa, perceberam que ela não tinha mais a plena visão em um de seus olhos, e uma de suas irmãs lhe perguntou:
– “Amelinha, você não nos contou de seu problema nos olhos…. “
Ao que ela respondeu, de imediato:
– “De que me valeria o voto de pobreza, se eu me lamentasse das minhas pobrezas e minhas limitações. Aceito-os como graça de Deus!”

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