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Em parceria com o Senai, Semtas abre 175 vagas em cursos de qualificação profissional.

Uma parceria entre a Prefeitura do Natal, por meio da Secretaria Municipal do Trabalho e Assistência Social (Semtas) e o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai) oferta aos natalenses 175 vagas em cursos profissionalizantes para esse semestre.

As inscrições começam no dia 12 e vão até 14 de julho, das 8h30 às 16h30, no Centro Municipal de Trabalho e Empreendedorismo, na Av. Pres. Bandeira, 765 – Alecrim. As aulas começam a partir do dia 24 de julho, de forma presencial, de segunda a sexta, na unidade do Senai, na Av. Capitão-mor-Gouveia, 2770, Lagoa Nova. Os cursos têm duração de 240 horas/aula, nos turnos da manhã e tarde, conforme a quantidade de módulos e os conteúdos abordados.

De acordo com a secretária da Semtas, Ana Valda Galvão, podem se inscrever pessoas a partir de 16 anos com ensino fundamental II completo, com exceção do curso de eletricista instalador predial que é necessário ter a partir de 18 anos. Além disso, a secretária ressaltou a importância da parceria com o Senai. “Nosso objetivo é qualificar profissionalmente mais pessoas. Precisamos de políticas públicas focadas na redução das desigualdades do mundo do trabalho altamente competitivo. Essa iniciativa é mais uma oportunidade que estamos oferecendo para quem está em busca de emprego e precisa de um diferencial. Essas parcerias somam às iniciativas já existentes no município no tocante a política do trabalho”, afirmou.

Os cursos são de almoxarifado, assistente administrativo, assistente de controle da qualidade, assistente de recursos humanos, operador de computador, eletricista instalador predial, este último exclusivo para mulheres.

Inscrições

Para se inscrever o candidato deve ter a partir de 16 anos (18 anos para algumas tipologias), ensino fundamental II completos e atender aos pré-requisitos específicos para cada curso. As inscrições serão feitas presencialmente, no CMTE Alecrim, das 8h30 às 16h30.

Os interessados deverão apresentar a seguinte documentação: xerox do RG e originais do CPF, PIS, NIS, carteira de trabalho, comprovante de residência, comprovante de escolaridade e comprovação de conhecimentos técnicos quando o curso exigir.

Parceria

A parceria da Semtas com o Senai tem o objetivo de qualificar mais pessoas em diversas áreas, de acordo com a necessidade do mercado local.  A parceria está dentro do Programa Senai de gratuidade que visa a oferta de cursos profissionalizantes e constitui-se em uma ação de inclusão social. O Programa destina-se a pessoas de baixa renda, preferencialmente, trabalhadoras e desempregadas, matriculadas ou que tenham concluído a educação básica.

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Crédito João Gilberto/Assembleia Legislativa RN.

O presidente da Assembleia Legislativa do Rio Grande do Norte, deputado Ezequiel Ferreira (PSDB), recebeu prefeitos do interior potiguar para discutir pautas consideradas prioritárias pelos municípios. Ao lado do deputado Kleber Rodrigues (PSDB), Ezequiel Ferreira colocou o Legislativo à disposição para contribuir com as demandas, que vão desde problemas relacionados à aprovação de contas das gestões até a contribuição para visibilidade de ações consideradas exitosas pelas prefeituras.

No encontro, que ocorreu no Palácio José Augusto, o presidente da Federação dos Municípios do Rio Grande do Norte (Femurn) e prefeito de Lagoa Nova, Luciano Santos (MDB), enumerou as principais demandas das cidades. Ele esteve acompanhado pelos prefeitos de Pedra Grande, Pedro Henrique (PSDB); de Ielmo Marinho, Rossane Patriota (PSDB); de Macaíba, Emídio Júnior (PL); e de Martins, Mazé (União).

Entre as pautas, Luciano Santos pediu apoio da Assembleia Legislativa para colaborar com os prefeitos do interior na intermediação de encontro com o Tribunal de Contas do Estado (TCE) com o objetivo de discutir a possibilidade de acelerar a análise sobre as contas dos gestores. Além disso, o representante dos prefeitos quer também que se trate acerca dos critérios utilizados para os pareceres emitidos pelo órgão.

“Para se ter uma ideia, boa parte das contas dos municípios do Rio Grande do Norte não foram apreciadas desde o exercício de 2017. Dos 167 municípios, 160 tiveram pareceres pela desaprovação de contas. É importante que isso seja discutido”, disse o prefeito.

Além dessa demanda, os prefeitos também solicitaram apoio da Assembleia Legislativa para que a TV Assembleia possa dar visibilidade a ações que podem ser consideradas exemplos dos municípios, com o foco em contribuir também para que outros gestores se espelhem e levem as boas práticas de gestão para as suas cidades. Ainda no encontro, os prefeitos solicitaram a formação de um grupo técnico de trabalho para colaborar com a estruturação de órgãos técnicos auxiliares às gestões dentro das cidades, assim como também pediram que o Legislativo acompanhe junto aos gestores o cumprimento de acordo para o pagamento de repasses referentes às compensações do ICMS pelo Estado aos Municípios.

“Os gestores, e é o meu caso, utilizam os recursos de ICMS para a complementação da folha, já que o FPM (Fundo de Participação dos Municípios) é insuficiente e ainda teve uma queda de 33% nesse mês”, disse o prefeito de Pedra Grande, Pedro Henrique. “A preocupação é que, com a situação como está, é possível que os municípios em pouco tempo atrasem os salários”, alertou o prefeito de Macaíba, Emídio Júnior.

O presidente Ezequiel Ferreira ouviu os anseios dos prefeitos e prontamente determinou medidas para que a Casa Legislativa possa auxiliar na resolução dos problemas. O deputado se comprometeu a buscar uma reunião com o presidente do TCE, conselheiro Gilberto Jales, para levar representantes dos municípios e discutir a situação das contas. O presidente também confirmou que a direção da TV Assembleia vai discutir a melhor forma de dar visibilidade às ações dos prefeitos, assim como o Legislativo também vai compor o grupo técnico de trabalho sugerido pelos prefeitos. Além disso, Ezequiel Ferreira também solicitou que a Femurn redija uma proposta, que poderá ser um projeto de lei, que trate sobre regras para a garantia aos repasses aos municípios de impostos arrecadados. O texto, após confeccionado e assinado pelos prefeitos, poderá ser analisado no Legislativo e terá a tramitação garantida.

“Todos os deputados, sem exceção, querem colaborar com os municípios com tudo o que for necessário. Os pontos já estão encaminhados e seguimos aqui de portas abertas para todos os senhores gestores”, disse Ezequiel Ferreira.

No encontro, também participaram o diretor de Representação Institucional da Assembleia Legislativa, Rodrigo Rafael; o representante da Assembleia no Grupo de Trabalho de Desenvolvimento Econômico Municipal, George Lall; e o assessor jurídico da Femurn, Mário Gomes.

Postado às 17h07 DestaquePolítica Nenhum comentário

Crédito João Gilberto/Assembleia Legislativa RN.

Na tarde desta terça-feira (11), o Legislativo Potiguar prestou homenagens pelos 150 anos do Pai da Aviação e Patrono da Aeronáutica brasileira, Alberto Santos Dumont. Proposta pelo deputado estadual Taveira Júnior (União), a Sessão Solene contou com a presença de representantes do alto escalão da Marinha, Exército e Aeronáutica, além de membros do Executivo estadual e do Legislativo municipal da capital.

No início do seu discurso, Taveira Júnior agradeceu a presença de todos e se disse honrado por ser o propositor da homenagem ao Pai da Aviação, na Casa Legislativa do Rio Grande do Norte.

“Hoje a Assembleia Legislativa dedica esta cerimônia aos 150 anos do nascimento de Alberto Santos Dumont, um aeronauta, autodidata e inventor, nascido em 20 de julho de 1873. Para todos nós, o ano de 2023 reveste-se de um significado singular, pois está sendo consagrado o sesquicentenário deste ilustre brasileiro”, destacou.

Em seguida, o parlamentar contou um pouco da história de Alberto Santos Dumont e frisou sua contribuição para o progresso da Humanidade.

“Há 150 anos nascia no interior de Minas Gerais um dos maiores inventores do País, considerado um dos propulsores da aviação e da criação de aeronaves no mundo. A história de vida, as obras e os valores do Pai da Aviação são fontes de inspiração em várias regiões do mundo. Suas inovações e contribuições são celebradas até hoje. A História é testemunha inquestionável do legado deixado por ele à Humanidade”, enfatizou.

Taveira Júnior ressaltou ainda o desejo que o homem sempre nutriu de poder voar como as aves.

“E foi assim, observando as aves, que um longo sonho foi transformado em realidade, quando Alberto Santos Dumont tornou possível, ainda no início do Século XX, a dirigibilidade dos engenhos aéreos e a realização do voo com um aparelho mais pesado que o ar”, acrescentou.

Por fim, o deputado falou do sentimento de gratidão que pessoas do mundo inteiro têm pelas realizações do Patrono da Aeronáutica brasileira.

“Hoje, toda a humanidade agradece a Santos Dumont pela inestimável contribuição dos seus feitos para o mundo moderno, os quais somente se tornaram possíveis em virtude da obstinação desse notório brasileiro, que sempre se manteve fiel à sua crença de que um dia o homem haveria de voar”, concluiu.

Na sequência, falando em nome das autoridades presentes à cerimônia, o comandante da Base Aérea de Natal (BANT), Brigadeiro do Ar Éric Cézzane Cólen Guedes, também rendeu suas homenagens ao Pai da Aviação.

“Hoje estamos reunidos para celebrar o sesquicentenário e o legado de um grande visionário e pioneiro, Alberto Santos Dumont. É uma grande honra estar aqui e ter a oportunidade de compartilhar com os senhores alguns dos feitos extraordinários e valores que continuam a nos inspirar até os dias de hoje”, iniciou.

Segundo o Brigadeiro do Ar Cólen, desde jovem Alberto Santos Dumont demonstrou uma curiosidade inata, um espírito aventureiro e um olhar voltado para o céu.

“Ele dedicou a sua vida a um sonho aparentemente impossível, que era voar. Sua busca incansável pelo voo humano o levou a alcançar marcos que mudaram para sempre a forma como interagimos com o mundo. Assim, em 23 de outubro de 1906, nas proximidades de Paris, diante de uma multidão incrédula, ele alcançou um feito histórico ao voar com o seu ‘14 Bis’, aeronave de fabricação própria, movida a gasolina”, detalhou.

O Brigadeiro do Ar disse ainda que o voo percorreu uma distância de 60 metros, a qual é curta para os dias de hoje, “mas naquela época foi um feito heroico”.

“Foi um momento verdadeiramente histórico, pois Santos Dumont foi o primeiro ser humano a realizar um voo controlado e motorizado, usando uma aeronave mais pesada que o ar, tornando-se o Pai da Aviação”, frisou.

Ainda de acordo com o comandante da BANT, os feitos do Patrono da Aeronáutica brasileira não pararam por aí.

“Ele foi responsável pela construção de vários outros modelos de aeronaves, incluindo o ‘Demoiselle’, um pequeno avião monoplano que se destacou pela sua simplicidade e eficiência. Seu trabalho fundamental para o desenvolvimento da aviação abriu caminho para os aviões modernos que conhecemos”, complementou.

Além das realizações técnicas de Santos Dumont, o Brigadeiro Cólen enalteceu também seu legado de valores.

“Ele era conhecido pela sua humildade, perseverança e espírito inovador. Nunca desistiu dos seus sonhos, mesmo diante de desafios e fracassos. Sua dedicação incansável e sua busca constante por excelência inspiram todos nós a seguir nossas paixões e a superar os obstáculos que encontramos em nossas vidas”, disse.

Por fim, o comandante lembrou que Santos Dumont acreditava que a tecnologia deveria ser usada para o bem da humanidade e que ele estava sempre em busca de tornar o mundo um lugar melhor.

“Sua paixão pela aviação estava enraizada na ideia de que o voo poderia encurtar distancias, unir pessoas e promover a paz. Ele era um humanista que acreditava no poder da Ciência e da inovação para transformar a sociedade. Um exemplo notável da sua personalidade foi a sua recusa em patentear suas criações, permitindo que outros pudessem desenvolver mais ainda a aviação. Ele sonhava com um mundo onde o acesso ao voo não fosse restrito apenas aos privilegiados. Portanto, hoje honramos a memória de Santos Dumont, não apenas pelas suas invenções, mas também pelo exemplo de indivíduo que colocou sua criatividade, coragem, perseverança e visão a serviço da Humanidade. Que o seu legado continue a nos inspirar a explorar novos horizontes, a superar limites e a construir um mundo melhor para as gerações futuras”, finalizou.

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Crédito Ney Douglas/Prefeitura Parnamirim.

A Biblioteca Municipal de Parnamirim recebeu na manhã desta terça-feira (9), a visita de uma turminha muito especial da cidade de São José de Mipibu do projeto Biblioteca Viva para fazer um intercâmbio entre as bibliotecas. A mediadora de leitura da biblioteca Câmara Cascudo de São José, Rose Mary Vieira, falou que esse é um momento muito especial nas vidas delas por conhecer uma nova biblioteca e totalmente diferente das que elas frequentam “a mediação de Angelica Vitalino está surpreendendo as nossas crianças que estão saindo daqui com mais conhecimento e vivenciando outro universo literário”, disse.

Dezoito alunos entre 8 e 9 anos, do 4 ano, vistaram a Biblioteca Municipal de Parnamirim. O aluno José Eduardo Gomes Santos falou que é muito legal a visita. Já a aluna Ana Caroline, do 4 ano, falou que aprendeu a diferenciar o livro de poema de uma história narrativa, através da explicação da mediadora Angelica Vitalino.

A Biblioteca Municipal de Parnamirim fica na Avenida Getúlio Vargas (rua do cemitério), 151, no Centro da cidade, e funciona de segunda a sexta-feira, das 7h30 às 17h, sem intervalo para almoço.

O equipamento público fornece à população os seguintes serviços: Ficha Catalográfica Gratuita – não é possível a publicação de uma obra sem essa ficha, Espaço para lançamento de livros para pequenos grupos, Visitas guiadas, voltadas às escolas, com duração de cerca de 30 minutos. É possível agendar a visita da turma para conhecer o espaço da Biblioteca através do e-mail bibromulo@gmail.com, reservando devidamente o local.

Os empréstimos de Livros aos munícipes são realizados da seguinte forma: o empréstimo de 1 livro por vez, por até 10 dias, podendo renovar o período; já os servidores públicos, poderão realizar o empréstimo de até 2 livros por vez, por até 15 dias, permitida também a renovação. Para tal, será necessário apresentar RG e comprovante de residência. Os menores de idade devem estar acompanhados dos pais ou responsáveis.

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Crédito Ney Douglas/Prefeitura Parnamirim.

A Prefeitura de Parnamirim assinou contrato de prestação de serviço com a Fundação Norte-Riograndense de Pesquisa e Cultura com o objetivo de que a Funpec participe, apoiando de forma técnica e intelectual, o novo processo licitatório de concessão do transporte coletivo da cidade.

O ato de assinatura ocorreu nesta terça-feira (11), no gabinete do prefeito Rosano Taveira, e contou com a presença do diretor geral da Funpec, André Maitelli, e do professor Rubens Ramos, autoridade com reconhecido “know how” no assunto transporte público.

De acordo com o secretário de Segurança, Defesa Social e Mobilidade Urbana de Parnamirim, Cel. Marcondes Pinheiro, a complexidade do processo levou a Prefeitura de Parnamirim a buscar o apoio da Funpec, instituição com atuação notadamente focada em projetos de ensino, pesquisa, extensão, inovação e desenvolvimento institucional.

Parnamirim será uma das primeiras cidades do país a conceber um processo licitatório para transporte coletivo em acordo com a metodologia da Lei 14133/2021, a nova lei de licitações. Também participaram do momento a gerente de projetos da Funpec, além do secretário de Finanças e do procurador geral de Parnamirim.

O tema é complexo e envolve diversas discussões sob diferentes perspectivas, inclusive com a sociedade civil organizada. Na próxima quarta-feira (19), o Auditório da Prefeitura de Parnamirim vai sediar uma audiência pública para tratar do tema. O encontro será aberto à população e transmitido pelas redes sociais do município.

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Flávio Rezende lança novo livro e envereda agora pela fotografia.

No próximo sábado o escritor Flávio Rezende, conhecido por sua variada atuação literária, com vinte e sete livros de poesias, crônicas, ficções, literatura infantil, contos e outros gêneros, chega ao vigésimo oitavo com mais uma inovação, um livro de fotografias.
Rezende que hoje é aposentado, ficou conhecido no RN por suas reportagens criativas em TVs, pela coluna Giro Geral que fez história no Diário de Natal, atuação em assessoria de imprensa, tendo ainda participado de revistas e fanzines, sendo um atuante agente cultural e fundado os blocos Burro Elétrico, Giro Geral e Cores de Krishna, além dos festivais Radhastami Bem Oriental e Piom.
Na área social fundou e presidiu a ong Casa do Bem, realizou festas históricas em Mãe Luiza como o Luau dos Amigos, sendo ainda presença sempre ativa em festivais de arte e movimentos em geral.
Sábado, ao comemorar seus 62 anos, Rezende avisa que a edição deste livro é limitada, sem venda, sendo por isso um evento só para convidados.
A entrega dos livros será das 19 às 22h no Sempre Rock Bar – Ponta Negra, que na oportunidade ofertará show com a banda Old Plan.
O livro que sai pela lei municipal de incentivo à cultura Programa Djalma Maranhão da Prefeitura do Natal, com apoio da Fiat Autobraz, CP2 Consultoria e Grupo L.Cirne, é impresso na Offset Editora.
Fotografando o Planet tem curadoria da produtora cultural Danielle Brito e produção visual de Alexandre Magno da Argumento Design.
Flávio Rezende revela que o livro reúne fotos coloridas, p&b e sépia de suas andanças pelo Brasil e outros países. “Não me aprisionei a um tema, nem numerei as páginas e tampouco juntei as fotos por afinidades. Sou assim, irrequieto e o livro mostra esse meu lado plural, sem normas, astral”.
Lembrem, não é um lançamento aberto, o livro tem tiragem limitada, sendo portanto, para convidados.

Serviço:
Lançamento livro Fotografando o Planet
Autor: Flávio Rezende
Local – Sempre Rock Bar – Av. Praia de Ponta Negra 9045.
Hora: 19 às 22h
Atração: banda Old Plan
Evento para convidados.
Apoio – Prefeitura do Natal – Programa Djalma Maranhão, Fiat Autobraz, Grupo L.Cirne e CP2 Consultoria.

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Trabalho de vigilância realizado na unidade teve reconhecimento do Ministério da Saúde.

A Upa Pajuçara é referência no Rio Grande do Norte como Unidade Sentinela para doenças respiratórias desde o ano de 2020, tem destaque no Ministério da Saúde e Estado pelos relevantes serviços prestados à Vigilância Epidemiológica.

Segundo a diretora do Departamento de Vigilância em Saúde, Vaneska Gadelha, o Sistema de Informação da Vigilância Epidemiológica da Gripe foi implantado pelo Ministério da Saúde desde o ano de 2000 para monitorar os dados epidemiológicos da Vigilância Sentinela de Síndrome Gripal.

A Unidade Sentinela da UPA Pajuçara funciona a cada paciente que dá entrada apresentando sintomas gripais como, febre, tosse e dor de garganta, o médico solicita exames de RT PCR com três amostras para Covid-19, Influenza e outros vírus respiratórios, na sequência, coleta o exame e leva as amostras para o laboratório da unidade para ser cadastrado no Sistema Gerenciador de Ambiente Laboratorial.

Após esse processo, o Núcleo Hospitalar de Epidemiologia da Upa Pajuçara, coleta os dados do paciente e insere nos sistemas do e-SUS e SIVEP – Gripe do Ministério da Saúde. Nessas amostras são pesquisados vários vírus como Influenza; Parainfluenza 1,2,3; Adenovírus; Vírus sincicial Respiratório e Metapneumovírus.

Já as notificações realizadas pelo Núcleo Hospitalar são encaminhadas ao  DVS/Natal que compila as informações e realiza os Boletins Epidemiológicos para ampla divulgação.

“Desse trabalho realizado na UPA Pajuçara, coordenado pelo Professor Alexandre Bezerra Silva/ SMS/Natal, saem amostras de novos vírus que circulam em Natal e no RN, que servem para a implantação das futuras vacinas fabricadas a cada ano”, informou Vaneska.

Inicialmente eram exigidos pelo Ministério da Saúde apenas cinco coletas de Swab nasal por semana epidemiológica, a partir de 2023, para atingir a meta é preconizado 20 coletas de Swabs nasais a cada semana.

A UPA Pajuçara recebeu no ano de 2022 a Menção Honrosa do Ministério da Saúde pelo reconhecimento e préstimos realizados dentro do município e da Vigilância Epidemiológica de Natal, realizado durante a pandemia, pela excelência na coleta de dados epidemiológicos sobre doenças respiratórias. E também o reconhecimento pela Vigilância Epidemiológica do Estado do RN, pelos relevantes serviços prestados nessa área.

A Rede Sentinela é composta por unidades de saúde que identificam, investigam e notificam, quando confirmados, os casos de doenças, agravos e ou acidentes relacionados ao trabalho.

O Sistema de Informação da Vigilância Epidemiológica da Gripe (SIVEP-Gripe) foi implantado, pelo Ministério da Saúde (MS), desde o ano de 2000 para monitorar os dados epidemiológicos da Vigilância Sentinela de Síndrome Gripal.

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Crédito Manoel Barbosa / SME.

Estudantes da Escola Municipal Professora Maria Cristina Osório Tavares participam de um experimento denominado “Câmara Escura”, que é uma popular demonstração de óptica realizada pela primeira vez na Idade Média, sendo um dos artifícios que possibilitou a criação da fotografia como é conhecida na atualidade. A unidade de ensino fica localizada no bairro de Felipe Camarão, zona Oeste.

A professora de Artes, Carla Mariane Dantas, ressalta que o experimento está dentro do conteúdo maior de fotografia. “Começamos estudando como é feita a imagem, como é construída essa imagem. Utilizamos a câmara escura para as crianças conhecerem, sentirem, como essa imagem é feita, então eles vão, tem uma caixa, a gente faz um orifício, por dentro ela é toda preta e tem uma parte branca, que é onde a imagem vai ser projetada. As crianças colocam essa caixa na cabeça, e só entra a luz por um pequeno orifício e eles vão no pátio, na área aberta da escola, em um dia bem iluminado, onde podem ver as imagens, tanto das árvores, como dos outros colegas e percebem que a imagem se forma de maneira invertida. É uma comprovação prática do que a gente vê na sala de aula, do funcionamento do nosso olho humano e  da atual câmera fotográfica”, explicou.

A estudante do 5º ano, Maria Eduarda Macedo da Silva, de 11 anos, relatou que achou o experimento bem legal. “Estamos aprendendo sobre as fotografias e câmeras. Já estudamos duas câmeras antigas e umas fotos que foram tiradas. Eu achei muito interessante a bobina, ao invés de ser o cartão de memória que usamos hoje em dia. É uma câmera bem diferente das que usamos atualmente. Eu achei muito legal. Eu amo tirar fotos, acho muito interessante essa temática da fotografia. Também já aprendemos sobre ângulos. A câmara escura também é muito interessante”, disse.

Quem também elogiou a atividade foi a estudante do 5º ano, Ana Beatriz Elói Silva, de 10 anos. “Eu achei produtivo, gostei da câmara escura e da fotografia, aprendemos sobre planos e ângulos. Eu achei super produtivo, estimulou a gente a querer testar, sentir um pouco como era naqueles tempos. Gosto desse universo da fotografia, também tiro várias fotos de maneiras diferentes, tipo de baixo para cima, de cima para baixo, eu acho bom também”.

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Crédito João Gilberto/Assembleia Legislativa RN.

O deputado estadual Neilton Diógenes (PL), comentou na sessão desta terça-feira (11), na Assembleia Legislativa, sobre a estudante de Severiano Melo, Alicia Neianny, que apresentou uma pesquisa nos Estados Unidos, para fabricação de um bio-inseticida, que, pela aceitação, poderá revolucionar o mercado do agronegócio. Como resultado, a estudante ganhou uma bolsa para dar continuidade ao projeto.

“Alicia nos procurou tempos atrás para conseguirmos viabilizar a viagem dela e dos professores orientadores para o congresso realizado em Nova York”, disse o parlamentar, ressaltando a importância de apoiar a educação. “O projeto poderá se tornar referência não só para o Rio Grande do Norte, mas para o mundo”, afirmou Neilton, que no horário das lideranças também reforçou o apoio à luta pela liberação da licença do Idema para obras de engorda da praia de Ponta Negra; e ao projeto de drenagem do Porto de Natal para aumentar o canal de 10 para 12 metros e permitir a entrada de maiores embarcações.

O deputado Luiz Eduardo (SDD) relatou o ato público realizado no domingo em Ponta Negra, como forma de cobrança ao Idema para liberar a licença que vai garantir as obras de enrocamento e engorda da praia de Ponta Negra. “Ponta Negra é referência para o turismo do Rio Grande do Norte”, disse o deputado, ressaltando que o bairro é conhecido pelo grande número de hotéis, bares e restaurantes. Segundo o parlamentar, o movimento deu resultado e o Idema garantiu liberar, em até 20 dias, a licença prévia, que ainda não permitirá a realização de obras, mas libera para que o Município utilize os recursos já garantidos na conclusão dos projetos.

Segundo o deputado Luiz Eduardo, que depois do ato público discutiu o tema em reunião na Assembleia Legislativa, ficou definido que a Prefeitura poderá executar obras de enrocamento com blocos de cimento para proteger ‘emergencialmente’ o Morro do Careca, enquanto as obras de engorda não são executadas.

Último a discursar no horário de lideranças, o deputado Ubaldo Fernandes (PSDB) emitiu apoio aos funcionários do Detran que estão em greve e se prontificou a intermediar os contatos junto ao Governo. E comentou também sobre o Porto de Natal. “O Porto enfrenta sérios problemas”, citou Ubaldo, que ressaltou a importância do apoio da bancada federal para a destinação de recursos federais por meio de emendas. Ubaldo Fernandes ainda comentou sobre a violência nos estádios chamando atenção para a luta pela Paz, para permitir que os torcedores possam assistir aos jogos com segurança. “Não é bom que os clubes não tenham torcida”, encerrou o deputado Ubaldo.

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Crédito Eduardo Maia/Assembleia Legislativa RN.

A Assembleia Legislativa do RN promoveu audiência pública, na tarde desta segunda-feira (10), para debater a necessidade da humanização do luto parental nos hospitais públicos e privados do Rio Grande do Norte. Proposto por Cristiane Dantas (SDD), o encontro contou com representantes das secretarias estadual e municipal de Saúde, médicos, assistentes sociais, enfermeiros, profissionais da Universidade Federal do Rio Grande do Norte e membros de entidades ligadas ao assunto.

“Um sofrimento não reconhecido. Por muitas vezes assim pode ser visto o luto parental, o contexto em que os pais perdem seus filhos. Pela lei da natureza, é a inversão da ordem, pois é desolador ver partir quem se desejou e esperou para nascer. Trazer esse tema ao debate se insere dentro de um movimento que tem crescido Brasil afora e que deve ser abordado pelo viés da sensibilidade, da empatia e, como centralizamos, pelo olhar da humanização perante essas famílias que atravessam esse acontecimento devastador e que traz grandes impactos psicológicos para os pais”, iniciou a parlamentar.

Segundo a deputada, existem diferentes formas e reação ao luto pela perda de um filho, e uma das situações não reconhecidas socialmente é quando o luto ocorre por uma perda gestacional ou infantil. E a nossa preocupação maior ao propor esta audiência pública é que nem todas as unidades de Saúde, hospitais e maternidades estão preparados ou capacitaram seus profissionais para acolher pais enlutados, enquanto a maioria de outros casais celebra a chegada de um filho.

Ainda de acordo com Cristiane Dantas, após participar de uma reunião tratando do assunto na Maternidade Escola Januário Cicco, ano passado, ela e sua equipe elaboraram uma legislação acerca do tema.

“Após esse diálogo, surgiu a Lei nº 11.357/2023, sancionada em janeiro deste ano, que determina aos hospitais públicos e privados a obrigação de adotarem procedimentos relacionados à humanização do luto materno e parental, além de protocolos visando a formação, o autocuidado e a atualização dos profissionais de Saúde. Entre os procedimentos dessa legislação, elencam-se a necessidade de assistência psicológica para os pais, a destinação de leito separado das demais parturientes e o alinhamento da comunicação entre toda a rede de acompanhamento da mãe, para evitar constrangimentos a respeito da evolução do bebê”, detalhou.

Finalizando seu discurso, a deputada destacou que um dos grandes objetivos do debate é dar publicidade à citada lei estadual, para que os hospitais, maternidades e unidades de Saúde se capacitem, prestando um atendimento, de fato, humanizado para os casos de luto parental, acrescentando que “a audiência acontece dentro de uma campanha que a cada ano se expande para o conhecimento da sociedade, que é o Julho Âmbar, mês de conscientização do luto parental”.

Psicóloga da Maternidade Escola Januário Cicco (MEJC/UFRN), Caroline Lemos começou sua fala agradecendo a todos pela sensibilidade e acolhimento.

“Este é um tema tão importante para inúmeras famílias. E a gente pode fazer muito com coisas simples, com pequenas mudanças. O luto, embora seja tão certo de que vai acontecer, é um tema do qual fugimos. E no enlutamento parental essa dificuldade se acentua. Esse processo é a tentativa de adaptação para viver no mundo sem aquela pessoa que amamos e que sempre estava conosco nos momentos mais importantes”, explicou.

A respeito do processo de luto e suas fases, Caroline Lemos disse que os sentimentos vão mudando ao longo do tempo. “Tem certas situações e vivências que facilitam e/ou dificultam o enfrentamento do luto. E, nesse processo, nós não vamos conseguir eliminar a tristeza da pessoa. Além disso, a forma como se aprende a viver o luto no contexto familiar, com os amigos, no ambiente de trabalho, enfim, vai facilitar ou dificultar a forma como se vivencia esse processo”, detalhou.

Em seguida, a psicóloga falou sobre os impactos na saúde mental de quem vive o luto parental. “Dentre as repercussões do enlutamento, quando ele não é bem cuidado, existem os sintomas depressivos, a ansiedade, os transtornos de estresse pós-traumático, a ideação suicida, o pânico, as fobias, os comportamentos autodestrutivos, o uso abusivo de álcool e drogas”, disse, complementando que ainda há as consequências físicas, como o risco aumentado para doenças cardiovasculares, o isolamento social e o afastamento do mercado de trabalho.

“Percebam que os efeitos são para além do que a gente imagina. E muitos dizem para as pessoas seguirem em frente ou olharem o lado bom da vida, mas seus corações estão dilacerados. Daí, os enlutados se sentem pressionados ou exigidos a seguir em frente. Por isso, é necessário compreender melhor o processo, para que possamos tratar a situação com uma maior humanização”, frisou.

A profissional de saúde mental elencou também os fatores que dificultam o processo de luto, a exemplo do tipo de morte e da ausência de uma rede de apoio; bem como as situações que ajudam as pessoas a lidarem com a perda, como a possibilidade de experienciar a despedida e os rituais funerais.

Ao final do seu pronunciamento, a psicóloga falou sobre o trabalho que realiza na MJEC, chamado “Projeto com amor: apoio à perda gestacional e neonatal”, o qual funciona desde 2016 e tem o objetivo de promover o cuidado integral à mulher diante da perda gestacional ou neonatal, através do acolhimento humanizado do processo de enlutamento.

Dando continuidade aos discursos, Fernanda Braga, fundadora do grupo “Picadinhas do Amor”, que atua no Estado há seis anos, disse que a equipe surgiu da união de mulheres com Trombofilia que sentiam a necessidade de partilhar suas dores e dificuldades.

“A gente ouvia dos médicos que precisava perder o bebê mais de uma vez para ser investigada. E a partir dessas dores a gente se uniu para tentar trazer à sociedade e aos profissionais um pouco das nossas necessidades. Para a nossa surpresa, hoje o nosso Instagram tem mais de 8 mil seguidores, geralmente mulheres em busca de informações, não apenas do RN, mas de todo o Brasil”, contou.

Segundo a fundadora do grupo, a orientação é voluntária e gratuita, sem qualquer financiamento público. Ela explicou ainda que o maior problema enfrentado pelos pais enlutados é a falta de acolhimento na perda.

“Diante desse cenário, a gente precisava fazer alguma coisa. Eu me senti na obrigação de procurar e achei a ‘ONG Amada Helena’, que atua há mais de dez anos no Rio Grande do Sul. Mas tudo ainda é muito novo. Quase ninguém ouviu falar no ‘Julho Âmbar’. A lei só existe aqui no RN e no RS. Porém, é um movimento muito importante. Eu, por exemplo, que perdi dois filhos, se alguém me perguntasse naquele momento o que eu queria, eu diria: ‘Não sei… Eu quero meu filho… Quero ouvir novamente os batimentos cardíacos dele’. Então, a importância de se ter profissionais habilitados para nos acolher nesse momento é inexplicável”, finalizou, emocionada.

Para a ginecologista, obstetra e especialista em infertilidade, Kyvia Mota, a reação à dor é algo particular.

“Algumas pacientes lidam bem com isso, outras desmoronam. Então, é muito individual e varia de acordo com o número de perdas. Eu já tive paciente com 13 perdas gestacionais. Naquela época não se conhecia ainda a Trombofilia, a gente só desconfiava que existia alguma coisa. E, nessa paciente, nós conseguimos que a gestação fosse adiante fazendo heparina. Ela já tinha me dito que queria interromper a gravidez, mas depois de muita conversa decidiu investir, e hoje as meninas estão bem, graças a Deus, já estão terminando a faculdade”, relatou.

De acordo com a médica, não se deve comparar situações de pacientes diferentes, pois cada caso é único.

“Mas o conhecimento da causa da perda ajuda muito as mulheres a aceitarem o acontecimento. Sabe-se hoje que 80 ou 90% das perdas gestacionais precoces têm causa genética. Então, quando a mulher toma conhecimento disso, ela pensa que a natureza a protegeu de ter um bebê com problemas genéticos, e isso facilita muito a sua compreensão. Mas quando é Trombofilia, já é bem diferente. Mesmo tratando, algumas continuam tendo perdas e seguem sofrendo, porque é uma doença que ainda conhecemos pouco”, detalhou a ginecologista e obstetra.

Kyvia Mota relatou ainda que, no início da sua carreira, sentiu-se incomodada com a falta de humanização do seu primeiro local de trabalho.

“Eu fiz residência na maternidade modelo e, quando eu cheguei aqui em Natal, fiquei muito impactada com a superlotação e a falta de humanização do lugar onde eu fui trabalhar. Eu pensava: ‘como pode uma mulher que acabou de perder o bebê ser colocada no mesmo quarto de uma que está amamentando e festejando a chegada do seu filho?’. Isso é muito dolorido, e eu nunca entendi como não separavam essas mulheres. Mas as minhas pacientes eu levava para outro local do hospital”, enfatizou.

Técnica da Rede de Atenção Materna e Infantil da Secretaria Estadual de Saúde, Ane Caroline Sobral externou as medidas pensadas pela sua equipe a fim de efetivar a nova legislação no Estado.

“Nós temos um grupo com todos os diretores de maternidades da rede de referência e nos encontramos bimestralmente. A nossa proposta é criar um protocolo estadual para padronizar os processos. Eu queria frisar aqui que a equipe da MJEC é muito parceira da gente e sempre colabora na construção desses protocolos. Nós sempre acreditamos que o melhor é construir esses procedimentos em conjunto, dentro das nossas possibilidades. Portanto, o principal objetivo é montar esses protocolos, orientar o acesso aos serviços e analisar como podemos ajudar a implementar esse olhar mais humano em toda a rede”, destacou.

Em seguida, a psicóloga do Centro de Referência em Luto da Secretaria Municipal de Saúde de Natal, Milena Câmara, desabafou que vem lutando por espaços de discussão como o de hoje há mais de 23 anos.

“Eu fico muito feliz por estarmos aqui hoje debatendo um tema tão importante e necessário, porém ainda muito desvalorizado pela sociedade de um modo geral. E essa mudança humanizada é necessária para todos, não apenas para os profissionais de Saúde. Isso porque a dificuldade de validação da perda e de um olhar cuidadoso com o luto muitas vezes começa ao nosso lado, com um companheiro, uma mãe, um amigo. Eles muitas vezes dizem que a gente tem que ser forte e seguir, mas não é exatamente essa a ajuda que precisamos naquele momento difícil”, explicou.

Segundo a representante municipal, o mundo interno da pessoa enlutada desaba, enquanto o mundo externo continua exigindo que ela siga com suas atividades normalmente.

“Não é simples, só sabe quem vive, é uma dor muito subjetiva. Pensando nisso, eu fiz um projeto para criar um centro de referência em luto em Natal, no ano de 2016. Recentemente, em 2022, eu consegui implantá-lo. O objetivo é que as pessoas enlutadas não fiquem correndo de um lado para o outro sem receber assistência. Nós consideramos, reconhecemos, respeitamos a sua dor, entendendo que é preciso um olhar especializado. Portanto, o centro hoje é uma realidade e funciona na Unidade Básica de Candelária, na Atenção Primária, e a nossa proposta é que possamos cuidar desses enlutados para que eles não adoeçam”, detalhou a psicóloga.

De acordo com Flávio Fontes, coordenador do curso de Psicologia da UFRN, no município de Santa Cruz, tudo que ele ouviu no debate reflete bastante o seu dia a dia.

“Tenho atuado no curso desde 2017 e trabalho de juntamente com o Hospital Maternidade Ana Bezerra. Nesse contato, eu fui me aproximando cada vez mais das temáticas da Psicologia Perinatal. E tudo que nós ouvimos hoje, de maneira tão emocionante, ressaltando o quão doloroso pode ser o momento da perda, nos sensibiliza bastante e reflete muito as nossas atividades diárias”, disse.

O coordenador contou ainda que se recordou de uma pesquisa que leu anos atrás em que se entrevistava profissionais de Saúde a respeito da temática.

“Uma das entrevistadas dizia: ‘a gente não fala morte, e sim, óbito’. E isso ficou marcado para mim, porque quando se fala em óbito, é algo muito impessoal e distante. Então, é importante percebermos que, para o outro, trata-se sempre de uma perda pessoal. Ainda que para o profissional aquela situação seja também um óbito, é preciso lembrar que para o outro é uma filha ou filho, não somente uma estatística. Por isso, eu acho importantíssimo que esse assunto seja trabalhado nos cursos de Saúde e sinto que ainda temos muito a percorrer”, finalizou.

Ao final da audiência, a deputada reforçou que o propósito do debate era divulgar a existência da Lei 11.357/2023, para que se somem todos os protocolos, conselhos, entidades, secretarias e grupos de apoio em prol da causa.

Ela ainda pediu a todas as maternidades, tanto públicas quanto privadas, que já comecem a implementar a referida lei no que for possível, sem esperar o Poder Público, “pois muitas ações são simples e podem ser feitas desde já, só dependem dos gestores”, concluiu a parlamentar.