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Ao longo do período são avistadas baleias Franca e Jubarte.

Redação/Blog Elias Jornalista

Começou neste mês a temporada das baleias no litoral brasileiro, que se estenderá até novembro. A diretora do Projeto ProFranca, Karina Groch, informou que no caso das baleias Franca, a temporada começou um pouco mais cedo. As primeiras baleias dessa espécie foram registradas no dia 12 de junho. “Desde então, o número vem aumentando”, disse Karina.

Na sexta-feira (16), em sobrevoo na costa catarinense, os pesquisadores avistaram mais baleias na região do que o máximo de ocorrências registradas em setembro do ano passado. “Isso já é um indicativo de que a gente deve ter uma temporada com número maior de baleias do que no ano passado”, estimou a bióloga.

Em setembro de 2020, no pico da temporada, foram observadas 42 baleias Franca na costa catarinense e gaúcha, sendo 33 em Santa Catarina. Este ano, nessa mesma área, já foram contabilizadas 36 baleias, com auxílio de drones. Segundo Karina Groch, essa espécie está crescendo a uma taxa de 4,8% ao ano.

Pesquisas

O Projeto Baleia Jubarte, também apoiado pela Petrobras, tem várias linhas de pesquisa. Há coleta de dados e de material para subsidiar políticas de conservação. “Colher conhecimento para informar à sociedade como um todo”.

Na foto identificação, identifica-se cada baleia pela parte central da nadadeira caudal, que apresenta um padrão de pigmentação que varia do branco até o preto total. “É como se fosse a impressão digital do ser humano”.

Ao longo dos últimos 30 anos, o banco de identificação do projeto superou 6 mil baleias. Os pesquisadores coletam também pequenos pedaços de pele e gordura das baleias para ver material genético, contaminantes, sexo das baleias.

Há ainda o censo aéreo para estimativa populacional, que é feito de três em três anos. Outra linha de pesquisa recente é a fotogrametria, com ajuda de drones, para estimar a saúde das baleias e características de cada local. Belas imagens são feitas durante as pesquisas para sensibilizar a sociedade para a conservação desses cetáceos.

Outras ações importantes para a preservação da baleia Jubarte é o trabalho de turismo de observação ao longo do litoral da Bahia e do Espírito Santo, com vários parceiros capacitados e monitorados. “Acreditamos que é uma grande ferramenta para a conservação, porque agrega valor econômico em cima da baleia. É um gerador de emprego e renda, de sensibilização. Isso contrapõe qualquer ameaça que venha de caça. A gente prova que vale muito mais baleia viva do que morta”, disse Enrico Marcovaldi.

A temporada de turismo de observação de baleias Jubarte foi aberta agora em Porto Seguro.

Para esta temporada, o Baleia Jubarte conta com a parceria da universidade australiana Griffith University para uma avaliação detalhada da nutrição das baleias. O objetivo é identificar se as baleias estão bem nutridas ou não e usar as baleias Jubarte como sentinelas para avaliar o impacto da mudança do clima sobre a Antártica.

Agência Brasil

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Campanha “Ajudar está no nosso sangue”.

Redação/Blog Elias Jornalista

A campanha “Ajudar está no nosso sangue”, instituída pelo Exército Brasileiro, atingiu a marca de 102.556 pessoas beneficiadas só no primeiro semestre de 2021. Para que esse número fosse alcançado, 25.639 militares contribuíram de forma voluntária para a iniciativa, uma mobilização que resultou na doação de mais de 12 mil litros de sangue.  Em junho, mês oficial da doação de sangue, foi registrada a maior participação de militares: 6.705 doações.

Os números foram colhidos pelo próprio Exército Brasileiro a partir de informações enviadas por todos os Comandos Militares de Área e órgãos como o Departamento de Educação e Cultura do Exército (DECEx) e o Departamento de Ciência e Tecnologia (DCT).

Ajudar está no nosso sangue
A campanha nacional “Ajudar está no nosso sangue”, do Exército Brasileiro, tem o objetivo de auxiliar os hemocentros de todo o País a manter os estoques dos bancos de sangue em níveis adequados. A iniciativa mobilizou milhares de militares de unidades do Exército em todo o Brasil. No ano de 2020, a campanha alcançou a marca de 164.652 mil pessoas beneficiadas. Foram 41.163 doações naquele ano, o que possibilitou a coleta de mais de 20 mil litros de sangue.

Exercito Brasileiro

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(Foto: Fábio Rodrigues Pozzembom/Agência Brasil).

Redação/Blog Elias Jornalista

O Congresso decidiu turbinar o financiamento das campanhas eleitorais de 2022, com uma mudança nas regras apresentada de última hora. A alteração na construção do Orçamento do próximo ano, aprovada na quinta-feira, 15, por deputados e senadores, reserva R$ 5,7 bilhões para as campanhas do ano que vem. Este montante (sem descontar a inflação) de dinheiro público do chamado fundo eleitoral representa um aumento de 185% em relação ao valor que os partidos obtiveram em 2020 para as disputas municipais – R$ 2 bilhões. É também mais que o triplo do que foi destinado às eleições de 2018, quando foi distribuído R$ 1,8 bilhão.

O valor global aprovado para campanhas eleitorais em 2022 supera, por exemplo, o orçamento previsto este ano para diversos ministérios, como o do Meio Ambiente (R$ 534 milhões) e o da Cidadania (R$ 2,9 bilhões). A decisão ocorre na mesma semana em que a Câmara limitou penduricalhos que inflam vencimentos do funcionalismo público.

O valor do fundo eleitoral só é efetivamente aprovado com a Lei Orçamentária Anual, enviada pelo governo em agosto e votada pelo Congresso até o fim do ano, mas a regra chancelada ontem estabelece, na prática, como o montante será calculado.

A distribuição do chamado “fundão” entre os partidos é baseada, principalmente, no tamanho das bancadas eleitas na Câmara. Com esse fundo total de R$ 5,7 bilhões, os dois partidos com as maiores bancadas no Congresso, PT e PSL, teriam, cada um, quase R$ 600 milhões para gastar com candidatos nas eleições do ano que vem, quase o triplo do que tinham disponíveis nas últimas disputas.

Para aumentar o valor, o relator Juscelino Filho (DEM-MA) mudou as regras estabelecidas nas eleições anteriores. O parecer aprovado definiu que o fundo eleitoral será calculado em 2022 tirando 25% dos recursos destinados à Justiça Eleitoral neste ano e no próximo, acrescentando ainda os valores previstos pelo governo no projeto da Lei Orçamentária Anual, que será enviado em agosto ao Congresso, além de uma parte das emendas de bancada estaduais, como já era antes. O valor final, portanto, só será definido na LOA, que deve ser votada até o fim do ano pelo Congresso.

A mudança na regra do cálculo do “fundão” provocou críticas entre os parlamentares. “Não é hora de o Congresso tratar do aumento do valor do fundo eleitoral. Estamos vivendo uma pandemia com recorde de desemprego e um número cada vez maior de pessoas na informalidade”, afirmou o ex-presidente da Câmara Rodrigo Maia (sem partido-RJ).

O senador Alessandro Viera (Cidadania-SE) disse que “é inaceitável que, em meio à pandemia, o Congresso aprove um novo aumento” para o fundo eleitoral. “São R$ 5,7 bilhões que poderiam ser investidos em programas como o auxílio emergencial, e agora serão desperdiçados com campanhas. Vergonha!”

A proposta foi patrocinada pelo Centrão, base do governo Jair Bolsonaro, e por outras legendas. Parlamentares incluíram o dispositivo prevendo já a hipótese de um veto de Bolsonaro sobre o valor, mas afirmam nos bastidores que vão negociar com o governo para garantir um bom aumento. O relator defendeu a mudança. “O orçamento da Justiça Eleitoral nós iremos debater no momento da formulação da Lei Orçamentária, que é a LOA, deste ano de 2022″, disse.

Um dos argumentos é irrigar as campanhas com dinheiro público para compensar o fim do financiamento empresarial, proibido pelo Supremo Tribunal Federal desde 2015. Atualmente, o governo paga dois tipos de fundos para as legendas, o partidário (destinação mensal repassada para a manutenção das siglas, como custo de aluguéis e pessoal) e o eleitoral (para financiamento de campanhas).

Para a professora de Ciência Política da FGV Graziella Testa, não há justificativa para o aumento do fundo. “Ainda que se coloque que é uma estratégia, porque pode ser vetada uma parte, não é positivo e é ruim para a imagem do Legislativo. É preciso que fique claro que não é um dinheiro de corrupção, porque às vezes fica mal visto só por ser verba pública aplicada a partidos. O financiamento público tem a vantagem de estabelecer um critério mínimo também, para que não somente os ricos ou coligações com pessoas muito ricas sejam eleitos.”

O aumento do fundo eleitoral vem na esteira de mudanças nas regras para o funcionamento dos partidos e para a eleição de políticos que o Congresso tenta implementar, muitas a toque de caixa, como o distritão e o voto impresso (mais informações nesta página). O relatório da reforma do Código Eleitoral, comandada pela deputada Margarete Coelho (PP-PI), tem mais de 300 páginas e traz propostas como a volta da propaganda de partidos políticos em rádio e TV fora do período eleitoral.

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(Foto: Fábio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil).

Redação/Blog Elias Jornalista

O presidente Jair Bolsonaro chegou a São Paulo no início da noite desta quarta-feira (14). Ele ficará internado no Hospital Vila Nova Star, zona sul da capital, pelos próximos dias. Mais cedo, o senador Flávio Bolsonaro (Patriota-RJ), filho do presidente, afirmou que o pai estava se sentindo bem após a internação no Hospital das Forças Armadas,  em Brasília. Segundo o parlamentar, o presidente ficará em observação por três dias, para analisar a necessidade de procedimentos adicionais, inclusive uma eventual nova cirurgia.

“Falei com o médico dele mais cedo. Ele me tranquilizou, falou para a família ficar calma, que não tinha nada de mais grave acontecendo, que ele estaria em observação. Passou o telefone para ele, [estava] um pouco grogue pela anestesia, disse para ficar tranquilo”, afirmou o senador a jornalistas após o encerramento da sessão da CPI da Pandemia.

Ainda de acordo com Flávio, não há definição se o presidente terá de se licenciar do cargo.

A decisão de transferir Bolsonaro para São Paulo foi tomada pelo médico Antonio Luiz Macedo, responsável pelas cirurgias no abdômen do presidente. Ele diagnosticou o presidente com obstrução intestinal. Nos últimos dias, o presidente vinha enfrentando uma crise de soluços. Ele embarcou de Brasília para a capital paulista pontualmente às 17h30.

Por causa internação, a agenda do presidente foi cancelada. Nesta manhã, ele participaria de uma reunião entres os presidentes do Judiciário, Executivo e Legislativo, para discutir as relações entre os poderes. O encontro será reagendado.

Agência Brasil

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(Foto: : Ricardo Bufolin / Panamerica Press / CBG).

Redação/Blog Elias Jornalista

A Confederação Brasileira de Ginástica (CBG) oficializou nesta quinta-feira (8) a convocação das integrantes do conjuntode ginástica rítmica que representará o Brasil na Olimpíada de Tóquio. Beatriz Linhares, Deborah Medrado, Geovanna Santos, Maria Eduarda Arakaki e Nicole Pírcio foram as escolhidas pela treinadora Camila Ferezin.

“Vários critérios foram levados em consideração para que chegássemos a esses cinco nomes. Tínhamos mais atletas com condições, e isso é muito positivo. Para fechar o grupo levamos em conta quem fazia melhor as duas séries, já que não será mais suficiente ter bom desempenho em uma coreografia apenas. Fizemos vários testes, mudamos posições, ajustamos e essa composição foi a que melhor se adaptou ao que precisávamos”, disse a técnica à CBG.

Antes da viagem a Tóquio, o Brasil ainda deve participar do Grand Prix Israel, nos dias 16 e 17. “Nossa ida depende de trâmites burocráticos relacionados à pandemia [de covid-19]. Fomos convidados, mas o país está fechado para brasileiros. Estamos em contato com a embaixada para conseguir a autorização”, afirmou Camila Ferezin.

Até a entrada no Japão, a equipe estará acompanhada por duas reservas, Barbara Galvão e Gabrielle Moraes. “Como tudo pode acontecer daqui para lá, preferimos manter as reservas agregadas ao grupo principal”, declarou.

O conjunto brasileiro conseguiu a classificação olímpica durante o Campeonato Pan-Americano, em junho, no Rio de Janeiro. Segundo a treinadora, o grande objetivo da delegação é alcançar a final olímpica pela terceira vez, após estar entre os oito melhores nos Jogos de Sydney (2000) e de Atenas (2004).

“A busca da final continua sendo nossa meta. Estamos trabalhando duro e aumentamos bastante nosso nível de dificuldade após a conquista da vaga. Temos conjuntos ágeis, apresentando coreografias com alto valor de dificuldade e sem esquecer, em momento algum, a parte artística. Vamos em frente para conseguir estar na final”, concluiu.

Agência Brasil

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Jornalistas na pandemia: cerca de 4 mil tiveram salários reduzidos.

Redação/Blog Elias Jornalista

Levantamento pela FENAJ

A pandemia da Covid-19 tem impactado negativamente a condição financeira de milhares de jornalistas brasileiros. Levantamento realizado pela Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj) mostra que a partir da edição da medida provisória que permitiu a redução salarial em todo o país, cerca de 4 mil profissionais da imprensa foram diretamente impactados. O material foi divulgado nesta semana pela entidade.

Com base em números e informações levantadas em parceria com sindicatos da categoria, a Fenaj aponta que, desde a chegada do novo coronavírus, 3.930 jornalistas brasileiros tiveram seus salários reduzidos — levando em consideração somente os que atuam com carteira assinada. Além disso, o estudo afirma que outros comunicadores sentiram a pandemia no bolso. Oitenta e um tiveram os contratos de trabalhos suspensos, enquanto 205 acabaram demitidos de seus empregos.

A própria entidade responsável pelo levantamento dá a entender, no entanto, que os números podem estar subestimados. Isso porque a pesquisa foi realizada pelo Departamento de Mobilização, Negociação Salarial e Direito Autoral da Fenaj, a partir de informações levantadas por 16 sindicatos locais de jornalistas: Sindicatos de Jornalistas do Município do Rio, do Distrito Federal, de São Paulo, Paraná, Santa Catarina, Ceará, Londrina (Norte do Paraná), Maranhão, Espírito Santo, Pernambuco, Minas Gerais, Sergipe, Alagoas, Goiás, Mato Grosso do Sul e Paraíba.

O relatório aponta, ainda, que em termos de redução o maior montante entre jornalistas foi de 25%. Nesse ponto, os responsáveis pelo levantamento indicam que esse tipo de corte (de salário e tempo de jornada de trabalho) passou a ser feito individualmente pelos trabalhadores, sem a necessidade de acordo coletivo com sindicato da categoria. No caso, foram 3.808 jornalistas que tiveram seus salários reduzidos em um quarto. Além disso, outros 122 profissionais da área sofreram redução salarial de 50% ou 70%.

Fomos submetidos às medidas que reduzem direitos durante a crise sanitária

Rafael Mesquita

Diretor do Departamento de Mobilização, Negociação Salarial e Direito Autoral da Fenaj, Rafael Mesquita lamenta a situação financeira de jornalistas brasileiros diante da pandemia da Covid-19. “Fomos incluídos entre os profissionais de atividades essenciais. Mas, diferentemente de trabalhadores da linha de frente, que em alguns casos conquistaram, merecidamente, algum tipo de adicional, nós fomos submetidos às medidas que reduzem direitos durante a crise sanitária”, comentou o sindicalista.

“Enquanto arriscamos nossas vidas na cobertura noticiosa e nas assessorias de imprensa, somos massacrados pela redução salarial, as suspensões e as demissões”, prosseguiu Mesquita. Fora a questão financeira, a Fenaj tem liderado movimento para que jornalistas sejam incluídos em grupos prioritários da vacinação contra o novo coronavírus no país. De acordo com a entidade, o Brasil ostenta o título de local em que mais comunicadores morrem em decorrência da Covid-19.

Reduções de salários por região sindical:

Em seu site, a Associação Brasileira de Imprensa (ABI) mostra como se deu a redução salarial (ou demissão) entre os jornalistas por localidade sindical. Abaixo, é possível conferir os números.

  • Redução de 25% nos salários (3.808 jornalistas)

Município do Rio de Janeiro – 1.204
Estado de São Paulo – 1.137
Paraná – 349
Distrito Federal – 228
Santa Catarina – 201
Ceará – 179
Londrina (Norte do Paraná) – 146
Maranhão – 88
Espírito Santo – 100
Pernambuco – 72
Minas Gerais – 53
Sergipe – 27
Alagoas – 24

  • Redução de 50% nos salários (82 jornalistas)

Estado de São Paulo – 17
Paraná – 25
Santa Catarina – 2
Ceará – 3
Londrina – 10
Maranhão – 4
Minas Gerais – 2
Sergipe – 14
Goiás – 2
Mato Grosso do Sul – 3

  • Redução de 70% nos salários (40 jornalistas)

Estado de São Paulo – 3
Santa Catarina – 9
Ceará – 5
Maranhão – 14
Pernambuco – 6
Mato Grosso do Sul – 3

  • Suspensão do contrato (81 jornalistas)

Estado de São Paulo – 18
Distrito Federal – 2
Santa Catarina – 1
Ceará – 9
Maranhão – 5
Minas Gerais – 9
Sergipe – 16
Alagoas – 13
Goiás – 8

  • Demissões (205 jornalistas)

Município do Rio de Janeiro – 20
Paraná – 10
Distrito Federal – 9
Santa Catarina – 15
Ceará – 28
Londrina – 4
Espírito Santo – 30
Pernambuco – 6
Minas Gerais – 44
Goiás – 20
Paraíba – 39

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A SOBOPE chama a atenção para a retinoblastoma, tumor ocular mais comum na infância.

Redação/Blog Elias Jornalista

A retinoblastoma, embora raro, é responsável por 15% dos cânceres no primeiro ano de vida.

O dia 10 de julho é o Dia Mundial da Saúde Ocular. Instituída pela Organização Mundial de Saúde (OMS), a data tem o intuito de conscientizar sobre a necessidade dos cuidados com a visão. De acordo com o Instituto Brasileito de Geografia e Estatísticas (IBGE), mais de seis milhões de pessoas possuem algum tipo de deficiência visual no país, sendo que boa parte desses problemas poderiam ser evitados se identificados e tratados precoce e adequadamente.

 

A Sociedade Brasileira de Oncologia Pediátrica (SOBOPE) aproveita a data para chamar a atenção para o tumor ocular mais comum na infância, o retinoblastoma. Responsável por até 15% de todos os cânceres no primeiro ano de vida, o retinoblastoma é um tumor maligno que surge na retina e ocorre em aproximadamente 1 a cada 15.000 crianças. Em 95% dos casos, o tumor surge antes dos cinco anos de idade.

 

“O teste do olhinho ou teste do reflexo vermelho é fundamental para identificar precocemente a leucocoria, ou seja, um reflexo branco na pupila da criança, quando este deveria ser vermelho.  Esse reflexo branco é o sinal mais frequente e muitas vezes é percebido pelos pais em fotografias com uso de flash. Outros sintomas são: estrabismo, baixa visão, sensibilidade exagerada à luz e até deformação do globo ocular”, afirma a Dra. Flávia Delgado Martins, oncologista e membro da diretoria da SOBOPE.

 

Além do teste do olhinho, outros exames são necessários para diagnosticar a retinoblastoma, como o mapeamento da retina com dilatação pupilar, a ultrassonografia ocular e a ressonância magnética. A necessidade de sedação para realização destes exames não deve ser um impeditivo para a investigação de anormalidade observada pelos pais ou pelo pediatra.

 

“O retinoblastoma é uma doença que tem cura. Com tratamento adequado e feito de maneira precoce, a taxa de sobrevivência é maior que 95%. Os objetivos do tratamento são, em primeiro lugar, salvar a vida da criança; preservar a visão e, por fim, preservar a estética do olho”, salienta Flávia.

 

Ainda segundo a porta-voz da SOBOPE, o tratamento dependerá do estágio do tumor. “Os tumores descobertos logo no início são, em sua grande maioria, tratados com terapia local, como  laser e crioterapia. Em alguns casos, a quimioterapia sistêmica e/ ou intraocular se faz necessária. Já aqueles que se encontram em estágios muito avançados e que não mais se limitam ao olho, além da remoção do globo ocular, a criança será submetida a quimioterapia sistêmica em altas doses”, explica a Dra. Flávia.  

 

A realização do teste do olhinho é obrigatória aos planos de saúde e ao Sistema Único de Saúde (SUS) ainda na maternidade. Depois disso, continua sendo importante nas consultas pediátricas regulares de avaliação da criança, pelo menos duas a três vezes ao ano, nos três primeiros anos de vida. O exame, como visto, é primordial para a detecção rápida e precoce da doença. Cabe ressaltar que o teste do olhinho não substitui o exame oftalmológico precoce, ao qual o bebê deve ser submetido preferencialmente dentro dos 6 primeiros meses de vida e no máximo dentro de 1 ano de vida. “Que neste Dia Mundial da Saúde Ocular, possamos estar alertas para assegurarmos a qualidade de vida desde o nascimento de nossas crianças”, finaliza a médica.

 

Sobre a SOBOPE

Fundada em 1981, a SOBOPE tem como objetivo disseminar o conhecimento referente ao câncer infanto-juvenil e seu tratamento para todas as regiões do país e uniformizar métodos de diagnóstico e tratamento. Atua no desenvolvimento e divulgação de protocolos terapêuticos e na representação dos oncologistas pediátricos brasileiros junto aos órgãos governamentais. Promove o ensino da oncologia pediátrica, visando à divulgação e troca de conhecimento científico da área em âmbito multiprofissional.

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(Foto: Pixabay).

Redação/Blog Elias Jornalista

O Rio de Janeiro está pronto para receber trabalhadores remotos de todos os cantos do país e do mundo. A Prefeitura, por meio da RioTur, lançou na quinta-feira (1) o programa Nômades Digitais, que incentiva trabalhadores de qualquer lugar a estender a estadia e se tornarem “moradores temporários” da Cidade Maravilhosa.

Aderindo a uma tendência mundial, o Rio promete ser o primeiro polo desta categoria na América do Sul, em que oferecerá infraestrutura básica para a experiência de se trabalhar e viver como um carioca – pelo menos por um período. A iniciativa, já estabelecida em outros destinos do mundo, possui por enquanto 56 hotéis, 14 hostels e 18 espaços de coworking cadastrados para receber aqueles que querem estabelecer uma rotina de trabalho e curtir a cidade. As informações estão reunidas neste site da RioTur, em que o Cocapabana Palace, em Copacabana, e o Janeiro Hotel, no Leblon, fazem parte da lista.

Para abraçar o projeto, a cidade solicitou ao Conselho Nacional de Imigração que o Brasil tenha um visto específico para a entrada de nômades digitais, sendo um meio termo entre o de turista e o de negócios. “A Prefeitura acaba de dar um passo importante para a consolidação da cidade e do Brasil como um polo de atração dos nômades digitais. O pedido de regulamentação da entrada desse público no país com um visto específico é uma conquista”, explicou Eduardo Paes, prefeito do Rio.

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Incentivos

Para estimular a escolha da cidade como base e aumentar o tempo de permanência desse público, os estabelecimentos do setor que adotarem a iniciativa vão receber o selo “Rio Digital Nomads”, concedido gratuitamente pela Riotur.

Assim, hotéis e hostels cadastrados no programa têm tarifas especiais para nômades digitais que aderirem a pacotes de longa permanência. Espaços de coworkings também receberão o selo e oferecerão tarifas diferenciadas. Com isso, todos estes estabelecimentos, além de restaurantes e cafés, certificam-se de oferecer uma conexão de internet de qualidade para a execução do trabalho remoto.

“O projeto é uma excelente oportunidade de vender melhor o Rio para todos brasileiros e estrangeiros que encontram aqui um destino completo de trabalho e lazer, ideal para a nova realidade”, ressalta o presidente do Sindicato dos Meios de Hospedagens do Município (SindHotéis Rio), Alfredo Lopes.

Pandemia acelerou tendência

Acelerada pela pandemia, que possibilitou o trabalho remoto para uma parcela da população, o nomadismo digital é uma tendência mundial que estabelece um novo paradigma entre profissionais e os ambientes de trabalho.

Dados da Pnad Covid, divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), apontaram que em novembro de 2020 havia 7,3 milhões de brasileiros trabalhando remotamente. Já o site Nomad List, principal portal sobre nomadismo digital, estima que até 2035 exista 1 bilhão de nômades digitais no mundo.

“A relação das pessoas com o trabalho mudou em todo o planeta, permitindo que muitos decidam em qual cidade viver, independentemente de onde funciona a sua empresa. Estamos oferecendo essa cidade incrível que é o Rio a todos que queiram viver como um carioca. Seja por um mês ou por vários”, afirma a presidente da Riotur, Daniela Maia.

Com o programa Nômades Digitais, profissionais com liberdade geográfica podem se estabelecer no Rio, ainda que suas empresas estejam sediadas em outros países ou até mesmo em outras cidades do país.

Iniciativas pelo mundo

Na esteira da tendência, a iniciativa do Rio vai de encontro com programas semelhantes ao redor do mundo. Com forte presença do home office em razão da pandemia, vários destinos e hotéis entenderam que os profissionais poderiam levar seu “escritório” para qualquer lugar – desde que haja uma boa conexão com a internet.

É o caso de Dubai: em 2020, a cidade lançou um programa de intercâmbio para atrair nômades digitais para residir no emirado. Agora, neste ano, o direito à vacina foi incorporado à série de benefícios da iniciativa. O programa permite que as pessoas tenham a oportunidade de morar por um ano na cidade luxuosa enquanto trabalham para empresas de seu país natal.

Dominica, ilha caribenha de 71 mil habitantes, lançou em março o Work In Nature (Trabalhe na Natureza, em tradução literal), programa que possibilita que nômades digitais tirem um visto especial de maneira fácil e se mudem para o país por até 18 meses. A ilha oferece internet de alta velocidade, serviços de tecnologia, instalações de saúde, opções educacionais para famílias e oportunidades para programas de voluntariado com ONGs e entidades do setor privado. O governo local espera promover o turismo e promete estimular um equilíbrio entre a vida profissional e familiar aos interessados.

Comunas na Itália também passaram a oferecer subsídios para que trabalhadores do mundo todo passem um período em suas regiões. As cidades de Santa Fiora e Rieti, no Lázio, anunciaram que pagarão até 50% do aluguel de qualquer pessoa que decidir se mudar e trabalhar de forma remota por um longo período em alguma das localizações. Não há empregos definidos como requisito: todos são bem-vindos desde que consigam trabalhar remotamente e tenham meios de se sustentar nas cidades.

No Brasil, resorts com infraestrutura completa reforçaram seus centros de convenção e o alcance da internet para oferecer pacotes de longas estadias aos hóspedes. O resort office cresceu em 2020 e é uma tendência que se manterá: dos 52 empreendimentos associados à Associação Brasileira de Resorts, entidade que fomenta e representa o segmento a nível nacional, cerca de 40% aderiram à modalidade desde o começo da pandemia.

CNN Brasil

 

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(Foto: Sátiro Sodré/SSPress/CBDA).

Redação/Blog Elias Jornalista

A Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos (CBDA) divulgou nesta sexta-feira (2) a convocação da seleção para as Olimpíadas de Tóquio. Foram chamados 26 atletas (16 homens e 10 mulheres). O grupo comporá a maior delegação da modalidade enviada a uma edição de Jogos fora do Brasil.

 

“A convocação oficial é o último passo para o grande objetivo não só destes atletas, mas também de toda a comunidade aquática que estará na torcida e acompanhando diariamente todos os passos deles em Tóquio. Conseguimos fazer uma seleção experiente e ao mesmo tempo jovem, que nos dá perspectivas ótimas não só para 2021, como também para 2024. Tenho certeza de que o Brasil estará bem representado”, disse o presidente da CBDA, Luiz Fernando Coelho.

Entre os convocados, há 16 estreantes. Entre os 10 mais experientes estão finalistas dos jogos do Rio de Janeiro (2016): Etiene Medeiros, Bruno Fratus, Gabriel Santos, Guilherme Guido e Marcelo Chierighini.

“A seleção olímpica de natação está escalada e temos a satisfação de contar com 16 nadadores e 10 nadadoras, um recorde de participantes em Jogos Olímpicos no exterior, mesmo tendo usado o duro sistema de seletiva única, realizada em abril, no Parque Aquático Maria Lenk. Temos acompanhado os treinamentos, estão todos muito focados nos objetivos e treinando muito forte. O time é bom e está se preparando com afinco para o grande desafio de representar bem o país do outro lado do Mundo”, falou o chefe de equipe da natação, Renato Cordani.

Atualmente, a seleção olímpica brasileira de natação está dividida em grupos e espalhada por EUA, Itália, Turquia, Portugal, Espanha e Brasil finalizando a preparação para os Jogos de Tóquio. A delegação estará reunida em Tóquio no dia 18 de julho. A competição na piscina do Centro Aquático de Tóquio começa no dia 24 de julho.

Veja a lista de atletas e as respectivas provas

Aline da Silva Rodrigues – Prova 4x200m Livre
Ana Carolina Vieira – Prova 4x100m Livre
Beatriz Pimentel Dizotti – Prova 1500m Livre
Breno Martins Correia – Provas 200m Livre, 4x100m Livre, 4x200m Livre
Bruno Giuseppe Fratus – Prova 50m Livre
Caio Rodrigues Pumputis – Provas 200m Medley, 100m Peito
Etiene Pires de Medeiros – Provas 50m Livre, 4x100m Livre
Felipe Ferreira Lima – Provas 100m Peito, 4x100m Medley, 4x100m MM
Fernando Muhlenberg Scheffer – Provas 200m Livre, 4x200m Livre
Gabriel da Silva Santos – Provas 100m Livre, 4x100m Livre
Gabrielle Gonçalves Roncatto – Prova 4x200m Livre
Giovanna Tomanik Diamante – Prova 4x100m Medley Misto
Guilherme Augusto Guido – Prova 100m Costas
Guilherme Dias Masse Basseto – Provas 100m Costas, 4x100m Medley, 4×100 MM
Guilherme Pereira da Costa – Provas 400m Livre, 800m Livre, 1500m Livre
Larissa Martins de Oliveira – Provas 4x100m Livre, 4x200m Livre, 4×100 MM
Leonardo Gomes de Deus – Prova 200m Borboleta
Luiz Altamir Lopes Melo – Prova 4x200m Livre
Marcelo Chieriguini – Prova 4x100m Livre
Matheus Ferreira de Moraes Gonche – Provas 100m Borboleta, 4×100 Medley
Murilo Setin Sartori – Prova 4x200m Livre
Nathalia Siqueira Almeida – Prova 4x200m Livre
Pedro Henrique Silva Spajari – Provas 100m Livre, 4x100m Livre
Stephanie Balduccini – Prova 4x100m Livre
Vinicius Moreira Lanza – Provas 200m Medley, 100m Borboleta
Viviane Eichelberger Jungblut – Prova 1500m Livre

Agência Brasil

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Governador do RS, Eduardo Leite. (Foto:George Gianni/ PSDB).

Redação/Blog Elias Jornalista

O governador do Rio Grande do Sul,  Eduardo Leite (PSDB) , assumiu sua homossexualidade em prévia do programa Conversa com Bial que será transmitido nesta quinta-feira (1º).

Leite está em São Paulo, de onde discute as prévias do PSDB para as eleições à presidência da República . Ao jornalista Pedro Bial, o governador mais jovem do Brasil assumiu sua orientação sexual publicamente pela primeira vez.

Em prévia da entrevista divulgada mais cedo, Eduardo Leite diz que “Nesse Brasil com pouca integridade a gente precisa debater o que se é”.

“Eu sou gay. E sou um governador gay , e não um gay governador, tanto quanto Obama nos Estados Unidos não foi um negro presidente, foi um presidente negro. E tenho orgulho disso”, complementou o governador.

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